Estudo do comportamento térmico e propriedades físico-mecânicas da lama vermelha

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MERCURY, José Manuel Rivas et al. Estudo do comportamento térmico e propriedades físico-mecânicas da lama vermelha. Matéria, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 445-460, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rmat/v15n3/07.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-70762010000300007>.

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Neste trabalho, estudou-se o comportamento térmico, a evolução das fases cristalinas com a temperatura e as propriedades físico-mecânicas da Lama Vermelha (LV) procedente da indústria de alumínio do Estado do Maranhão. O estudo foi realizado por Análise Termogravimétrica (TG) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Dilatometria Ótica até 1350 ºC; enquanto a evolução das fases cristalinas com a temperatura foi realizada no intervalo entre 750 a 1150 ºC por Difração de Raios-X (DRX). As propriedades físico-mecânicas como Superfície Específica, Granulometria, Limite Plástico (LP), Limite de Liquidez (LL), Índice de Plasticidade (IP), Tensão de Ruptura a Flexão (TRF), Absorção de Água (AA), Retração Linear Após Queima (RL) e Porosidade Aparente (PA) foram determinadas nas mesmas temperaturas. As seguintes fases cristalinas foram detectadas: hematita, sodalita e anatásio entre 750-850 ºC; e hematita, nefelina e sodalita entre 950-1150 ºC. Os ensaios tecnológicos demonstraram que a LV pode ser aplicada para o processamento de materiais cerâmicos estruturais, pois apresenta pouca reatividade entre 870-950 ºC, com elevada AA, e baixas RL e TRF. Entre 950 e 1350 ºC, a LV sofreu uma retração que variou entre 5-50 %, com fusão total a 1350 ºC, devido à presença de fases minerais do tipo feldespatoides em sua composição.

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MERCURY, José Manuel Rivas et al. Estudo do comportamento térmico e propriedades físico-mecânicas da lama vermelha. Matéria, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 445-460, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rmat/v15n3/07.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-70762010000300007>.