Ecologia alimentar de Saimiri macrodon (Elliot, 1907) (Primates: Cebidae) em floresta de várzea na Amazônia Central

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2016-04-20

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citação

LAUTON, Denise Costa Rebouças. Ecologia alimentar de Saimiri macrodon (Elliot, 1907) (Primates: Cebidae) em floresta de várzea na Amazônia Central. Orientador: Marcelo de Oliveira Bahia. 2016. 73 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2018. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10727>. Acesso em:.

DOI

A disponibilidade de frutos nas florestas de várzea da Amazônia é sazonal, o que demanda dos frugívoros estratégias adaptativas que garantam sua sobrevivência em períodos de escassez de fruto. Neste cenário nós avaliamos a dieta, o padrão de atividade e o uso do espaço por Saimiri macrodon durante as fases de maior (fase aquática) e menor (fase terrestre) disponibilidade de frutos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Brasil. Para tanto, unidades sociais foram acompanhas e o comportamento dos animais foi registrado pelo método de varredura instantânea (scan sampling) no espaço de dois minutos entre intervalos de oito minutos. Saimiri macrodon apresentou dieta insetívora-frugívora, e os artrópodes foram importantes na dieta durante as duas fases (59,5% dos registros; N = 899), sendo o consumo maior na fase terrestre da várzea (t = 3,40; gl = 41; p = 0,001). Já na fase aquática, S. macrodon consumiu em média 29 frutos a mais que na fase terrestre. Frutos de espécies de Ficus, de frutificação assincronica, foram os mais consumidos em ambas as fases, demostrando a relevância do gênero para S. macrodon, principalmente no período de maior escassez de frutos. O orçamento geral de atividades seguiu o padrão comum do gênero Saimiri com o predomínio de locomoção (56%) e alimentação (30%), com o restante dos registros distribuídos entre interações sociais (6%), descanso (< 1,0%) e outros (7,5%). Dentre as atividades, descanso, interações sociais, descanso e alimentação foram as que apresentaram diferença significativa entre as fases, sendo estas mais frequentes na fase aquática, na qual a disponibilidade de frutos é maior. Em ambas as fases, S. macrodon ocupou a várzea baixa com maior frequência, e se alimentou principalmente nos níveis médio (55,8%) e alto (35,8%) do estrato vertical. Os resultados são similares aos de outros estudos sobre macacos-de-cheiro, o que indica padrões comportamentais típicos do gênero embora, S. macrodon, diferente do esperado, tenha utilizado mais o estrato médio e alto do dossel.

Agência de Fomento

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

1 CD-ROM

item.page.dc.location.country

Citação

LAUTON, Denise Costa Rebouças. Ecologia alimentar de Saimiri macrodon (Elliot, 1907) (Primates: Cebidae) em floresta de várzea na Amazônia Central. Orientador: Marcelo de Oliveira Bahia. 2016. 73 f. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2018. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10727>. Acesso em:.