Avaliação comparativa da ultraestrutura e propriedades físicas do esmalte bovino, bubalino e humano

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NOGUEIRA, Bárbara C.L. et al. Avaliação comparativa da ultraestrutura e propriedades físicas do esmalte bovino, bubalino e humano. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 34, n. 5, p. 485-490, maio 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n5/v34n5a17.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2014000500017>.

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Este estudo teve como finalidade comparar a morfologia e propriedades físicas da estrutura do esmalte dos dentes bovinos, bubalinos e humanos. A análise deste tecido foi realizada por meio de microscopia eletrônica de varredura, composição mineral, microdureza e rugosidade superficial do esmalte em 41 incisivos bubalinos (Bos taurus indicus), 41 incisivos bovinos (Pelorovis antiques) e 30 incisivos permanentes de humanos. Os resultados mostraram que a ultraestrutura do esmalte revela uma significativa similaridade das espécies estudadas com a encontrada em amostras humanas. No esmalte bovino e bubalino os elementos químicos que apresentaram maior concentração foram: O, Ca e P, justamente os que formam os cristais de hidroxiapatita - Ca10(PO4)6(OH)2. Na microdureza Knoop não houve diferença estatisticamente significante entre as três espécies. Porém, a rugosidade superficial do esmalte bubalino (2,16µm ±0,23) foi significativamente maior quando comparada aos dentes humano (0,36µm ±0,05) e bovino (0,41µm ±0,07). Conclui-se que as características e propriedades do esmalte bovino e bubalino, por meio de análises e testes, apresentou uma morfologia semelhante à de humanos, arquitetura ultraestrutural similar, microdureza e composição mineral equivalente ao tecido dental humano, tornando-se modelos de referência para pesquisas.

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NOGUEIRA, Bárbara C.L. et al. Avaliação comparativa da ultraestrutura e propriedades físicas do esmalte bovino, bubalino e humano. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 34, n. 5, p. 485-490, maio 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pvb/v34n5/v34n5a17.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2014000500017>.