Avaliação do estado secretor ABH e Lewis em mulheres não grávidas com e sem risco de desenvolver vulvovaginite por Candida sp

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2003

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Universidade Federal do Pará

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CARNEIRO, Ligia Maia. Avaliação do estado secretor ABH e Lewis em mulheres não grávidas com e sem risco de desenvolver vulvovaginite por Candida sp. 2003. 78 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2003. Curso de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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Um estudo epidemiológico da prevalência da infecção por Candida sp. em mulheres não grávidas foi realizado em uma população do Norte do Brasil (Belém-Pará, 2002). Este estudo teve como objetivo principal contribuir para esclarecer os mecanismos de infecção por Candida sp e sua possível associação com os antígenos de grupos sangüíneos ABO e Lewis e estado secretor de substâncias ABH. Tal estudo compreendeu um total de 165 mulheres, atendidas no Ambulatório do Hospital da Polícia Militar e Laboratório de Análises Clínicas do centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará, que procuraram essas unidades para a realização de exames ginecológicos, das quais foram coletadas amostras de sangue, saliva e muco vaginal. A presença da infecção por Candida sp foi feita através do exame a fresco de secreção vaginal e bacterioscopia da secreção vaginal. A identificação dos fenótipos ABH e Lewis no sangue foi determinada pelos testes de hemaglutinação direta e na saliva pelo dot-blot Elisa. Aplicou-se um questionário padrão para obtenção das informações epidemiológicas. A prevalência da infecção por Candida sp foi de 47,9%. Dentre os sintomas mais comumente associados à infecção por Candida sp, destacaram-se o prurido e corrimento. Mulheres com idade inferior a 40 anos, que não faziam uso de preservativo e que já tiveram infecções anteriores apresentaram um maior risco de infecção vulvovaginal por Candida sp. Mulheres infectadas e não infectadas por Candida sp tiveram distribuição similares para os fenótipos de grupos sangüíneos ABO, Lewis e estado secretor de substâncias ABH. E na comparação da expressão dos antígenos Lewis no sangue, saliva e muco vaginal, verificou-se que ambas as secreções expressavam antígenos Lewis sem qualquer estreita correlação dos fenótipos eritrocitários Lewis. Neste contexto, considera-se que a natureza da diversidade genética na interação entre hospedeiro e Candida sp requer estudos complementares envolvendo a identificação de diferentes cepas para determinar estas prováveis associações entre os fenótipos de grupo sangüíneos ABH e Lewis com candidíase.

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CARNEIRO, Ligia Maia. Avaliação do estado secretor ABH e Lewis em mulheres não grávidas com e sem risco de desenvolver vulvovaginite por Candida sp. 2003. 78 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2003. Curso de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.