Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11824
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorNOGUEIRA NETO, Ignácio de Loiola Alvares-
dc.date.accessioned2019-09-24T12:04:33Z-
dc.date.available2019-09-24T12:04:33Z-
dc.date.issued2013-11-11-
dc.identifier.citationNOGUEIRA NETO, Ignácio de Loiola Alvares. Estratigrafia, análise de fácies e proveniência das unidades litoestratigráficas aflorantes na região de Presidente Figueiredo - AM, borda norte da Bacia do Amazonas. Orientador: Moacir José Buenano Macambira. Coorientador: Afonso César Rodrigues Nogueira. 2012. 127 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11824. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11824-
dc.description.abstractEsta dissertação apresenta os resultados de um estudo que envolve análise de fácies e de proveniência dos depósitos siliciclásticos de idades pré-cambriana e fanerozoica que constituem uma faixa continua de afloramentos na borda norte da Bacia do Amazonas. Nesse intervalo de tempo, essa borda da bacia foi caracterizada pela deposição de rochas sedimentares siliciclásticas que foram afetadas por variações climáticas extremas, como por exemplo, a Glaciação Siluriana. A Formação Prosperança (Grupo Purus, Proterozoico) e o Grupo Trombetas (Ordoviciano-Devoniano), representado pelas formações Nhamundá e Manacapuru, são as unidades litoestratigráficas que melhor registraram esses eventos paleoclimáticos na Bacia do Amazonas. A Formação Alter do Chão (Grupo Javari, Cretáceo) cobre as unidades anteriormente citadas. As fácies da Formação Prosperança estão todas relacionadas a ambientes flúvio–deltaicos e são compostas por arenitos, conglomerados e pelitos. Essas fácies foram agrupadas em três associações interpretadas como prodelta/lacustre, frente deltaica e planície braided. Quanto ao Grupo Trombetas, as fácies da Formação Nhamundá estão relacionadas a ambientes costeiros e são compostas por arenitos, pelitos e diamictitos. Essas fácies foram agrupadas de acordo com suas características em três associações e interpretadas como shoreface superior, shoreface inferior e glacial costeiro. As fácies da Formação Manacapuru estão relacionadas a ambientes costeiros e são compostas por intercalações de arenitos, pelitos e folhelhos. Essas fácies foram agrupadas em três associações representativas dos ambientes de fácies litorânea transicional, costa afora e transição shoreface–foreshore. O registro de vida nos depósitos siliciclásticos das formações Nhamundá e Manacapuru é caracterizado pela presença de traços fósseis e raros fósseis. Os traços fósseis são encontrados mais comumente nas fácies arenosas em ambas as formações. Fósseis são encontrados em folhelhos betuminosos e caracterizados por conchas de braquiópodes que sugerem a passagem de um ambiente anóxico para um ambiente com condições de manutenção da vida. Por fim, os depósitos cretáceos da Formação Alter do Chão registram uma sucessão formada por arenitos, conglomerados e pelitos. As litofácies foram agrupadas em duas associações interpretadas como depósitos de preenchimento de canal e como depósitos externos ao canal, depositadas em um sistema fluvial do tipo meandrante com variação de sinuosidade do canal e de carga mista (mixedload). Quanto aos seus constituintes minerais, a Formação Prosperança apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional, com índice ZTE médio de 86,6%. Em geral, os minerais possuem forma de prismas longos, arredondados e angulosos. A Formação Nhamundá apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional, com índice ZTR de 83%. Os minerais são comumente arredondados a secundariamente angulosos. A Formação Manacapuru apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional e índice ZTRE de 86,4%. Os minerais são geralmente arredondados e raramente angulosos. A Formação Alter do Chão apresenta grande abundância de minerais estáveis com índice ZTRE de 96,5%. Os minerais são geralmente angulosos e raramente arredondados. Foram também realizadas análises geocronológicas pelo método U-Pb nos grãos de zircão através de LAMC-ICP-MS na Universidade de Brasília. As idades obtidas, com o auxilio dos dados de paleocorrente e assembleia de minerais pesados, indicaram