As hepatites B e C na população carcerária feminina do Pará: prevalência, genotipagem e fatores de risco

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2015

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Universidade Federal do Pará

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MORAES, Nayana Maria Leal. As hepatites B e C na população carcerária feminina do Pará: prevalência, genotipagem e fatores de risco. 2015. 97 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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O comportamento de alto risco característico do público carcerário contribui para que neste haja elevada prevalência de doenças transmissíveis por via sexual ou parenteral. Atentando para as elevadas taxas de Hepatite B e C nos presídios, este estudo tem por objetivo identificar os principais fatores de risco, a prevalência destas doenças e os genótipos encontrados. Este estudo é do tipo transversal analítico. A amostra constitui-se de 313 presidiárias do Centro de Recuperação Feminino do estado do Pará (CRF-PA) que aceitaram participar deste estudo e que estavam em bom estado de saúde físico e mental. Foram colhidas amostras de sangue e aplicado um questionário sócio epidemiológico. A análise sócio epidemiológica demonstrou predominância da faixa etária de 25 a 34 anos (44,8%), estado civil de solteira (55%), escolaridade de ensino fundamental incompleto (68%) e renda familiar de 1 salário mínimo (65%). As variáveis de idade e escolaridade demonstraram correlação estatística significante com os marcadores de infecção pelo HBV. Fatores de risco como compartilhamento de material pérfuro-cortante, tatuagem, internação hospitalar, cirurgia dentária e não uso de preservativo apresentaram frequência elevada, sendo a variável de internação hospitalar estatisticamente associada aos marcadores de infecção pelo HBV. A sorologia, por meio do teste de ELISA, demonstrou que 3% foram reagentes para o HBsAg, 15% reagentes para o Anti-HBc, 23% reagentes para o Anti-HBs e 5% reagentes para o Anti-HCV. Na genotipagem das amostras verificou-se que, das 10 amostras positivas para o HBsAg, 4 amostras tiveram o genótipo indetectável, em 5 identificou-se o genótipo E (ainda não citado no Brasil), e em 1 o genótipo F (terceiro mais prevalente do país); das 17 amostras positivas para o Anti-HCV, 41,2% obtiveram genótipo indetectável, esta mesma porcentagem foi obtida para o genótipo 1, e em 17,6% das amostras verificou-se o genótipo 3, concordando com o padrão brasileiro descrito na literatura.

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MORAES, Nayana Maria Leal. As hepatites B e C na população carcerária feminina do Pará: prevalência, genotipagem e fatores de risco. 2015. 97 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.