Reforma agrária popular e agroecológica do MST: experiências de assentados do PA abril vermelho, Santa Bárbara-Pa

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2018-07-31

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Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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VILHENA, Luiz Felipe Nazaré. Reforma agrária popular e agroecológica do MST: experiências de assentamentos do PA Abril Vermelho, Santa Barbara - PA. Orientadora: Laura Angélica Ferreira Darnet. 2018. 121 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas familiares e desenvolvimento sustentável ) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental, Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em:. Acesso em:.

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Desde sua formação o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST se destaca na luta pela reforma agrária, sendo no cenário nacional, a principal organização camponesa no combate ao latifúndio, exploração da mão de obra, pobreza e concentração de renda no campo. Seu método de ocupação de terras para reforma agrária tornou-se a materialização de sua existência, consolidando o sentido de sua organização e formação na espacialização e territorialização de seus assentamentos, realizando processos de campesinação e recampesinação. Este trabalho objetiva analisar e refletir sobre as estratégias de produção em áreas com histórico de monocultivo, a partir da experiência de assentados do Abril Vermelho, em Santa Bárbara-PA, incentivados pela proposta agroecológica do MST. Para alcançar o objetivo proposto, foi necessário caracterizar como o MST pensa e organiza sua proposta agroecológica de produção, identificar junto aos assentados do Abril Vermelho, as suas estratégias produtivas, e analisar a influência da proposta agroecológica do MST no desenvolvimento dos seus sistemas produtivos. Para isso, usou-se uma abordagem metodológica interdisciplinar com elementos teóricos das ciências agrárias e sociais, partindo de um referencial teórico fundamentado nos conceitos de campesinato, movimentos sociais e agroecologia, utilizando-se das técnicas de pesquisa: documentação indireta (pesquisa documental); a observação participante (pesquisa de campo); passando pela análise histórica, caracterização das práticas produtivas, entrevistas semiestruturadas, caminhada transversal (nos lotes) e registros fotográficos. Como resultado do trabalho, constatamos que no abril vermelho a proposta agroecológica do MST tem contribuído para a consolidação dos sistemas produtivos na linha orgânica, sustentável. Concluímos a partir dos apontamentos do setor de produção do MST e das estratégias produtivas dos assentados do Abril Vermelho, que a Reforma Agrária Popular de base agroecológica do MST tem sido imprescindível para consolidar sistemas produtivos de base ecológica e sustentável, enriquecendo suas autonomias produtivas, valorizando seus conhecimentos tradicionais, sendo, nessa escala de análise, um eficiente modelo contra hegemônico de produção.

Agência de Fomento

FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas

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1 CD-ROM

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VILHENA, Luiz Felipe Nazaré. Reforma agrária popular e agroecológica do MST: experiências de assentamentos do PA Abril Vermelho, Santa Barbara - PA. Orientadora: Laura Angélica Ferreira Darnet. 2018. 121 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas familiares e desenvolvimento sustentável ) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental, Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em:. Acesso em:.