Artigos Científicos - HUJBB/CHU/UFPA
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17066
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Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) GBA mutations p.N370S and p.L444P are associated with Parkinson's disease in patients from Northern Brazil(Universidade Federal do Pará, 2019) AMARAL, Carlos Eduardo de Melo; LOPES, Patrick Farias; FERREIRA, Juliana Cristina Cardoso; ALVES, Erik Artur Cortinhas; MONTENEGRO, Marcella Vieira Barroso; COSTA, Edmar Tavares da; YAMADA, Elizabeth Sumi; CAVALCANTE, Fernando Otávio Quaresma; SILVA, Luiz Carlos Santana daMutações no gene GBA têm sido reportadas em pacientes com doença de Parkinson (DP) em diferentes países, incluindo o Brasil. Com o objetivo de confirmar esse padrão em uma amostra de pacientes com DP provenientes do Norte brasileiro, foi conduzindo esse estudo caso-controle investigando a frequência das duas mutações mais comuns do gene GBA (c.1226A>G; p.N370S e c.1448T>C; p.L444P) em um grupo de 81 pacientes com DP e 81 controles, usando PCR-RFLP e confirmado pelo sequenciamento direto de produtos de PCR. No grupo experimental, três pacientes (3,7%) foram heterozigotos para a mutação c.1226A>G; p.N370S e três (3,7%), para a mutação c.1448T>C; p.L444P Nenhuma das duas mutações foi detectada no grupo controle (p =0,0284). Pacientes com a mutação c.1448T>C; p.L444P demonstraram uma tendência a apresentar os sintomas mais precocemente, porém um número amostrai maior é necessário para confirmar essa observação. Nossos resultados sugerem uma associação entre essas duas mutações no gene GBA e o desenvolvimento de DP na população de pacientes do norte Brasileiro.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Mediastinite por perfuração e ruptura do esôfago torácico(Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2006-12) TAVARES, Marco Antônio Franco; AZEVEDO, Ives Uchôa de; MODESTO, Alessandre Santana; JANAHÚ, Ajalce de Jesus Leão; NORMANDO JÚNIOR, Geraldo Roger; FELIZ, Allan HebertOBJETIVO: Avaliar a mortalidade por mediastinite e sepse originadas por perfuração e ruptura do esôfago torácico, de acordo o tempo de evolução da doença. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 14 anos (1992 a 2006), com pacientes portadores de ruptura e perfuração do esôfago. Foi avaliado sexo, idade, mecanismo de lesão, evolução (< 24 horas e > 24 horas) e tratamento. RESULTADOS: Foram analisados 44 pacientes, sendo 10 do sexo feminino (22,73%) e 34 do sexo masculino (77,27%). A variação da idade foi de dois meses a 77 anos e a média de 33,2. Os ferimentos estiveram presentes em 19 casos (43,18%): Arma branca em cinco e projétil de arma de fogo 14. A instrumentação endoscópica foi detectada em nove casos (20,45%). Nos pacientes submetidos à esofagorrafia (diagnóstico precoce, menos de 24 horas) a mortalidade esteve presente três casos (20%). Em pacientes submetidos à esofagectomia (diagnóstico tardio, mais de 24 horas) a mortalidade ocorreu em oito casos (36,36%), e essa diferença não foi estatisticamente significante (p >0,05). No tratamento conservador, a mortalidade foi em cinco de sete casos a a diferença foi estatisticamente significativa quando comparado com o tratamento cirúrgico. CONCLUSÕES: O tratamento conservador para mediastinite por ruptura e perfuração do esôfago mostrou mortalidade alta quando comparada com tratamento cirúrgico. Entre os pacientes operados, a diferença não foi estatisticamente significante, confirmando a indicação de esofagectomia para casos de infecção avançada e a esofagorrafia para casos precoces.