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Regulação comportamental em caititus (Pecari tajacu): o efeito da estrutura social na função reprodutiva de fêmeas em cativeiro

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02-05-2014

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Universidade Federal Rural da Amazônia

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SILVA, Suleima do Socorro Bastos da. Regulação comportamental em caititus (Pecari tajacu): o efeito da estrutura social na função reprodutiva de fêmeas em cativeiro. 2014. 88 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

DOI

As falhas na fertilidade de fêmeas de caititus (Pecari tajacu) adultas criadas em cativeiro são um fator restritivo para a eficiência da produção e precisam ser melhor investigadas. Avaliar a função reprodutiva de fêmeas mantidas em sistema intensivo de criação foi o objetivo dessa pesquisa. Vinte fêmeas foram monitoradas em grupos familiares (controles), por 60 dias, e experimentais (fêmeas descendentes agrupadas com machos não aparentados e na ausência dos genitores), por mais 60 dias. As interações agonísticas, de submissão, amigáveis e sexuais foram filmadas três vezes na semana, a dominância social foi avaliada pelo método Elo-rating e a preferência social através da frequência de interações amigáveis. O sangue foi colhido para dosagem de progesterona plasmática por radioimunoensaio em fase sólida e a prenhez foi confirmada por exame ultrassonográfico. Em três dos quatro grupos controle os genitores mantiveram-se nos postos mais elevados da hierarquia enquanto na fase experimental, as fêmeas descendentes ocuparam os postos mais elevados. A frequência das interações amigáveis recebidas dependeu do sexo e da condição (H=142.991 p<0.01), sendo que as fêmeas genitoras receberam, em média, 2,21 vezes mais interações do que os outros indivíduos. Machos e fêmeas receberam frequências iguais nos grupos experimentais. O estro teve duração de 3,6 ± 1,0 dias com progesterona em 1,2 ± 0,6 ng/mL e maior frequência de cópulas no terço final desse período. As interações sexuais aumentaram no estro em fêmeas (P=0.0019) e machos (P <0.0009) que intensificaram sua frequência de inspeção olfativa. Cópulas foram registradas no início da prenhez. Todas as fêmeas pluríparas (mais pesadas, mais velhas e dominantes) apresentaram atividade reprodutiva (ciclicidade ou prenhez) enquanto sete nulíparas apresentaram períodos de anestro, curtos (16 dias) ou longos (60 dias) no grupo controle. No grupo experimental todas as nulíparas e a primípara copularam e 14 filhotes nasceram, porém, apenas cinco mantiveram-se após sete dias de vida. Demonstramos a presença da dominância dos genitores sobre os descendentes e de um mecanismo de inibição reprodutiva nos agrupamentos familiares. Sugerimos que as fêmeas nulíparas em idade reprodutiva sejam remanejadas do seu grupo de origem para grupos com machos não aparentados, garantindo o potencial reprodutivo da criação e o acesso à comida, espaço e outros recursos preferenciais geralmente priorizados por indivíduos dominantes.

Agência de Fomento

FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas

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SILVA, Suleima do Socorro Bastos da. Regulação comportamental em caititus (Pecari tajacu): o efeito da estrutura social na função reprodutiva de fêmeas em cativeiro. 2014. 88 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.