Manifestações emocionais e motoras de ribeirinhos expostos ao mercúrio na Amazônia

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2017-06

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Universidade Federal do Pará

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Contido em

Revista Brasileira de Epidemiologia

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COSTA JUNIOR, José Maria Farah et al. Manifestações emocionais e motoras de ribeirinhos expostos ao mercúrio na Amazônia. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 212-224, jun. 2017. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9549>. Acesso em:. <http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700020003>.

DOI

http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700020003
Introdução: A investigação dos impactos clínico-neurológicos associados às concentrações de exposição ao mercúrio em populações expostas é necessária na Amazônia. Objetivo: Analisar as manifestações emocionais e motoras de ribeirinhos expostos pela dieta nos municípios de Itaituba e Acará, ambos no Pará. Método: Foram coletadas amostras de cabelo para a determinação de mercúrio total (HgT), obtidos dados demográficos e sintomatológicos emocionais (depressão, ansiedade e insônia) e motores (parestesia, fraqueza muscular, desequilíbrio ao andar, tremor, dor nos membros e disartria). Resultados: A concentração mediana de HgT em Itaituba foi significativamente superior (p < 0,0001) àquela em Acará. As manifestações emocionais foram identificadas em 26 (26,5%) participantes de Itaituba e em 24 (52,2%) em Acará. Com relação às queixas motoras especificas, em Itaituba ocorreram em 63 (64,3%) voluntários, sendo mais referidas a dor nos membros (36,7%), a parestesia (32,6%) e a fraqueza muscular (27,5%). No Acará, 33 (71,7%) participantes apresentaram manifestações motoras, com o maior número queixando de parestesia (54,3%), dor nos membros (52,2%) e tremor (34,8%). As concentrações médias de HgT em Itaituba naqueles com manifestações emocionais e com manifestações motoras estiveram acima do considerado tolerável (6 µg/g) pela Organização Mundial de Saúde. Conclusão: Os resultados revelaram que a concentração de mercúrio nas manifestações emocionais e motoras de Itaituba são maiores do que nos ribeirinhos do Acará. Novos estudos são necessários com a aplicação de testes convencionais qualitativos e/ou quantitativos específicos, assim como também a investigação de outros sinais clínicos.

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COSTA JUNIOR, José Maria Farah et al. Manifestações emocionais e motoras de ribeirinhos expostos ao mercúrio na Amazônia. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 212-224, jun. 2017. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9549>. Acesso em:. <http://dx.doi.org/10.1590/1980-5497201700020003>.