Navegando por Assunto "Vitamina D"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes normotensos com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-26) QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma endocrinopatia associada a alto risco cardiovascular (CV). A deficiência de vitamina D (VD) foi relacionada ao desenvolvimento de diversas doenças sistêmicas, em função da presença de receptores de vitamina D (VDR) em variados tecidos, incluindo músculo liso vascular, endotélio, cardiomiócitos e células justa-glomerulares. Alguns estudos sugerem uma relação inversa entre níveis VD e valores pressóricos. Médias de pressão arterial (PA) maiores em pessoas deficientes em VD foram observadas. Adicionalmente, sugere-se que o complexo VD - VDR possa atuar como um fator de regulação negativo sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona, no aparelho justa-glomerular em diabéticos, podendo exercer efeitos positivos sobre o comportamento da pressão arterial. Desse modo, nosso estudo visou a avaliar o efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre o comportamento da pressão arterial em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos. Realizamos um estudo prospectivo e intervencionista em 35 pacientes com DM1. Aqueles que tinham níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização ambulatorial de pressão arterial por 24 horas (24h-MAPA), HbA1c, creatinina, lipídios e PCRus (proteína C reativa ultrassensível) no basal e após 12 semanas. Houve uma redução marcante nas pressões arteriais sistólica e diastólica matutinas ao final do estudo (117 ± 14 vs 112±14, p<0,05; 74±9 vs 70±10 mmHg, p<0,05, respectivamente), sem alterações em outras variáveis pressóricas. Observou-se também correlação entre o nível de vitamina D pós-suplementação e a PA diastólica matutina (r= -0,4; p <0,05). Nosso estudo sugerr uma associação entre a suplementação de altas doses de VD e redução da PA matutina em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 normotensos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito da suplementação de altas doses de vitamina D sobre a neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) SILVA, Lilian de Souza d’Albuquerque; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), associada ao diabetes mellitus (DM), apesar de ser uma condição subclínica, é um importante fator de morbimortalidade nesses pacientes. No diabetes mellitus tipo 1 (DM1) a NAC é tão alarmante que deve ser rastreada após os cinco primeiros anos de doença, entretanto, poucas medidas terapêuticas são recomendadas nas diretrizes internacionais sobre o assunto. Alguns autores têm avaliado o uso de drogas que possam interferir na história natural da doença e, por conseguinte melhorar a evolução do paciente e reduzir a mortalidade relacionada a esta complicação. A vitamina D aparece como um recurso promissor e de baixo custo. O objetivo de nosso estudo foi avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D (VD) sobre a NAC em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, intervencionista, no qual 17 pacientes com diagnóstico de DM1 e NAC foram incluídos. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Dosagem sérica de VD e testes de NAC foram realizados antes e após 12 semanas de tratamento. Houve melhora dos parâmetros relacionados à variabilidade da frequência cardíaca (FC) de repouso, quais sejam: LF (1.9 ± 0.4 vs 2.2 ± 0.7 seg; p=0.05), TP (2.5 ± 0.3 vs 2.7 ± 0.5 seg; p<0.05), RRmax (0.8 ± 0.09 vs 0.9 ± 0.23 seg; p<0.05), RRNN (0.72 ± 0.09 vs 0.76 ± 0.09 seg; p<0.05) e SDNN (0,015 ± 0,005 vs 0,026 ± 0,018 seg; p<0.05). Adicionalmente, foi demonstrado que a variação do nível sérico de VD correlacionou-se tanto com o HF (%) final (pós-tratamento) quanto com a relação LF/HF (r=0,57; p<0,05). Nosso estudo piloto é o primeiro a sugerir uma forte associação entre a suplementação com altas doses de vitamina D e a melhora da neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes DM1. Isso ocorreu sem que houvesse variação na HbA1C, níveis pressóricos, lípides e doses de insulina utilizadas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2018-12-10) MELO, Franciane Trindade Cunha de; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306Embora o controle glicêmico intensivo do Diabetes Mellitus (DM) com insulina tenha reduzido a incidência de complicações microvasculares e macrovasculares, a maioria dos pacientes ainda desenvolve essas injúrias com elevada morbimortalidade. Tem sido sugerido que baixos níveis de vitamina D (VD) podem estar associados com desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) e controle glicêmico precário. Como potencial terapêutico, a utilização de VD em pacientes com DM1 tem apresentado resultados controversos no que diz respeito à redução dos níveis de glicose. O objetivo deste estudo é analisar os efeitos da suplementação de altas doses de vitamina D no controle glicêmico de pacientes com DM1, avaliado através dos níveis da hemoglobina glicada (HbA1c). Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, com duração de 12 semanas, incluindo 52 pacientes portadores de DM1, os quais foram suplementados com altas doses de colecalciferol. A dose utilizada dessa vitamina foi de acordo com o valor sérico da VD do participante. Pacientes com níveis de VD inferiores a 30 ng/mL, receberam 10.000 UI/ dia, e quando de 30 a 60 ng/mL, utilizaram 4.000 UI/dia. Os níveis de VD e HbA1c foram avaliados antes e após 3 meses de suplementação dessa vitamina. Quando analisamos o total de pacientes (N= 52), não houve melhora do controle glicêmico avaliado pela HbA1c. Para melhor estudar os efeitos da VD sobre a HbA1c, os pacientes foram divididos em 3 grupos de acordo com a variação da HbA1c: aqueles cuja HbA1c reduziu ≥ 0,5% (grupo 1, N= 13); aqueles sem variação na HbA1c (grupo 2, N= 19) e aqueles com aumento ≥ 0,5% na HbA1c (grupo 3, N= 20). Houve diminuição da HbA1c apenas em um grupo específico (N= 13). Adicionalmente, não ocorreu redução nas necessidades das insulinas basais, prandiais e nem na dose total, após os três meses da suplementação com VD. Assim, nossos dados sugerem que não haja benefício adicional da suplementação de VD na otimização do controle glicêmico avaliado pela HbA1c em pacientes com DM1.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Influência da suplementação de vitamina D na variabilidade glicêmica em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2016-01-27) FELÍCIO, Karem Mileo; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863Dados recentes têm sugerido que a variabilidade glicêmica (VG) poderia ser um fator independente do controle glicêmico (CG) avaliado pela hemoglobina glicada (HbA1c), para complicações do diabetes. A VG é a avaliação das flutuações diárias da glicose quantificadas através de cálculos numéricos específicos. A suplementação de vitamina D (VD), nos poucos estudos com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), tem demonstrado resultados controversos sobre o CG e não há dados sobre uma possível ação desta vitamina na VG nestes pacientes. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da suplementação de VD na VG em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, controlado em 22 pacientes com DM1 que receberam 4.000 ou 10.000 UI/dia de colecalciferol por 12 semanas, de acordo com seus níveis prévios de VD. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) com análise de 41.000 glicemias, avaliação dos níveis de VD e HbA1c antes e após o tratamento. Quando comparados os períodos pré e pós-tratamento não houve diferença em nenhuma das variáveis, exceto a melhora esperada nos níveis e no status de VD (26,1 ± 9,0 vs. 44,4 ± 24,7 ng/mL; p<0,01 e 1,00 ± 0,76 vs. 0,36 ± 0,66; p<0,01), respectivamente. Foram encontradas correlações entre a variação percentual (Δ) do desvio padrão da glicemia (DPG), calculada a partir do SMCG, com o Δ da insulina basal (r= 0,6; p<0,01) e com o Δ da insulina total (r= 0,6; p<0,01). Encontramos, adicionalmente, correlações entre o status de VD com o Δinsulina prandial (r= 0,5; p<0,05) e com o Δinsulina total (r= 0,4; p<0,05), indicando que quanto melhor o status de VD ao final do estudo, menor a necessidade de insulina durante o tratamento. Para estudar melhor a VG, os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que melhoraram (grupo 1, N= 12 (55%)) e aqueles que pioraram a VG (grupo 2, N= 10 (45%)) avaliada pelo ΔDPG. Os pacientes do grupo 1, quando comparados ao grupo 2, apresentaram menores necessidades de insulina (Δinsulina basal= -8,0 vs. 6,3%; p<0,05) e menor frequência de hipoglicemias ao final do tratamento (12/44 (27%) vs. 21/33 (64%) hipoglicemias/ dias verificados; p<0,01). Nossos dados sugerem que a suplementação de VD em pacientes com DM1 poderia levar a uma melhora na variabilidade glicêmica associada a uma redução na necessidade de insulina em mais de 50% desses pacientes. A melhora da variabilidade glicêmica foi fortemente associada a uma redução na frequência de hipoglicemia. Entretanto, não foi possível demonstrar um efeito benéfico dessa vitamina sobre o controle glicêmico avaliado pela HbA1c.