Palinologia da Formação Pirabas, nos municípios de Primavera e Salinópolis, nordeste do estado do Pará, Brasil

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2016-04-30

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Universidade Federal do Pará

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SILVA, Carla Batista da Silva. Palinologia da Formação Pirabas, nos municípios de Primavera e Salinópolis, nordeste do estado do Pará, Brasil. Orientador: José Tasso Felix Guimarães. 2016. 54 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10617. Acesso em:.

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Durante a transição Paleogeno - Neógeno, a costa amazônica (Brasil) apresentava taxas muito baixas de sedimentação e influxo de sedimentos siliciclásticos supridos por uma antiga bacia hidrográfica, que permitiu formação de extenso e espesso depósito carbonático. Com o desenvolvimento do leque do Rio Amazonas no Mioceno superior, estes depósitos podem ter representado o último estágio de sedimentação carbonática em ambientes transicionais do litoral amazônico. A integração de dados de fácies e análise palinológica de um furo de sondagem de Primavera/PA (FPPR-160) juntamente com a reavaliação da sistemática palinológica de Cunha (2013) de um afloramento da praia do Atalaia em Salinópolis/PA, permitiu a identificação de uma laguna conectada à uma plataforma marinha rasa depositada entre o Oligoceno superior e Mioceno inferior. A ocorrência de Retibrevitricolporites grandis no testemunho FPR – 160, em amostras retiradas da base do testemunho, logo acima de rochas cristalinas do embasamento, atribuiu uma idade máxima de Oligoceno superior para então a base da Formação Pirabas. A presença das espécies Retitrescolpites irregularis, Psilatricolporites crassoexinatus e Retibrevitricolporites grandis somado à ausência da espécie Zonocostites ramonae e Deltoidospora adriennis, pode indicar que houve considerável influência continental sobre os depósitos ou ocorrência de um ambiente marinho com áreas de mangue restritas. A ocorrência de Mauritiidites franciscoi, P. crassoexinatus, R. irregularis, Malvacipolloides maristellae e Z. ramonae no perfil estratigráfico feito na praia do Atalaia (Salinopólis/PA), sugere idade de Mioceno inferior para o topo desta unidade, interpretado como um paleoambiente lagunar bordejado por vegetação de manguezal.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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SILVA, Carla Batista da Silva. Palinologia da Formação Pirabas, nos municípios de Primavera e Salinópolis, nordeste do estado do Pará, Brasil. Orientador: José Tasso Felix Guimarães. 2016. 54 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10617. Acesso em:.