Radar de abertura sintética aplicado ao mapeamento e reconhecimento de zonas úmidas costeiras

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2011-12-09

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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TEIXEIRA, Sheila Gatinho. Radar de abertura sintética aplicado ao mapeamento e reconhecimento de zonas úmidas costeiras. Orientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2011. 105 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15339 . Acesso em:.

DOI

O uso da imagem SAR na identificação de zonas úmidas costeiras, sob diferentes configurações de aquisição e diferentes condições ambientais é um tema de pesquisa na fronteira do conhecimento na área de sensoriamento remoto. Para que seja avaliada as potencialidades do uso de imagens SAR em ambientes costeiros tropicais foi escolhida uma Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense para ser investigada, dado o estado de preservação da área de estudo, onde observa-se, principalmente os ecossistemas manguezais, campos salinos e campos inundáveis por água doce. Imagens RADARSAT e ALOS PALSAR em diferentes modos de imageamento foram adquiridas em diferentes condições ambientais. Em imagens RADARSAT-1 Wide 1 foi possível a separação entre os manguezais e os campos inundáveis, nas estações seca e chuvosa, principalmente quando as imagens foram adquiridas em condições de precipitação nula, pois havendo umidade no sistema a separação entre estes ambientes tende a diminuir pelo incremento no retroespalhamento. Não foi verificada a influência da condição de maré alta, nos valores de retroespalhamento das imagens RADARSAT-1. A classificação automática contextual baseada na frequência conseguiu separar os manguezais dos campos inundáveis e da água, nas duas estações dos campos inundáveis e da água, nas duas estações do ano. As imagens RADARSAT-1 Wide e Fine, adquiridas durante o período chuvoso, sob altas precipitações, diferentes condições de maré e diferentes ângulos de incidência (20º - 47,8º) foram transformadas pelo método de análise por principal componente que atestou que as mesmas são altamente correlacionadas. A análise do retroespalhamento destas imagens mostrou uma baixa separabilidade para ângulos de incidência menores (20º a 31º), enquanto que nas imagens adquiridas em ângulos maiores (41º a 47º) a separabilidade é um pouco maior, quando analisado os ambientes manguezais e campos inundáveis. Em imagens multipolarizadas RADARSAT-2 e PALSAR-HH, adquiridas na estação seca, em áreas de campos inundáveis, salinos e pastejados foi verificado que o parâmetro de microtopografia HRMS, das áreas de campos, influenciou cerca de 49% os valores de σ0, da imagem PALSAR-HH. Para as imagens RADARSAT-2, nas polarizações HV e VH, esta influência foi baixa, cerca de 24% e 26%, respectivamente. Nas polarizações paralelas a microtopografia não exerceu influência nas variações de sigma zero. Portanto, imagens SAR podem ser consideradas uma excelente fonte de dado para o reconhecimento e monitoramento de zonas úmidas costeiras tropicais.

Agência de Fomento

CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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1 CD-ROM

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TEIXEIRA, Sheila Gatinho. Radar de abertura sintética aplicado ao mapeamento e reconhecimento de zonas úmidas costeiras. Orientador: Pedro Walfir Martins e Souza Filho. 2011. 105 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15339 . Acesso em:.