Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2022-06-06

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Universidade Federal do Pará

Tipo de acesso

Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilaccess-logo

Contido em

Citação

SILVA, Giovane Silva da. Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA . Orientadora: Alda Cristina Costa da Silva. 2022. 100 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235. Acesso em:.

DOI

A presente proposta objetiva compreender as experiências comunicativas que emergem na vida dos moradores das ilhas de Abaetetuba, região Baixo Tocantins, a partir de duas questões centrais: a) a relação entre urbano e rural e; b) as práticas de violência vividas no cotidiano das ilhas. Percebe-se, assim, que a violência atravessa as fronteiras da cidade e instala-se no ambiente rural, provocando mudanças e reconstruções de significados. Ou seja, a violência que amedronta e aterroriza as grandes cidades metropolizadas (TRINDADE JUNIOR, 2005) passa a fazer parte do cotidiano dos moradores das ilhas, principalmente pelas ações dos denominados “piratas”, mediante o uso do poder, da força física ou de qualquer forma de coerção. Essa prática de violência reduz a condição de um sujeito frente ao outro. Neste sentido, a presente pesquisa concentra-se em entender: a) quais as experiências comunicativas dos moradores das ilhas na relação entre urbano e rural? e b) como a extensão da violência urbana tem transformado as sociabilidades dos moradores? Entende-se urbano e rural não como sentidos opostos, mas como ‘entrelugares’, pelo hibridismo vivido, que, ao mesmo tempo, separa e limita, distancia e aproxima, espaço de tensionamentos e estranhamentos, mas que necessita de reelaboração dos seus sentidos e significados a partir das influências sofridas. Nossas reflexões, em trabalhar as ilhas como entre-lugares ou continuum espacial (GRAZIANO, 2002), seja do ponto de vista de sua dimensão geográfica e territorial, seja na sua dimensão econômica e social, objetivam apontar as sociabilidades, em condições diferenciadas de um lá e um cá, ou seja, não relações separadas, mas experiências que são atravessadas por fenômenos sociais presentes no cotidiano da vida nas cidades urbanas, como a violência. Como aportes metodológicos, optou-se pela pesquisa qualitativa e com ela a entrevista narrativa, uma vez que essa proporciona reconstruir os processos interativos, que produzem o sentido prático da vida (JOVCHELOVITCH; BAUER, 2002). Tal método favorece a imersão nas experiências vividas pelos moradores das ilhas e, ao mesmo tempo, uma análise do sentido narrativo enunciado por esses sujeitos. Os resultados encontrados apontam que a violência mudou os modos de viver nas ilhas, interferindo nas sociabilidades e interações sociais dos moradores.

Agência de Fomento

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Citação

SILVA, Giovane Silva da. Os modos de ver e viver: a violência e as sociabilidades comunicativas dos moradores das ilhas de Abaetetuba - PA . Orientadora: Alda Cristina Costa da Silva. 2022. 100 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16235. Acesso em:.