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dc.creatorSTORCH, Wesley-
dc.date.accessioned2025-06-03T18:04:59Z-
dc.date.available2025-06-03T18:04:59Z-
dc.date.issued2024-04-30-
dc.identifier.citationSTORCH, Wesley. Avaliação da presença de metais pesados na água potável fornecida à população urbana de Altamira e o seu possível impacto epidemiológico sobre doenças crônicas renais. Orientador: Adenilson Leão Pereira; Coorientador: Kleber Raimundo Freitas Faial. 2024. 60 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade e Conservação) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2024. Disponível em:https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17456 . Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17456-
dc.description.abstractThe Xingu River is crucial for potable water supply in Altamira, but it faces risks of heavy metal pollution, especially mercury, due to illegal mining and UHBM activities. Mercury can bioaccumulate in humans and be associated with an increased risk of hypertension and kidney diseases. This study evaluated the presence of heavy metals in Altamira's drinking water and outlined the epidemiological profile of chronic kidney disease (CKD) in Altamira and the Xingu region. Concentrations of Al, As, Cr, Cd, Pb, Fe, and Hg were measured in 24 water samples collected in July 2022, using ICP/MS by the Evandro Chagas Institute, compared to Brazilian legislation and WHO limits. Mortality data from CKD, diabetes mellitus (DM), and systemic arterial hypertension (SAH) from 2000 to 2020 were analyzed using public data from DATASUS. Additionally, medical records of CKD patients treated at HRPT from 2007 to 2023 were analyzed. The concentrations of metals in the analyzed water samples were within established limits, except for aluminum (Al), which was elevated in two water samples. Mortality data obtained from DATASUS between 2000 and 2020 showed a significant increase in mortality due to SAH in Altamira (R²=0.80), while mortality from CKD (R²=0.30) and DM (R²=0.31) had a smaller impact on the mortality rate during the studied period. Considering the medical records of CKD patients treated at HRPT, it was identified that between 2007 and 2023, 174 CKD patients treated at HRPT were from Altamira, with 64.4% men and 35.6% women. Regarding age, 48.85% were over 60 years old, and 36.78% were between 41 and 60 years old. The main comorbidity associated with CKD was SAH (56.90%), followed by the association of SAH and DM (36.94%). Altamira presented an average prevalence of 8.99 cases per 100,000 inhabitants and an average incidence of 10.24 new cases per year of CKD during the analyzed period. In the Xingu region, 403 CKD cases were identified, predominantly in men (61.5%) with an average age of 60 years. The main comorbidity associated with CKD was SAH (49.88%), followed by the association of SAH and DM (37.47%). The average prevalence of CKD in the region was 6.97 cases per 100,000 inhabitants, with an average incidence of 23.70 new cases per year of CKD during the analyzed period. The levels of metals in the analyzed water samples are within the limits recommended by Brazilian legislation and WHO. The high prevalence of CKD in Altamira and the Xingu region raises concerns about public health impacts. Historical mercury contamination may be related to the high mortality from SAH and the prevalence of CKD associated with SAH. These results emphasize the need for continuous monitoring of water quality and public policies to mitigate the impacts of CKD in the region.en
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dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.brpt_BR
dc.subjectMetais pesadospt_BR
dc.subjectMercúriopt_BR
dc.subjectDoenças crônicas renaispt_BR
dc.subjectDiabetespt_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.subjectHeavy metalsen
dc.subjectMercuryen
dc.subjectChronic Kidney Diseasesen
dc.subjectHypertensionen
dc.titleAvaliação da presença de metais pesados na água potável fornecida à população urbana de Altamira e o seu possível impacto epidemiológico sobre doenças crônicas renaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentCampus Universitário de Altamirapt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1PEREIRA, Adenilson Leão-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3184636120604556pt_BR
dc.contributor.advisor-co1FAIAL, Kleber R. Freitas-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0166366420811929pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1328772736471767pt_BR
dc.description.resumoO rio Xingu é crucial para o abastecimento de água potável em Altamira, mas enfrenta riscos de poluição por metais pesados, especialmente mercúrio, devido à mineração ilegal e atividades da UHBM. O mercúrio pode bioacumular em humanos e estar associado ao aumento do risco de hipertensão e doenças renais. Este estudo avaliou a presença de metais pesados na água potável de Altamira e traçou o perfil epidemiológico de doenças renais crônicas (DRC) em Altamira e região do Xingu. Foram medidas as concentrações de Al, As, Cr, Cd, Pb, Fe e Hg em 24 amostras de água coletadas em julho de 2022, usando ICP/MS pelo Instituto Evandro Chagas, comparando com os limites da legislação brasileira e da OMS. Dados de mortalidade por DRC, diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) entre 2000 e 2020 foram analisados utilizando dados públicos do DATASUS. Além disso, dados de prontuários de pacientes com DRC tratados no HRPT de 2007 a 2023 também foram analisados. As concentrações de metais nas amostras de água analisadas estiveram dentro dos limites estabelecidos, exceto pelo alumínio (Al) que demonstrou-se elevado em duas amostras de água. Os dados de mortalidade obtidos do DATASUS entre 2000 e 2020 demonstraram um aumento significativo da mortalidade por HAS em Altamira (R²=0,80), enquanto a mortalidade por DRC (R²=0,30) e DM (R²=0,31) teve um impacto menor na taxa de mortalidade no período estudado. Considerando os dados dos prontuários médicos de pacientes com DRC tratados no HRPT, foi possível identificar que entre 2007 e 2023, 174 pacientes com DRC tratados no HRPT eram de Altamira, sendo 64,4% homens e 35,6% mulheres. Quanto à idade, 48,85% possuíam mais de 60 anos e 36,78% possuíam entre 41 e 60 anos. A principal comorbidade associada à DRC foi HAS (56,90%), seguida pela associação de HAS e DM (36,94%). Altamira apresentou uma prevalência média de 8,99 casos por 100 mil habitantes e uma incidência média de 10,24 casos novos por ano de DRC no período analisado. Na região do Xingu, foram identificados 403 casos de DRC, com predominância em homens (61,5%) com média de idade de 60 anos. A principal comorbidade associada à DRC foi HAS (49,88%), seguida pela associação de HAS e DM (37,47%). A prevalência média de DRC na região foi de 6,97 casos por 100 mil habitantes e uma incidência média de 23,70 casos novos por ano de DRC no período analisado. Os níveis de metais nas amostras de água analisadas estão dentro dos limites recomendados pela legislação brasileira e pela OMS. A alta prevalência de DRC em Altamira e na região do Xingu levanta preocupações sobre impactos na saúde pública. A contaminação histórica por mercúrio pode estar relacionada à alta mortalidade por HAS e à prevalência de DRC associada à HAS. Esses resultados ressaltam a necessidade de monitoramento contínuo da qualidade da água e de políticas públicas para mitigar os impactos da DRC na região.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biodiversidade e Conservaçãopt_BR
dc.subject.linhadepesquisaSOCIEDADE E AMBIENTEpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoECOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor-co1ORCIDHTTPS://ORCID.ORG/0000-0002-8575-1262pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações em Biodiversidade e Conservação (Mestrado) - PPGBC/Altamira

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