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva(Universidade Federal do Pará, 2016-12) BARROS, Lea Lima dos Santos; MAIA, Cristiane do Socorro Ferraz; MONTEIRO, Marta ChagasIntrodução: a sepse é um grave problema de saúde pública e uma das principais causas de morte em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: este trabalho avaliou o agravamento e a mortalidade de pacientes sepse em UTI, relacionando aos fatores de risco, diferentes etiologias e terapêuticas. Metodologia: O estudo foi observacional descritivo, e avaliou os casos de sepse (sepse, sepse severa e choque séptico) no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Resultados: dos 212 pacientes internados em UTI, 181 apresentaram sepse nas diferentes gravidades, cuja mortalidade por sepse na UTI foi de 63%, principalmente nos pacientes com choque séptico (53%), seguida da sepse grave (8,3%). Além disso, os fatores de risco associados ao agravamento da sepse foram: idade superior que 65 anos, maior tempo médio de internação na UTI, elevada frequência de comorbidades e a utilização de procedimentos invasivos. O maior consumo de antibióticos foi de carbapenêmicos, e as principais cepas multirresistentes isoladas foram MRSA, VRE, P. aeruginosa e A. baumannii resistente a carbapenêmicos. Conclusão: este estudo mostrou uma elevada mortalidade por sepse na UTI, principalmente em pacientes com choque séptico com comorbidades, que foram submetidos aos procedimentos invasivos e com maior tempo de internação.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Equinococose policística na Amazônia oriental brasileira: atualização da casuística(Universidade Federal do Pará, 2004) SOARES, Manoel do Carmo Pereira; SILVA, Carlos Augusto Moreira; ALVES, Max Moreira; NUNES, Heloisa Marceliano; AMARAL, Ivanete do Socorro Abraçado; MÓIA, Lizomar de Jesus Maués Pereira; CONDE, Simone Regina Souza da Silva; CUNHA, Fernanda Barbosa de Almeida da; SILVA, Rosângela Rodrigues; CRESCENTE, Jose Angelo BarlettaMediante critérios epidemiológicos, clínicos e laboratoriais, foi levantada a casuística de equinococose policística no período de 1962 a 2003, no âmbito da Amazônia oriental brasileira, incluindo casos inéditos e aqueles já publicados. Dessa forma, foram identificados 40 casos da doença no referido período, compreendendo casos procedentes dos estados do Pará e Amapá, Brasil. A amplitude das idades foi de 10 a 72 anos. Do total 47,5% pertenciam ao sexo masculino. O fígado foi o órgão mais acometido (82,5% dos casos). O Echinococcus vogeli (Rausch e Bernstein, 1972), apresentou-se como o principal agente etiológico envolvido. A partir do reconhecimento da importância e das implicações do manejo da equinococose para a região tropical, acredita-se que deverá ocorrer uma implementação do diagnóstico precoce, tratamento adequado e de um melhor registro da doença.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Evaluation of frailty, functional capacity and quality of life of the elderly in geriatric outpatient clinic of a university hospital(Universidade Federal do Pará, 2016-02) FREITAS, Crislainy Vieira; SARGES, Edilene do Socorro Nascimento Falcão; MOREIRA, Karlo Edson Carneiro Santana; CARNEIRO, Saul RassyObjetivo: Investigar a ocorrência de fragilidade e analisar a capacidade funcional e qualidade de vida nos idosos atendidos em um serviço de geriatria e gerontologia em Belém-PA. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico. Foram avaliados 103 idosos quanto a aspectos sociodemográficos e clínicos, fragilidade de acordo com o fenótipo de Fried, histórico de quedas, autopercepção de saúde, capacidade funcional (CF) e qualidade de vida (QV). Os idosos foram classificados em frágeis (FR), pré-frágeis (PF) e não frágeis (NF), os grupos foram comparados por meio de teste binomial, de Kruskal-Wallis e ANOVA, e a relação entre CF e QV por meio da correlação de Pearson. Resultados: A média de idade foi 73,39(±6,42) anos; 23,0% dos idosos eram FR, 57,0% PF e 20,0% NF. Os critérios do fenótipo mais pontuados foram fraqueza muscular e inatividade física. Houve diferença na CF entre FR e PF ( p<0,01) e FR e NF ( p<0,01). Os idosos FR apresentaram menor QV e as facetas mais pontuadas foram intimidade (15,33±2,26) e morte e morrer (14,88±3,26). Houve correlação entre CF e QV nos grupos PF ( p=0,0273) e NF ( p=0,0017); 62,1% dos idosos apontaram saúde regular e 34,0% tinham histórico de queda. Conclusão: Fraqueza muscular e inatividade física foram mais marcantes no desenvolvimento da fragilidade, que esteve associada a pior CF e QV, apesar de a maioria dos idosos ser independente. Esses dados são importantes para a detecção precoce de fatores determinantes da fragilidade, já que os critérios abordados são passíveis de reversão.