Obtenção de geopolímero a partir de rejeito da lavagem de bauxita amazônica

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2022-12-12

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Universidade Federal do Pará

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RACANELLI, Lêda de Azevedo. Obtenção de geopolímero a partir de rejeito da lavagem de bauxita amazônica. Orientador: João Nazareno Nonato Quaresma; Coorientador: José Antonio da Silva Souza. 2022. 121 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia) - Instituto de de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15129 . Acesso em:.

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O estado do Pará é o maior produtor nacional de bauxita, representando 85% da produção brasileira do minério e, como consequência dessa grande produção, também representa o maior acumulador de rejeitos provenientes do beneficiamento desse minério, os quais são depositados em lagoas e ou/barragens. A intensa presença de sílico aluminatos, neste material, como a caulinita por exemplo, demonstra o grande potencial para a indústria da construção civil, isto é, a possibilidade de se produzir materiais geopoliméricos a partir deste rejeito. A lavagem de Bauxita, após calcinação, transforma-se em material amorfo, em metacaulinita mais especificamente, que pode ser ainda mais potencializada, quando em mistura com outros resíduos como fonte adicional de Al e Si, que neste caso trata-se do chamado caulim flint. Como o rejeito da lavagem da bauxita, apresenta uma quantidade de caulinita limitada, foi adicionado o caulim flint calcinado, para aumentar o teor de metacaulinita, ajudando no processo de reação de geopolimerização. As matérias-primas e as amostras geopoliméricas passaram por caracterização e, as principais análises envolvidas, foram: fluorescência de raios X (FRX), difração de raios X (DRX), espectrometria no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e a análise térmica diferencial (DTA). Também foram realizados ensaios de resistência à compressão nas amostras geopoliméricas para avaliar o grau de polimerização, uma vez que, quanto mais polimerizada estiver a estrutura, maior será a resistência. Com 28 dias de cura, a pasta geopolimérica da formulação de 80_RLBC atingiu resistência à compressão 36 megapascais (MPa) e, da formulação de 90_RLBC, aproximadamente, 23 Mpa aos 28 dias. Os melhores resultados foram obtidos com amostras ativadas com 9 mol/L de NaOH na mistura com silicato de sódio. Os resultados obtidos através das análises de caracterização das amostras demonstraram que o rejeito da lavagem da bauxita e caulim flint calcinado, quando ativados com hidróxido de sódio e silicato de sódio, são uma alternativa viável para a produção de materiais geopoliméricos.

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RACANELLI, Lêda de Azevedo. Obtenção de geopolímero a partir de rejeito da lavagem de bauxita amazônica. Orientador: João Nazareno Nonato Quaresma; Coorientador: José Antonio da Silva Souza. 2022. 121 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia) - Instituto de de Tecnologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15129 . Acesso em:.