Estudo petrográfico e geoquímico dos ironstones da base da Formação Pimenteiras, Borda Oeste da Bacia do Parnaíba, Tocantins

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2012-06

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citação

AMARO, Gabriel de Jesus Lavareda; VILLAS, Raimundo Netuno; KOTSCHOUBEY, Basile. Estudo petrográfico e geoquímico dos ironstones da base da Formação Pimenteiras, Borda Oeste da Bacia do Parnaíba, Tocantins. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 42, n. 2, p. 373-396, jun. 2012. Disponível em: <http://ppegeo.igc.usp.br/pdf/rbg/v42n2/v42n2a12.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2015. <http://dx.doi.org/10.5327/Z0375-75362012000200012>.

DOI

Ironstones, que ocorrem na base da Formação Pimenteiras (Devoniano), na borda noroeste da Bacia do Parnaíba, foram investigados ao longo dos perfis Xambioá-Vanderlândia e Colinas do Tocantins-Couto Magalhães. Esses ironstones formam camadas de espessura decimétrica, descontínuas e intercaladas em arenitos e siltitos, que jazem sobre rochas do cinturão Araguaia. Além da textura oolítica, os ironstones de Xambioá-Vanderlândia diferem dos de Colinas do Tocantins-Couto Magalhães por conterem menores quantidades de material terrígeno, notadamente quartzo, e maiores proporções de oxi-hidróxidos de Fe. São ainda mais enriquecidos em V, Sr, Zr e ΣETR e mais empobrecidos em Al2O3 e Rb. Diferem também no padrão de distribuição dos ETR normalizados ao North American Shale Composite (NASC), especialmente com relação aos valores de (ETRI)N, os quais, mais altos nos ironstones oolíticos e mais baixos nos não oolíticos, geram curvas convexas e côncavas, respectivamente. No campo, não foram estabelecidas as relações espaciais entre as duas variedades de ironstones, porém sugere-se que elas representem diferentes fácies da mesma formação ferrífera. Possivelmente, a deposição da fácies não oolítica ocorreu mais afastadamente da borda continental, em ambiente de águas mais profundas e calmas, onde foram descarregadas maiores quantidades de sedimentos detríticos; a deposição da fácies oolítica transcorreu em águas mais rasas e agitadas, com menor suprimento de material terrígeno. O transporte do Fe poderia ter resultado, em grande parte, da erosão fluvial de áreas continentais marcadas por ambientes redutores, o que teria favorecido a solubilidade daquele metal na forma de complexos orgânicos.

Agência de Fomento

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Citação

AMARO, Gabriel de Jesus Lavareda; VILLAS, Raimundo Netuno; KOTSCHOUBEY, Basile. Estudo petrográfico e geoquímico dos ironstones da base da Formação Pimenteiras, Borda Oeste da Bacia do Parnaíba, Tocantins. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 42, n. 2, p. 373-396, jun. 2012. Disponível em: <http://ppegeo.igc.usp.br/pdf/rbg/v42n2/v42n2a12.pdf>. Acesso em: 17 mar. 2015. <http://dx.doi.org/10.5327/Z0375-75362012000200012>.