Topografia de células ganglionares alfa na retina de roedores da Amazônia

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2022-05

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Universidade Federal do Pará

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Acesso Aberto
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SAMPAIO, Gabriela Santos Alvarez. Topografia de células ganglionares alfa na retina de roedores da Amazônia. Orientador: Givago da Silva Souza. 2022. 65 f. Tese (Doutorado em Neurociências Biologia Celular) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15087. Acesso em:.

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Introdução: O sistema visual de roedores da Amazônia da subordem Hystrichomorpha foi largamente descrito, mas pouco se sabe a respeito da topografia de células ganglionares alfa, as quais apresentam função no processamento da visão de estímulos em movimento. Os roedores cutia (Dasyprocta aguti), paca (Cuniculus paca) e capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) são três diferentes espécies de Hystrichomorpha que apresentam ciclo circadiano e estilo de vida diferente. Objetivos: Quantificar a densidade das células ganglionares alfa e analisar o tamanho do corpo celular de acordo com a excentricidade na retina de cutia, paca e capivara. Métodos: Foram utilizadas três retinas de cutia, de paca e de capivara provenientes da coleção histológica de retinas do Laboratório de Neurofisiologia Eduardo Oswaldo Cruz da UFPA. Para a obtenção das retinas, os animais foram anestesiados e sacrificados conforme as normas vigentes na época da coleta. As lâminas da coleção foram coradas pelo método de Nissl e foi realizada a contagem direta ao microscópio óptico Zeiss. Analisou-se a densidade de células ganglionares do tipo alfa-like em diferentes excentricidades da retina, como na faixa visual, area centralis, regiões dorsal e ventral. Resultado: Analisando a totalidade da retina, a densidade média das células ganglionares alfa-like da cutia foi de 94,7±5,05 células/μm2 , da paca foi de 28,7±2,03 células/μm2 e da capivara foi de 101,03±24,42 células/μm2. Foi observada a presença de áreas com alta densidade de células ganglionares alfa na região temporal da retina dos três roedores, sendo que a cutia foi a espécie que apresentou a especialização mais acentuada desse tipo de células ganglionares. A área do corpo celular das células ganglionares alfa que apresentou maior frequência na retina da cutia foi o de 200 μm², na retina da paca foi de 300 a 600 μm² e na capivara foi de 300 a 500 μm². Conclusão: Conclui-se que há uma relação entre a ecologia das espécies e densidade de células ganglionares alfa da retina dos grandes roedores brasileiros, de forma que os que apresentam hábitos diurnos apresentam retinas com maior número dessas células e com maior especialização na região temporal.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SAMPAIO, Gabriela Santos Alvarez. Topografia de células ganglionares alfa na retina de roedores da Amazônia. Orientador: Givago da Silva Souza. 2022. 65 f. Tese (Doutorado em Neurociências Biologia Celular) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15087. Acesso em:.