as possíveis áreas-fonte. As principais áreas-fonte dos sedimentos da Formação Prosperança provavelmente são regiões localizadas ao norte/noroeste da borda norte da Bacia do Amazonas, sendo as rochas da Província Maroni-Itacaiúnas (2,2-1,95 Ga) as prováveis fontes e a idade máxima de deposição de 1,5 Ga. Para a Formação Nhamundá, os dados sugerem uma idade máxima de deposição de cerca de 0,5 Ga e indicam idades entre 0,5 e 2,8 Ga, assim como para a Formação Manacapuru. Essas idades de deposição indicam que as principais áreas-fonte são formadas por rochas de idade neoproterozoica e mesoproterozoica. Os zircões de idade neoproterozoica podem ter sido oriundos de retrabalhamento de rochas mais antigas, mas há também a possibilidade de que a fonte dos zircões neoproterozoicos e mesoproterozoicos ser a Laurásia ou até mesmo serem oriundos dos cinturões brasiliano/pan-africanos do oeste africano. Os terrenos de idade mesoproterozoica, expostos a sudoeste do Cráton Amazônico e reunidos nas províncias geocronológicas Sunsás e Rondoniana-San Ignácio, podem ter sido a fonte dos zircões neoproterozoicos. Os dados sugerem como áreas-fonte para a Formação Alter do Chão, as regiões localizadas a norte/nordeste da borda norte da Bacia do Amazonas, sendo a Província Maroni-Itacaiúnas (2,2-1,95 Ga), considerada como a principal fonte potencial para os arenitos dessa formação. Alternativamente, existe a possibilidade desses zircões provirem do retrabalhamento de formações mais antigas como, por exemplo, a Formação Prosperança.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Júlia Barreto (jsrs@ufpa.br) on 2019-05-28T18:14:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaAnaliseFacies.pdf: 7548288 bytes, checksum: e576a44e0e1e360a600884f39c0ef878 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Hélio Braga (hmartins@ufpa.br) on 2019-09-24T12:04:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaAnaliseFacies.pdf: 7548288 bytes, checksum: e576a44e0e1e360a600884f39c0ef878 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-09-24T12:04:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstratigrafiaAnaliseFacies.pdf: 7548288 bytes, checksum: e576a44e0e1e360a600884f39c0ef878 (MD5) Previous issue date: 2013-11-11en
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectBacia do Amazonaspt_BR
dc.subjectDepósitos cretáceospt_BR
dc.subjectMinerais pesadospt_BR
dc.subjectProveniênciapt_BR
dc.titleEstratigrafia, análise de fácies e proveniência das unidades litoestratigráficas aflorantes na região de Presidente Figueiredo AM, borda norte da Bacia do Amazonas.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASpt_BR
dc.contributor.advisor1MACAMBIRA, Moacir José Buenano-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8489178778254136pt_BR
dc.contributor.advisor-co1NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8867836268820998pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6099021272144212pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação apresenta os resultados de um estudo que envolve análise de fácies e de proveniência dos depósitos siliciclásticos de idades pré-cambriana e fanerozoica que constituem uma faixa continua de afloramentos na borda norte da Bacia do Amazonas. Nesse intervalo de tempo, essa borda da bacia foi caracterizada pela deposição de rochas sedimentares siliciclásticas que foram afetadas por variações climáticas extremas, como por exemplo, a Glaciação Siluriana. A Formação Prosperança (Grupo Purus, Proterozoico) e o Grupo Trombetas (Ordoviciano-Devoniano), representado pelas formações Nhamundá e Manacapuru, são as unidades litoestratigráficas que melhor registraram esses eventos paleoclimáticos na Bacia do Amazonas. A Formação Alter do Chão (Grupo Javari, Cretáceo) cobre as unidades anteriormente citadas. As fácies da Formação Prosperança estão todas relacionadas a ambientes flúvio–deltaicos e são compostas por arenitos, conglomerados e pelitos. Essas fácies foram agrupadas em três associações interpretadas como prodelta/lacustre, frente deltaica e planície braided. Quanto ao Grupo Trombetas, as fácies da Formação Nhamundá estão relacionadas a ambientes costeiros e são compostas por arenitos, pelitos e diamictitos. Essas