Esquistossomose mansônica na Amazônia – reavaliação do primeiro foco com transmissão autóctone, Fordlândia, Pará

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2013

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Universidade Federal do Pará

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OLIVEIRA, Sheyla Mara Silva de. Esquistossomose mansônica na Amazônia – reavaliação do primeiro foco com transmissão autóctone, Fordlândia, Pará. 2013. 67 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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Alguns focos de transmissão da esquistossomose mansônica estão instalados no Estado do Pará, com possibilidade permanente de expansão pelas importantes correntes migratórias mediante as demandas econômicas e sociais na região. Foi proposto reavaliar a situação epidemiológica de transmissão desta endemia na Vila de Fordlândia, município de Aveiro-PA, onde esta se estabeleceu como o primeiro foco autóctone na Amazônia, decorrente de intenso fluxo migratório por valorização da extração da borracha, sendo considerado extinto há vários anos. O estudo foi realizado entre setembro a novembro de 2012, envolvendo 204 individuos dos núcleos familiares atendidos pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde no Distrito de Fordlândia-PA, submetidos a inquérito coproscópico pelo método de Kato-Katz (uma amostra per capta, processadas em 3 lâminas) com descrição do perfil sócio-demográfico através de entrevista para identificação das condições ambientais do peridomicilio, de moradia, saneamento básico, presença de coleções hidricas, tipo e forma de contato com as mesmas, onde estariam inseridos possíveis fatores de risco de transmissão. Obteve-se que a maioria são mulheres (53%), com mais de 20 anos (56%), sobretudo estudantes e agricultores (32% e 25%), residentes na localidade de Fordlândia (52%) há meses ou anos (64%). Apesar das condições ambientais, de moradia e saneamento básico manterem-se a semelhança da época de atividade do foco de esquistossomose, no distrito de Fordlândia-PA não foi identificado nenhum caso de esquistossomose considerando-se todos os exames coproscópicos negativos para ovos de S. mansoni, possivelmente por esta localidade desta vez não ter sido atingida pela entrada de migrantes parasitados por este helminto, o que permitiria o restabelecimento do ciclo no local. A dispersão de planorbídeos Biomphalaria na planície amazônica, somada a intensificação das redes migratórias, requer permanente vigilância na região quanto a expansão e surgimento de futuros focos de transmissão de esquistossomose mansônica, inclusive com a reemergência de focos já extintos como o de Fordlândia-PA.

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OLIVEIRA, Sheyla Mara Silva de. Esquistossomose mansônica na Amazônia – reavaliação do primeiro foco com transmissão autóctone, Fordlândia, Pará. 2013. 67 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.