Navegando por Assunto "miRNA"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Acesso aberto (Open Access) Biologia molecular aplicada à hanseníase: estudo de parâmetros genéticos e epigenéticos em uma amostra do estado do Pará(Universidade Federal do Pará, 2016-09-02) PINTO, Pablo Diego do Carmo; SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos; http://lattes.cnpq.br/3899534338451625A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae e os indivíduos acometidos pela hanseníase podem ser classificados, em Paucibacilares e Multibacilares. Alternativamente, segundo Ridley-Jopling (1966), com base em critérios clínicos e imuno-hitológicos em outros dois pólos: (i) o pólo Tuberculóide (TT); e (ii) pólo Lepromatoso (LL), e seus intermediários. Independente de sua classificação, este espectro parecer ser inflluenciado por moléculas moduladoras da resposta imune, como os genes que codificam estes mediadores, e por um grupo de pequenos RNAs (microRNAs) que são responsáveis pela regulação destes genes, portanto essas investigações podem adensar o conhecimento sobre o mecanismo de resposta ao processo infecsioso, assim como possibilitar a identificação de novos biomarcadores no auxilio ao diagnóstico da hanseníase. O objetivo foi investigar oito polimorfismos do tipo INDEL nos genes CYP19A1, NFKβ1, IL1α, CASP8, UGT1A1, PAR1, CYP2E1, e IL4, para identificar possíveis marcadores de susceptibilidade e a influência da ancestria genética neste risco, além disso foi realizado o primeiro miRnoma da hanseníase por sequenciamento massivo em plataforma de alto desempenho, afim de elucidar o perfil epigenético presente na hanseníase. Nosso estudo revelou que os genes NFΚβ1, CASP8, PAR1 e IL4, são potenciais marcadores de susceptibilidade para a hanseníase, enquanto que NFΚβ1, CASP8, PAR1 e CYP19A1 são potenciais marcadores da forma clínica multibacilar. Adicionalmente, a análise da ancestralidade genômica mostrou que a contribuição Européia elevou o risco ao desenvolvimento da doença, enquanto a contribuição Africana aumentou proteção. No que diz respeito a análise diferencial do perfil de expressão dos microRNAs de pacientes com hanseníase, por meio da análise de biopsias de pele, revelaram-se 67 miRNAs diferencialmente expressos, dos quais 43 apresentavam um padrão de expressão downregulated e 24 upregulated. Quando analisamos amostras de sangue desses mesmos pacientes, observaram-se 10 miRNAs diferencialmente expressos, dos quais 9 com padrão de expressão downregulated e 1 upregulated. Os alvos pesquisados, em análise in silico, a partir desses resultados sugeriu os genes (IL1β, IL6, IL8, IL12, TLR2, TLR4, IL17RB, IFNGR1, TGFBR1, NFκβ, família SMAD, STAT3, CASP8, CYP19A1, BCL-2, entre outros) como envolvidos na patologia da hanseníase. Por fim, monstrou-se pela primeira vez o perfil de microRNAs em genome wide da Hanseníase.Tese Acesso aberto (Open Access) Perfil de expressão de microRNAs no câncer oral(Universidade Federal do Pará, 2016-03-11) LOPES, Camile de Barros; SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos; http://lattes.cnpq.br/3899534338451625O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) é uma doençaa mutifatorial que envolve fatores genéticos, epigenéticos e ambientais. Caracteriza-se por um padrão de crescimento agressivo, altamente metastático e elevadas taxas de mortalidade. Apesar dos avanços da tecnologia nos tratamentos cirúrgicos, rádio e quimioterápicos, a taxa de sobrevivência de cinco anos não houve melhora significativa nos últimos anos. Através da regulação da expressão de genes alvos, os microRNAs desempenham papel importante na iniciação e progressão em cânceres humano, consequentemente, são uma ferramenta promissora para investigação de biomarcadores de identificação de risco, prognóstico e alvos terapêuticos. Com objetivo de investigar o perfil de expressão dos miRNAs no cancêr gástrico, dez tecidos de CCEO foram caracterizados a partir de dados gerados de sequenciamento de alto desempenho. Além disso, por qRT-PCR avaliamos o tecido adjacente ao CCEO para quatro miRNAs. Os resultados mostraram 17 miRNAs diferecialmente expressos, os quais foram capazes de discriminar o tecido CCEO do sem câncer. Dentre esses, encontramos sete novos miRNAs (hsa-let-7c, hsa-miR-10a, hsa-miR- 199a, hsa-miR-381, hsa-miR-501, hsa-miR-654 e hsa-miR-941), os quais ainda não estão descritos na literatura suas participações no CCEO. Adicionalmente, verificamos que os quatro miRNAs hsa-miR-221, hsa-miR-21, hsa-miR-135b e hsa-miR-29c foram hiperexpressos no tecido adjacente, confirmando o efeito de campo de câncerização. Os resultados revelaram que esses miRNAs são potenciais biomarcadores de ocorrencia no CCEO com a capacidade de identificar indivíduos com maior risco de desenvolver este câncer, e indicam sua utilidade como possíveis alvos terapêuticos.
