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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17588
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | ANDRADE, André Luis dos Santos | - |
dc.date.accessioned | 2025-07-10T18:29:15Z | - |
dc.date.available | 2025-07-10T18:29:15Z | - |
dc.date.issued | 2023-08-31 | - |
dc.identifier.citation | ANDRADE, André Luis dos Santos. A preservação ancestral: a mobilização indígena pelo patrimônio arqueológico. Orientador: Karl Heinz Arenz. 2023. 189 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17588. Acesso em:. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17588 | - |
dc.description.abstract | The objective of this thesis is to show how the contemporary struggle of indigenous peoples for archaeological heritage is directly related to the historical exclusion they experienced in the process of formation of Brazil. To do so, we started by analyzing the actions of the Apiaká, Munduruku and Kayabi ethnic groups, who between 2010 and 2019 claimed the right to possess twelve funeral urns belonging to their ancestors, which were removed from their sacred location due to the construction of the Teles hydroelectric plant. Pires and were kept at the Alta Floresta Museum (MT). Their dispute for the right to vote is within the scope of a broader struggle: the right to their way of preserving archaeological heritage. Thus, in different manifestos and interviews, indigenous people question how the preservation of cultural heritage in Brazil was and is thought of. Therefore, this study also investigates how, following the creation of SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), in 1937, temporal and conceptual landmarks were established regarding the origin of preservation policy and cultural heritage. In the perspective proposed by the first director of SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, the genuineness of Brazil would be in baroque art and colonial architecture, as they would be productions of a civilization with “technical superiority”. This understanding, however, was not a consensus among intellectuals who gave relevance to archaeological heritage. Within the scope of this underlying dispute around heritage hierarchies, historiographical silences were constructed, in relation to the importance of Museums, and social silences, in the exclusion of indigenous people in the process of formation of archaeological and ethnographic collections that materialized the national narrative. However, when analyzing the demands of indigenous peoples for the return of archaeological urns, we note that Museums or unofficial musealization initiatives, such as the Center for the Preservation of Indigenous Art and Science, which existed in Alter do Chão in the 1990s, Since the middle of the 20th century, they have been seeking new ways of acting within society, in which racist and ethnocentric practices lose space for new theoretical perspectives, such as decolonial and even indigenous perspectives. In these terms, indigenous peoples are keen to establish a distinction in relation to the cultural heritage of non-indigenous people: indigenous heritage maintains a living relationship with nature and ancestry. | en |
dc.description.provenance | Submitted by Carlos Rocha (carlosrocha@ufpa.br) on 2025-07-10T18:19:38Z No. of bitstreams: 2 TESE - André Luis dos Santos Andrade.pdf: 3516299 bytes, checksum: a3836db65db742f5185cc9da2a352779 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) | en |
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dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Pará | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.source.uri | Disponível na internet via correio eletrônico: ifchbiblioteca@gmail.com | pt_BR |
dc.subject | Amazônia | pt_BR |
dc.subject | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject | Patrimônio arqueológico | pt_BR |
dc.subject | Amazon region | en |
dc.subject | Indigenous peoples | en |
dc.subject | Archeological heritage | en |
dc.title | A preservação ancestral: a mobilização indígena pelo patrimônio arqueológico | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPA | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | ARENZ, Karl Heinz | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0770998951374481 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7702776471701806 | pt_BR |
dc.description.resumo | O objetivo dessa tese é mostrar como a luta contemporânea dos povos indígenas pelo patrimônio arqueológico, está diretamente relacionada a exclusão histórica que os mesmos vivenciaram no processo de formação do Brasil. Para tanto partimos da análise das ações das etnias Apiaká, Munduruku e Kayabi, que entre os anos de 2010 e 2019 reivindicavam o direito à posse de doze urnas funerárias dos seus ancestrais, que foram retiradas do seu local sagrado por conta da construção da hidrelétrica Teles Pires e ficaram guardadas no Museu de Alta Floresta (MT). Sua disputa pelo direto às urnas está no escopo de uma luta mais ampla: o direito a seu modo de preservar o patrimônio arqueológico. Dessa maneira, em diferentes manifestos e entrevistas, indígenas questionam como foi e é pensada a preservação do patrimônio cultural no Brasil. Por isso, esse estudo também investiga como, a partir da criação SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), em 1937, são estabelecidos marcos temporais e conceituais acerca da origem da política de preservação e do patrimônio cultural. No recorte proposto pelo primeiro diretor do SPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, a genuinidade do Brasil estaria na arte barroca e na arquitetura colonial, pois seriam produções de uma civilização com “superioridade técnica”. Esse entendimento, contudo, não era consenso entre os intelectuais que davam relevância ao patrimônio arqueológico. No âmbito dessa disputa subjacente em torno das hierarquias do patrimônio, construíram-se silenciamentos historiográficos, em relação à importância dos Museus, e sociais, na exclusão dos indígenas no processo de formação das coleções arqueológicas e etnográficas que materializavam a narrativa nacional. Não obstante, ao analisarmos as reivindicações de povos indígenas pela devolução de urnas arqueológicas, notamos que os Museus ou iniciativas de musealização não oficiais, como o Centro de Preservação da Arte e Ciência Indígena, que existiu em Alter do Chão, na década de 1990, buscam, desde meados do século XX, novas formas de atuar junto à sociedade, nas quais práticas racistas e etnocêntricas perdem espaço para novas perspectivas teóricas, como a decolonial e mesmo a indígena. Nesses termos, os povos originários fazem questão de estabelecer uma distinção em relação ao patrimônio cultural do não indígena: o patrimônio dos povos originários mantém uma relação viva com a natureza e a ancestralidade. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em História | pt_BR |
dc.subject.linhadepesquisa | ARTE, CULTURA, RELIGIÃO E LINGUAGENS | pt_BR |
dc.subject.areadeconcentracao | HISTÓRIA SOCIAL DA AMAZÔNIA | pt_BR |
dc.description.affiliation | IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses em História (Doutorado) - PPHIST/IFCH |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tese_PreservacaoAncestralMobilizacao.pdf | 3,43 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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