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vitamina D e nefropatia em pacientes com diabetes Mellitus tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2015-10-06) LUZ, Rafael Mendonça; YAMADA, Elizabeth Sumi; http://lattes.cnpq.br/7240314827308306; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) resulta da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, podendo evoluir com complicações renais. Tanto fatores genéticos como ambientais estão envolvidos na patogenia do DM1, e a deficiência de vitamina D surge como uma candidata dentre os fatores de risco para desenvolvimento tanto do diabetes, quanto da nefropatia diabética. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D, com a presença e o grau de nefropatia diabética em pacientes com DM1. Adicionalmente, nosso estudo visou estabelecer a prevalência de hipovitaminose D em controles da nossa região, e determinar se esta difere dos pacientes com DM1. Realizou-se um estudo transversal, entre novembro de 2013 e dezembro de 2014, no qual foram analisados os níveis de 25-hidroxivitama D ou calcidiol [25(OH)D] e albuminúria em 37 pacientes com DM1 e níveis de creatinina normais, e em 36 indivíduos controles. Os pacientes com DM1 e hipovitaminose D apresentaram níveis de albuminúria mais elevados quando comparados com aqueles com níveis normais de vitamina D (log10 albuminúria = 1,92 versus 1,44; p < 0,05). Quando separamos o grupo com DM1 de acordo com o estágio da nefropatia diabética em pacientes com normoalbuminúria, microalbuminúria e macroalbuminúria, encontramos níveis menores de 25(OH)D nos últimos, quando comparados aos dois primeiros (26,7 ± 6,2; 24,8 ± 7 e 15,9 ± 7,6 ng/mL; p < 0,05, respectivamente). Ainda no grupo com DM1, encontramos correlações entre os níveis de vitamina D com os níveis de albuminúria e com os estágios de nefropatia diabética (r = -0,5; p < 0,01 e r = -0,4; p < 0,05, respectivamente). Adicionalmente, a prevalência de hipovitaminose D entre os indivíduos controles foi bastante elevada (78%), e não houve diferença em relação aos pacientes com DM1, cuja prevalência foi de 73%. Os pacientes com DM1, quando comparados ao grupo controle, também não apresentaram diferença entre os níveis médios de 25(OH)D (24,2 ± 7,4 versus 25,8 ± 11,2 ng/mL, NS). Nossos dados sugerem uma associação entre níveis reduzidos de vitamina D e a presença e gravidade da nefropatia diabética. Adicionalmente, os pacientes com diabetes mellitus tipo 1, quando comparados aos indivíduos controles normais em nossa região, não diferiram nos níveis médios e no status dos níveis de 25(OH)D.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vitamina D, qualidade de vida e alto risco de depressão em indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2 e Doença Renal Diabética: um estudo transversal(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) REIS, Melissa de Sá Oliveira dos; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A Depressão Clínica é altamente prevalente em pacientes que vivem com Doença Renal Diabética (DRD) e Diabetes Mellitus 2 (DM2) e está relacionada à alta morbidade e mortalidade, além disso a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) é também potencialmente impactada nesses pacientes. A deficiência de Vitamina D (VD) tem sido associada a depressão e pior QVRS em pacientes com DRD. Esse estudo tem como objetivo investigar a associação entre níveis de vitamina D, QVRS e depressão em pacientes com DRD que não estejam recebendo tratamento dialítico. Para tal, este foi um estudo transversal, que incluiu 51 pacientes com DM2 e DRD, não dialíticos e com albuminúria severamente elevada, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Para medir os sintomas depressivos (SD) utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e a QVRS foi analisada pelo instrumento EQ-5D-5L. Adicionalmente, a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular foi calculada pelo CKD-EPI Refit. Resultado: A prevalência de depressão foi de 46,9% e foi associada fortemente aos níveis de qualidade de vida avaliada pelo EQ-5D. Impactando tanto os domínios quanto os índices de utilidade (Domínio “Dor e mal estar” 0,7±0,8 vs 1,1±0,8, p<0,05; Índice de utilidade “Estados Unidos” 0,89[0,78-1] vs 0,71[0,60-0,84], p<0,05). A pior qualidade de vida foi associada inclusive com a severidade da depressão. No que diz respeito a VD, esta impactou diretamente a QVRS, porém não foi encontrada associação direta entre VD e depressão. Os modelos com regressão logística simples mostraram que pacientes com neuropatia periférica (NP) tinham um risco seis vezes maior de apresentar depressão (OR 6,56, R²=0,12, p<0,05). Adicionalmente, a duração do DM2 também foi importante, com cada ano de doença aumentando em 12% o risco de depressão (OR 1,135, R²=0,18, p<0,05). Os dados sugeriram que a depressão tem alta prevalência em pacientes com DM2 e DRD e está fortemente associada com baixos níveis de QVRS. A VD impactou a qualidade de vida, mas não foi diretamente associada a prevalência e severidade de depressão.