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Extranodal nasal NK/T-Cell Lymphoma: a rare oral presentation and FASN, CD44 and GLUT-1 Expression(2013) PONTES, Hélder Antônio Rebelo; PONTES, Flávia Sirotheau Corrêa; SILVA, Brunno Santos de Freitas; FONSECA, Felipe Paiva; ANDRADE, Bruno Augusto Benevenuto de; RIZO, Victor Hugo Toral; ROMAÑACH, Mário José; LEÓN, Jorge Esquiche; ALMEIDA, Oslei Paes deO linfoma de células natural killers (NK)/T extranodal é um tumor maligno agressivo com características clinicopatológicas distintas, caracterizadas por invasão e destruição vasculares, necrose proeminente, fenótipo linfocítico citotóxico e uma forte associação com o vírus Epstein-Barr. Relatamos aqui um caso de linfoma de células NK/T nasal extranodal, envolvendo o seio maxilar, assoalho de órbita, e interessantemente estendendo-se para a cavidade oral através do osso alveolar e mucosa vestibular, preservando o palato, levando a um diagnóstico inicial equivocado de doença periodontal agressiva. Ainda, nós investigamos pela primeira vez a expressão imunoistoquímica das proteínas Fatty acid sinthase (FASN) e glucose transporter 1 (GLUT-1) nesta neoplasia. FASN revelou uma forte expressão citoplasmática nas células neoplásicas, enquanto GLUT-1 e CD44 foram negativas. Estes achados sugerem que a expressão de FASN e a perda de CD44 podem estar envolvidas na patogênese do linfoma de células NK/T nasal extranodal, e que GLUT-1 não deve participar da adaptação das células tumorais ao ambiente de hipóxia. Estudos adicionais com séries maiores são necessários para confirmar nossos resultados iniciais.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Environmental influences on antibody-enhanced dengue disease outcomes(2012-12) DINIZ, Daniel Guerreiro; FÔRO, César Augusto Raiol; TURIEL, Maíra Catherine Pereira; SÓSTHENES, Márcia Consentino Kronka; DEMACHKI, Samia; GOMES, Giovanni Freitas; REGO, Carla M Damasceno; MAGALHÃES, Marina Cutrim; PINHO, Brunno Gomes; RAMOS, Juliana Pastana; CASSEB, Samir Mansour Moraes; BRITO, Maysa de Vasconcelos; SILVA, Eliana Vieira Pinto da; NUNES, Márcio Roberto Teixeira; DINIZ JUNIOR, José Antônio Picanço; CUNNINGHAM, Colm; PERRY, Victor Hugh; VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa; DINIZ, Cristovam Wanderley PicançoArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Adenocarcinoma gástrico T4b: experiência de 12 anos em Hospital Universitário(2013-12) FAVACHO, Bernard Costa; COSTA, Carleno da Silva; MAGALHÃES, Thamer Costa; ASSUMPÇÃO, Paulo Pimentel de; ISHAK, GeraldoA neoplasia gástrica é doença heterogênea e multifatorial, com incidência e mortalidade variando geograficamente. Aproximadamente 60% dos diagnósticos em pacientes de países ocidentais ocorrem nos estádios III ou IV. Nestes doentes, o melhor tratamento consiste na realização de procedimento cirúrgico. OBJETIVO: Identificar os aspectos epidemiológicos de pacientes diagnosticados com adenocarcinoma gástrico T4b. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, de fonte secundária, dos pacientes diagnosticados com adenocarcinoma gástrico T4b através de estadiamento patológico. Foram analisados 815 prontuários, sendo 27 pacientes estudados. As variáveis investigadas foram: aspectos demográficos, principais queixas, fatores de risco, acesso ao serviço de saúde, aspectos cirúrgicos, morbidade, mortalidade e sobrevida. RESULTADOS: Vinte e dois eram homens (81,5%) e cinco mulheres (18,5%) com idade variando de 38 a 87 e média de 58,78 anos. O tempo de acesso ao serviço, em meses, variou de 1 a 120, com média de 12,5. