Distribuição espacial da hanseníase e sua relação com variáveis socioeconômicas e políticas públicas, em três municípios no estado do Pará

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2017-05-12

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Universidade Federal do Pará

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PINHEIRO, Bruno Vinícius da Silva. Distribuição espacial da hanseníase e sua relação com variáveis socioeconômicas e políticas públicas, em três municípios no estado do Pará. Orientador: Nelson Veiga Gonçalves. 2017. 92 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10487. Acesso em:.

DOI

Nos últimos anos as organizações Mundial (OMS), Pan Americana (OPAS) e o Ministério da Saúde (MS), têm priorizado para suas políticas de combate à endemia hansênica, áreas geográficas definidas com alta detecção de casos e de determinantes sociais que aumentam o risco de adoecimento de seus habitantes. Este estudo tem como enfoque, caracterizar a doença, suas variáveis epidemiológicas e operacionais, sócio-demográficas e as políticas desenvolvidas para o seu controle e eliminação. Nesse sentido, foi desenvolvido um estudo transversal, retrospectivo, descritivo, de base populacional com análise temporal e espacial de casos novos de hanseníase, associada à condição de renda da população, e nível de atenção dos serviços de saúde em três municípios do estado do Pará: Ananindeua, Marabá e Xinguara. Utilizando a base cartográfica digital e dados socioeconômicos de cada município, produzidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a morbidade registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram caracterizados os casos novos diagnosticados no período de 2010 a 2015, por setor censitário, visando a subsidiar a análise, assim como, estratégias de intervenção. Para a aplicação dos testes estatísticos foi utilizado os softwares Epi Info 7 e Bioestat 5.0, onde foi levantada a hipótese de que existe uma relação positiva entre as variáveis epidemiológicas, e as demais. Os casos foram georreferenciados em campo utilizando um receptor de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e espacializados utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG). Para fins da análise espacial foi aplicado o método de estimação de Kernel, a fim de evidenciar áreas de maior densidade de casos e também onde foi encontrado os melhores níveis de atenção aos pacientes. Com a técnica de Buffer, foi analisado o risco real de ocorrência de hanseníase em cada área, a partir da incidência em menores de 15 anos e de casos multibabacilares. Considerando a problemática e a utilização de métodos e técnicas anteriormente mencionados, foi gerado um acervo de tabelas e gráficos dos principais indicadores e da magnitude da prevalência oculta da hanseníase, e uma variedade de imagens digitais que expressam a análise espacial da doença. Os resultados, demonstrados em mapas temáticos, revelam uma distribuição não homogênea da hanseníase nos territórios, evidenciando as áreas de maior e menor risco e permitindo identificar aquelas que poderiam ser tomadas como prioritárias pelo Programa de Controle da Hanseníase.

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PINHEIRO, Bruno Vinícius da Silva. Distribuição espacial da hanseníase e sua relação com variáveis socioeconômicas e políticas públicas, em três municípios no estado do Pará. Orientador: Nelson Veiga Gonçalves. 2017. 92 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10487. Acesso em:.