fácies foram agrupadas de acordo com suas características em três associações e interpretadas como shoreface superior, shoreface inferior e glacial costeiro. As fácies da Formação Manacapuru estão relacionadas a ambientes costeiros e são compostas por intercalações de arenitos, pelitos e folhelhos. Essas fácies foram agrupadas em três associações representativas dos ambientes de fácies litorânea transicional, costa afora e transição shoreface–foreshore. O registro de vida nos depósitos siliciclásticos das formações Nhamundá e Manacapuru é caracterizado pela presença de traços fósseis e raros fósseis. Os traços fósseis são encontrados mais comumente nas fácies arenosas em ambas as formações. Fósseis são encontrados em folhelhos betuminosos e caracterizados por conchas de braquiópodes que sugerem a passagem de um ambiente anóxico para um ambiente com condições de manutenção da vida. Por fim, os depósitos cretáceos da Formação Alter do Chão registram uma sucessão formada por arenitos, conglomerados e pelitos. As litofácies foram agrupadas em duas associações interpretadas como depósitos de preenchimento de canal e como depósitos externos ao canal, depositadas em um sistema fluvial do tipo meandrante com variação de sinuosidade do canal e de carga mista (mixedload). Quanto aos seus constituintes minerais, a Formação Prosperança apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional, com índice ZTE médio de 86,6%. Em geral, os minerais possuem forma de prismas longos, arredondados e angulosos. A Formação Nhamundá apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional, com índice ZTR de 83%. Os minerais são comumente arredondados a secundariamente angulosos. A Formação Manacapuru apresenta abundância de minerais estáveis, elevada maturidade composicional e índice ZTRE de 86,4%. Os minerais são geralmente arredondados e raramente angulosos. A Formação Alter do Chão apresenta grande abundância de minerais estáveis com índice ZTRE de 96,5%. Os minerais são geralmente angulosos e raramente arredondados. Foram também realizadas análises geocronológicas pelo método U-Pb nos grãos de zircão através de LAMC-ICP-MS na Universidade de Brasília. As idades obtidas, com o auxilio dos dados de paleocorrente e assembleia de minerais pesados, indicaram as possíveis áreas-fonte. As principais áreas-fonte dos sedimentos da Formação Prosperança provavelmente são regiões localizadas ao norte/noroeste da borda norte da Bacia do Amazonas, sendo as rochas da Província Maroni-Itacaiúnas (2,2-1,95 Ga) as prováveis fontes e a idade máxima de deposição de 1,5 Ga. Para a Formação Nhamundá, os dados sugerem uma idade máxima de deposição de cerca de 0,5 Ga e indicam idades entre 0,5 e 2,8 Ga, assim como para a Formação Manacapuru. Essas idades de deposição indicam que as principais áreas-fonte são formadas por rochas de idade neoproterozoica e mesoproterozoica. Os zircões de idade neoproterozoica podem ter sido oriundos de retrabalhamento de rochas mais antigas, mas há também a possibilidade de que a fonte dos zircões neoproterozoicos e mesoproterozoicos ser a Laurásia ou até mesmo serem oriundos dos cinturões brasiliano/pan-africanos do oeste africano. Os terrenos de idade mesoproterozoica, expostos a sudoeste do Cráton Amazônico e reunidos nas províncias geocronológicas Sunsás e Rondoniana-San Ignácio, podem ter sido a fonte dos zircões neoproterozoicos. Os dados sugerem como áreas-fonte para a Formação Alter do Chão, as regiões localizadas a norte/nordeste da borda norte da Bacia do Amazonas, sendo a Província Maroni-Itacaiúnas (2,2-1,95 Ga), considerada como a principal fonte potencial para os arenitos dessa formação. Alternativamente, existe a possibilidade desses zircões provirem do retrabalhamento de formações mais antigas como, por exemplo, a Formação Prosperança.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímicapt_BR
dc.subject.linhadepesquisaGEOCRONOLOGIA E GEOQUÍMICA ISOTÓPICApt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoGEOQUÍMICA E PETROLOGIApt_BR
Aparece en las colecciones: Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
Dissertacao_EstratigrafiaAnaliseFacies.pdf7,37 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons Creative Commons