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram: perda de peso 23 (85,2%), epigastralgia 22 (81,5%), vômitos 16 (59,3%) e plenitude gástrica 12 (44,4%). A frequência de acometimento das estruturas adjacentes foi: pâncreas oito (29,6%), fígado sete (25,9%), cólon transverso seis (22,2%), intestino delgado seis (22,2%), mesocólon três (11,1%), baço um (3,7%) e vesícula biliar um (3,7%). Morbidades pós-operatórias ocorreram em 51,85% dos pacientes. Houve associação significativa entre mortalidade cirúrgica e ocorrência de fístula/deiscência, choque séptico e sangramento. A sobrevida ao final de seis meses foi de 63,27%. CONCLUSÃO: A média do tempo entre início dos sintomas e acesso ao serviço de saúde especializado foi elevada. Mais da metade dos pacientes apresentaram morbidades pós-operatórias. Os pacientes que apresentaram fístula/deiscência, sangramentos e choque séptico tiveram associação significativa com mortalidade cirúrgica. A sobrevida ao final de seis meses foi de 63,27%.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Acidentes por centopéia notificados pelo "Centro de Informações Toxicológicas de Belém", num período de dois anos(2001-12) BARROSO, Eduardo; HIDAKA, Alexandre Shigemi Vicente; SANTOS, Amanda Xavier dos; FRANÇA, Joana D'arc Matos; SOUSA, Adriana Maria Brito de; VALENTE, Jorgianne Rodrigues; MAGALHÃES, Andréa Franco Amoras; PARDAL, Pedro Pereira de OliveiraCentopéias são animais invertebrados do filo dos artrópodes e da classe Chilopoda . Este trabalho objetiva estudar o perfil dos acidentes por centopéias notificados pelo "Centro de Informações Toxicológicas de Belém" (CIT-Belém). Foram estudados 76 protocolos registrados no período de março de 1998 a março de 2000. Corresponderam a 16,7% dos acidentes por animais peçonhentos, superados apenas pelo ofidismo (44,4%) e escorpionismo (20,5%). O local do acidente foi a residência em 86,8% dos casos. A faixa etária 20 - 49 anos foi a mais acometida (64,4 %) e 61,8 % dos casos registrados pertenciam ao sexo feminino. Membros superiores foram a parte do corpo mais acidentada (47,4%). Dor local ocorreu em 95,8 % dos pacientes e edema local leve em 52,1%. O tratamento foi predominantemente sintomático; 94,7% evoluíram para a cura e ignora-se a evolução nos outros 5,3 %. Sugere-se que o acidente por centopéia é benigno e doméstico e que tratamentos analgésicos são suficientes.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Criptococose em crianças no Estado do Pará, Brasil(1999-10) CORRÊA, Maria do Perpétuo Socorro Costa; OLIVEIRA, Eliseth Costa; DUARTE, Rosineide Roseli Barros Seixas; PARDAL, Pedro Pereira de Oliveira; OLIVEIRA, Flávio de Mattos; SEVERO, Luiz CarlosArtigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Paracoccidioidomicose em crianças em Belém do Pará(1999-02) FONSECA, Eliane Regine de Souza da; PARDAL, Pedro Pereira de Oliveira; SEVERO, Luiz CarlosNo período janeiro de 1985 e julho de 1996 foram observados 102 casos de paracoccidioidomicose em hospital de Belém, PA. Treze pacientes eram crianças entre 3 e 13 anos de idade, com predomínio do sexo feminino (8:5). Todos apresentavam a forma disseminada subaguda da micose. É comentada a alta prevalência da micose em crianças em áreas endêmicas da Região Amazônica.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Anna Turan Machado Falcão (1862-1940): a pioneira médica esquecida da Amazônia(2012-03) MIRANDA, Aristóteles Guilliod de; ABREU JUNIOR, José Maria de CastroO artigo esboça uma biografia de Anna Turan Machado Falcão. Nascida em 1862, em Igarapé Miri, Estado do Pará, foi a primeira médica paraense, formada em 1887, nos Estados Unidos da América. Após retornar ao Brasil e revalidar seu diploma na Faculdade de Medicina da Bahia, exerceu sua profissão no Pará, no Acre e em São Paulo, onde faleceu, em 1940.