Economia extrativa mineral da Amazônia paraense: indústria-motriz ou economia de enclave (ainda)?

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2017-08

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Universidade Salvador

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Revista de Desenvolvimento Econômico

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CARVALHO, André Cutrim et al. Economia extrativa mineral da Amazônia paraense: indústria-motriz ou economia de enclave (ainda)?. Revista de Desenvolvimento Econômico, online, v. 2, n. 37, p. 159-185, ago. 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15198. Acesso em:.

DOI

O presente artigo procura estudar a dinâmica econômica do extrativismo mineral na Amazônia brasileira, sobretudo na Amazônia paraense, como principal indutor do desenvolvimento econômico regional. Na década de setenta, o Governo Federal havia criado uma grande expectativa no que tange a formação de complexos industriais minerais que possibilitasse o surgimento de cadeias produtivas primárias com alto grau de importância para a etapa de conclusão do processo de industrialização pesada da economia brasileira. Contudo, percebe-se que os efeitos não foram tão imediatos para a economia da Amazônia, de modo geral. Nos últimos anos, entretanto, é crescente o debate acerca da relação entre a atividade mineral e o desenvolvimento regional. Nesse contexto, o extrativismo mineral da economia paraense serve de base para a formação das cadeias produtivas dos diversos ramos da indústria manufatureira, que transformam as matérias primas em produtos industriais, porque são estes últimos que agregam mais valor aos diversos produtos acabados que usam matérias-primas minerais. Ademais, as indústrias de transformação geram mais empregos e renda às famílias proprietárias dos fatores de produção. A principal conclusão é que o extrativismo mineral, ainda, é fortemente dependente das importações de insumos considerados estratégicos, bem como bens de capital oriundos de outras regiões. Há, na verdade, um grande potencial no sentido da promoção do desenvolvimento econômico regional através da verticalização industrial, contudo, é nítido que a sua natureza como Economia de Enclave e, também, o uso intenso de capital acaba por limitar a propagação de efeitos sinérgicos para o restante da economia do Estado do Pará. Portanto, para romper o status quo, há que se definir uma política nacional de desenvolvimento regional que privilegie a formação de cadeias produtivas integradas verticalmente e uma política comércio exterior que estimule a exportação de produtos de maior de valor agregado para que os benefícios daí advindos possam ser internalizados na região na forma de renda e emprego.

Agência de Fomento

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CARVALHO, André Cutrim et al. Economia extrativa mineral da Amazônia paraense: indústria-motriz ou economia de enclave (ainda)?. Revista de Desenvolvimento Econômico, online, v. 2, n. 37, p. 159-185, ago. 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15198. Acesso em:.