Circulation and salt intrusion in the Piaçaguera Channel, Santos (SP)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2012-03

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

item.page.theme

Editora(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Contido em

Citação

MIRANDA, Luiz Bruner de et al. Circulation and salt intrusion in the Piaçaguera Channel, Santos (SP). Brazilian Journal of Oceanography, São Paulo, v. 60, n. 1, p. 11-23, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bjoce/v60n1/v60n01a02.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-87592012000100002>.

DOI

A análise de dados termohalinos e correntes medidos em uma estação fixa no Canal de Piaçaguera (Estuário de Santos) no inverno foi feita em termos de condições cíclicas da maré (quadratura e sizígia) e quase-estacionária, com o objetivo de caracterizar a estratificação da massa de água estuarina, sua circulação e transporte de sal forçados pela modulação quinzenal da maré. Foram utilizados métodos clássicos de análise de dados observacionais horários e quase sinóticos e de simulações analíticas de perfis estacionários de salinidade e do componente longitudinal da velocidade. Durante o ciclo de maré de quadratura as velocidades de enchente (v<0) e vazante (v>0) variaram de -0.20 m/s a 0.30 m/s, associadas à pequena variação de salinidade entre a superfície e o fundo (26.4 psu a 30.7 psu). No ciclo de sizígia a velocidade aumentou de -0.40 m/s a 0.45 m/s, mas a estratificação de salinidade permaneceu praticamente a mesma. Os perfis estacionários teóricos de salinidade e de velocidade apresentaram boa concordância (Skill próximo a 1,0) quando comparados aos perfis observacionais. Durante a modulação quinzenal da maré não houve alteração na classificação do canal estuarino (tipo 2a-parcialmente misturado e fracamente estratificado), pois a taxa de aumento da energia potencial não foi suficiente para ocasionar a erosão da haloclina. Esses resultados, associados à alta estabilidade vertical (RiL >20) e ao número de Richardson estuarino (1,6), permitem as seguintes conclusões: i) o mecanismo que forçou a circulação e os processos de mistura foi principalmente o balanço da descarga fluvial com a maré, associado ao componente baroclínico da força de gradiente de pressão; ii) não houve variações nas principais características termohalinas e da circulação devido à modulação quinzenal da maré; e iii) os perfis quase estacionários de salinidade e da velocidade foram adequadamente simulados com um modelo analítico clássico.

Agência de Fomento

browse.metadata.ispartofseries

item.page.isbn

Fonte

item.page.dc.location.country

Citação

MIRANDA, Luiz Bruner de et al. Circulation and salt intrusion in the Piaçaguera Channel, Santos (SP). Brazilian Journal of Oceanography, São Paulo, v. 60, n. 1, p. 11-23, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bjoce/v60n1/v60n01a02.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2015. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-87592012000100002>.