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) A medicina no Estado do Pará, Brasil: dos primórdios à Faculdade de Medicina(2010-09) MIRANDA, Aristóteles Guilliod deA prática de medicina, a organização dos serviços de saúde e o início do ensino médico no Estado do Pará são apresentados em uma perspectiva cronológica desde os primeiros relatos, após a chegada de Francisco Caldeira Castelo Branco, em 1616, até a fundação da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, em 1919. Alguns fatos históricos são destacados e contextualizados, assim como mencionados determinados personagens que tiveram participação efetiva nos acontecimentos relatados. Também são comentados aspectos relacionados ao ensino médico, tanto no âmbito nacional quanto no Estado do Pará, e sua importância para a Região Amazônica e parte do nordeste brasileiro.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) As expedições da Liverpool School of Tropical Medicine e a Amazônia Brasileira(2011-06) MIRANDA, Aristóteles Guilliod de; ABREU JUNIOR, José Maria de CastroO artigo relata os primeiros anos de funcionamento da Escola de Medicina Tropical de Liverpool e as expedições enviadas para a Amazônia brasileira, para as Cidades de Belém e Manaus, descrevendo o que aconteceu com os pesquisadores envolvidos, Herbert Durhan, Walter Myers e Harold Wolferstan Thomas.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Câncer de vesícula biliar: experiência de 10 anos em um hospital de referência da Amazônia(2011-04) ISHAK, Geraldo; RIBEIRO, Felipe Soares; COSTA, Daniel Souza da; BAHIA, Leandro Augusto Costa; DIAS, Everton Mesquita; ASSUMPÇÃO, Paulo Pimentel deOBJETIVO: Analisar os aspectos epidemiológicos-cirúrgicos dos pacientes com câncer de vesícula biliar (CAVB) atendidos em um Hospital Universitário de Belém/PA, no período de 1999-2009. MÉTODOS: estudo observacional, retrospectivo, descritivo-analítico de fonte secundária dos pacientes com diagnóstico de CAVB, no período de 1999-2009. Foram analisados 75 prontuários, sendo 34 pacientes estudados. As informações coletadas foram utilizadas para o estadiamento tumoral TNM do CAVB e para a caracterização clínico-cirúrgica da população estudada. RESULTADOS: 79% eram do sexo feminino, com média de idade de 66,2±11 anos e tempo de sintomatologia de 10,8±17,2 meses, não obtendo relação estatística com o estadio da doença. Dor no hipocôndrio direito, náuseas e icterícia predominaram como sinais/sintomas. A litíase biliar esteve presente em 91% dos casos, sendo positiva em 100% dos pacientes com estadios I/II. A sensibilidade ultrassonográfica para sugestionar o CAVB no pré-operatório foi 14,28%. A operação mais executada foi a colecistectomia simples, tendo como achado intra-operatório predominante, invasão hepática. O adenocarcinoma foi o tipo histológico preponderante, com destaque para os estadios III e IV. CONCLUSÃO: A série estudada apresentou alta incidência de litíase biliar, o adenocarcinoma com estadio avançado foi o mais prevalente. acarretando um pequeno índice de operações com intenção curativa, 30% dos pacientes operados, e uma taxa de mortalidade de 21%. A valorização dos sintomas e a investigação precoce por exames de imagem poderiam favorecer o tratamento, em fases iniciais do CAVB, proporcionando um melhor prognóstico para os pacientes operados.Artigo de Periódico Acesso aberto (Open Access) Aneurisma venoso no pé: relato de casos e revisão da literatura(2006-12) DOURADO, Octavio Cascaes; MIRANDA, Aristóteles Guilliod de; PINHEIRO FILHO, Antonio; DOURADO, Luciana Oliveira CascaesEste relato descreve dois casos de aneurisma venoso no pé, apresentados sob a forma de tumoração indolor e não-pulsátil no dorso do pé e sem história de trauma. O ultra-som Doppler evidenciou formação ovalada, anecóica, em comunicação com a veia e com sinal Doppler venoso, sugestiva de aneurisma venoso. O diagnóstico foi confirmado pelo exame histopatológico, com dilatação aneurismática constituída pelos três componentes da parede da veia. O tratamento consistiu na ligadura e ressecção cirúrgica. Os aneurismas venosos são relativamente raros, havendo relato de sua presença em várias localizações, principalmente nos membros inferiores. Na revisão da literatura, não foram encontrados relatos de aneurismas venosos no pé.
