Avaliação da razão sinal ruído em eletrorretinografia multifocal: descrição do método e aplicação em toxoplasmose ocular

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2009

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Universidade Federal do Pará

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CARVALHO, Aline Correa de. Avaliação da razão sinal ruído em eletrorretinografia multifocal: descrição do método e aplicação em toxoplasmose ocular. 2009. 150 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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Este trabalho objetivou desenvolver uma análise quantitativa que permita, em sujeitos saudáveis e pacientes com perda visual, separar registros com sinal correlacionado com a estimulação visual, dos registros que contenham ruído. Foi usado o sistema VERIS Science v6.0.5d para extrair o kernel de primeira ordem dos registros, e posterior exportação dos dados para análise no MATLAB. Neste ambiente de programação foi realizada a análise dos componentes principais (PCA), que é usada para reduzir a dimensionalidade dos dados conservando sua variação e minimizando a influência do ruído; e a avaliação da razão sinal ruído (SNR) das respostas multifocais (mfERG) usando a distribuição cumulativa SNR realizadas em dois intervalos de tempo, um compreendendo apenas o sinal e outro apenas o ruído, para classificação das respostas em válidas, diminuídas ou ausentes. No grupo dos sujeitos saudáveis, não houve sobreposição de curvas na distribuição cumulativa da SNR do sinal e do ruído, que ocuparam diferentes valores em todos os sujeitos. Com o critério de 1% para falsos positivos e falsos negativos foi possível definir as bordas da SNR do sinal, das respostas diminuídas e do ruído. Este mesmo protocolo foi aplicado a três (3) pacientes com perda visual decorrente da toxoplasmose ocular. Nestes casos, houve sobreposição das curvas da distribuição cumulativa da SNR do sinal e ruído. O limite de confiança da distancia entre os limites da SNR do sinal e do ruído obtidos do grupo de sujeitos saudáveis, foi usado para separar respostas válidas, respostas diminuídas e ausência de resposta. Os resultados da avaliação da SNR foram usadas para mostrar os registros do mfERG em gráficos topográficos que discriminam as respostas válidas (sinal), respostas diminuídas e ausência de resposta (ruído). O uso desta ferramenta nos permitiu identificar danos na topografia retiniana, com também a localização da cabeça do nervo óptico, e mais facilmente discriminado, artefatos como o pico central errôneo que podem ser rejeitados, além de áreas retinianas com diminuição funcional no caso dos pacientes. Conclui-se então que a combinação da PCA para reconstruir registros mfERG com a avaliação da SNR são ferramentas úteis para analisar a topografia retiniana de sujeitos saudáveis e acometido por doenças, como por exemplo, a toxoplasmose com complicações oculares.

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CARVALHO, Aline Correa de. Avaliação da razão sinal ruído em eletrorretinografia multifocal: descrição do método e aplicação em toxoplasmose ocular. 2009. 150 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.