Ostreicultura no nordeste paraense: estado atual e perspectivas futuras

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2017-07-14

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Universidade Federal do Pará

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SAMPAIO, Dioniso de Souza. Ostreicultura no nordeste paraense: estado atual e perspectivas futuras. Orientador: Colin Robert Beasley. 2017. 126 f. Tese (Doutorado em Biologia Ambiental) – Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9393. Acesso em:.

DOI

No primeiro artigo (Capítulo 1), foram avaliados os aspectos relacionados à cadeia de suprimentos de ostra no estado do Pará. Entre 2013 e 2014, foram realizadas pesquisas em sete associações envolvidas na cultura da ostra através de entrevistas com o presidente de cada associação, bem como com 56 membros (72% do total). Dados secundários foram obtidos com a permissão de relatórios de gestão do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Pará. As associações Agromar, Nova Olinda e Aquavila, Lauro Sodré destacam-se do resto devido às suas maiores áreas em crescimento e produção total em 2013. No entanto, as associações menores são mais eficientes com maior produção por unidade de área. Embora as associações tenham crescido em número desde 2006, juntamente com o aumento da capacidade e produção devido à assistência do governo, em comparação com outras regiões do Brasil, elas precisam ser melhor organizadas internamente. As associações devem ser menos dependentes do financiamento público e desenvolver mais parcerias com empresas privadas. Além disso, deve haver co-participação ativa no desenvolvimento de legislação e políticas públicas que regulam a cultura de ostra e a proteção de bancos naturais de ostras. No segundo artigo (Capítulo 2), o presente estudo investigou as características físico-químicas da água em todas as unidades de cultivo de ostra no Pará. A salinidade, a temperatura (oC), o potencial de oxidação-redução (mV), o pH, o oxigênio dissolvido (mg.l-1), a profundidade (m) e a concentração de clorofila-a (mg.m3) foram medidos in situ, tanto na estação seca de 2013 como na estação chuvosa de 2014. Todas as variáveis, exceto a profundidade, foram significativamente maiores na estação seca. A salinidade média, que variou de 2,4 a 46, é a variável mais importante que explica a variação entre associações em relação à estação, data de amostragem em cada estação e estado da maré. No entanto, o oxigênio dissolvido, pH e profundidade também foram importantes. As unidades de cultivo de ostra no Pará podem ser definidas em termos de qualidade da água como adequadas para a colheita de sementes da natureza (menor salinidade e pH), ou para o crescimento de adultos (maiores valores de salinidade, pH e profundidade). No terceiro artigo (Capítulo 3), o assentamento, o tamanho da semente, o desenvolvimento larval no laboratório, o crescimento e os aspectos da comercialização de ostras cultivadas foram investigados de 2012 a 2016 em cinco unidades de cultivo no Pará, durante períodos variando de 6 a 12 meses. O comprimento da semente diferiu entre dezembro de 2014 (21 mm) e abril de 2015 (12 mm) e menor tamanho aparece associado a uma maior precipitação. O número de sementes nativas foi maior na área em crescimento, enquanto a abundância de sementes exóticas foi baixa. O desenvolvimento larval é melhor em salinidades de 16 e 21, em que o estágio pediveliger apareceu após 53 dias. O crescimento de ostra em cultivo foi variável, mas o tamanho do mercado foi atingido em pelo menos 4 meses em Agromar, Aappns e Asapaq. A mortalidade variou de 19% a 46%, comparável a outras cultivos de C. gasar. A massa de ostra varia mensalmente e entre culturas, e está relacionada à seleção de tamanho pré-venda. Em média, ostras nas classes Baby e Médio são 77% e 80% de concha. Aquavila é adequado para a colheita de sementes, enquanto Agromar tem a menor mortalidade e é adequado para o crescimento. A maioria das ostras vendidas na Agromar está dentro dos limites da classe, enquanto aquelas vendidas na Aquavila são maiores.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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SAMPAIO, Dioniso de Souza. Ostreicultura no nordeste paraense: estado atual e perspectivas futuras. Orientador: Colin Robert Beasley. 2017. 126 f. Tese (Doutorado em Biologia Ambiental) – Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9393. Acesso em:.