Manifestações retinianas em pacientes portadores de anemia de células falciformes

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2011-10

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Universidade Federal do Pará

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Contido em

Revista Brasileira de Oftalmologia

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ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de et al. Manifestações retinianas em pacientes portadores de anemia de células falciformes. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 70, n. 5, p. 284-289, out. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbof/v70n5/a03v70n5.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2017. <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72802011000500003>.

DOI

A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 5% da população mundial seja portadora de algum tipo de hemoglobinopatia. Dentre essas encontramos a anemia de células falciformes, que tem seu principal efeito lesivo sobre a vasculatura periférica. Na retina, as lesões falciformes possuem fisiopatologia e classificação bem definidas. O objetivo é identificar as manifestações retinianas à anemia falciforme em pacientes encaminhados ao Hospital Bettina Ferro de Souza a partir do Hemocentro do Estado do Pará – HEMOPA. MÉTODOS: No Serviço de Oftalmologia do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza realizou-se em cinquenta pacientes portadores de anemia de células falciformes, sendo 37 genótipo SS e 13 genótipo SC, foram acompanhados pelo ambulatório de anemia falciforme do HEMOPA e selecionados aleatoriamente, sendo submetidos à entrevista para registro de sexo; idade; cor; genótipo; alterações oculares; medicamentos utilizados. exame oftalmológico, incluindo angiofluoresceínografia nos casos com alteração retiniana. RESULTADOS: Registro em protocolo de pesquisa e posteriormente submetidos à análise estatística utilizando o teste estatístico Qui-quadrado e p<0,05. Oitenta e oito por cento dos pacientes estudados não possuíam qualquer lesão retiniana falciforme, 3% apresentaram oclusão vascular periférica, em 2% evidenciou-se placa pigmentada, e 7% apresentaram lesões não compatíveis com a doença falciforme; quanto ao sexo houve proporcionalidade de 50% para ambos; faixa etária de maior predominância foi a de 11 e 15 anos com 38%, 74% enquandraram-se no genótipo SS e 26% no SC. Em relação ao uso de medicamentos, notou-se maior prevalência de alterações oculares nos pacientes que faziam uso do ácido fólico isolado com 5%, em contraste com aqueles em uso da associação hidróxiuréia e ácido fólico em que todos (27%) possuíam exame fundoscópico normal. Todos os pacientes (29%) com hemoglobina fetal acima de 10% possuíam retina sem alterações. CONCLUSÃO: Poucos casos de lesões retinianas foram observados no grupo estudado, ainda assim esta pesquisa reafirma a importância da realização do exame oftalmológico de maneira precoce e periódica, visto que, a retinopatia falciforme é fato bem documentado e suas complicações podem resultar em amaurose.

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ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de et al. Manifestações retinianas em pacientes portadores de anemia de células falciformes. Revista Brasileira de Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 70, n. 5, p. 284-289, out. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbof/v70n5/a03v70n5.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2017. <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-72802011000500003>.