Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11209
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorGALVÃO, Alessandro Nobre-
dc.date.accessioned2019-05-27T15:57:56Z-
dc.date.available2019-05-23-
dc.date.available2019-05-27T15:57:56Z-
dc.date.issued2018-03-27-
dc.identifier.citationGALVÃO, Alessandro Nobre Galvão. Movimento Xingu vivo para sempre: da fundação à consolidação do discurso de recusa radical ao complexo hidrelétrico de Belo Monte. Orientadora: Fátima Cristina da Costa Pessoa. 2018. 214 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Belém, 2018. Programa de Pós-Graduação em Letras. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11209 . Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11209-
dc.description.abstractThis work examines the socio-historical conjuncture that led to the emergence and consolidation of a new discourse in the order of discourses on the management of natural resources in the Brazilian Amazon - the discourse of radical refusal to the Belo Monte Hydroelectric Complex (CHBM). This situation dates to a conflict started in the late 1970s when the Brazilian government proposes an inventory of the Xingu basin to assess its hydroelectric potential, reaching the 2000s with changes in the country's economic policy based on the strengthening of the neoliberal model and the opening of the Brazilian government to private companies for the exploitation of natural resources. We identified the birth of the resistance of indigenous groups with emphasis on the Kayapó people, later strengthened with the alliance sealed between this and other segments impacted by the Belo Monte project, on the occasion of the Xingu Vivo para Sempre Encounter held in 2008. We analyze, therefore, the historical facts that culminated in the emergence and circulation of this discourse, as well as its ideological foundation, the possible transformations it suffered over time and the discursive processes that derive from it. We made a descriptive dive in the indigenous social formation, seeking to compare it to the capitalist social formation, which allowed us to envisage, based on the Peucheutian studies, that the resistance we investigate is born in a non-place under the aegis of other rituals of interpellation, introducing itself within the practices and possible rituals in the capitalist social formation. Our analytical course showed us that discourse of radical rejection to the CHBM undergoes transformations from the advent of that imaginary alliance that, from a discursive point of view, sealed an alliance not between empirical subjects, but between different positions of subject and allowed the invasion of other knowledge into the FD that determines this discourse. The discursive corpus of this research is constituted by discursive materialities of differentiated semiotic nature and we adopt as a procedure of construction of this corpus the notion of cut proposed by Orlandi (1984), as well as the discursive sequence proposed by Courtine (2014) and the procedures of the analysis followed the triangular approach proposed by Lagazzi (2005).pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rejane Coelho (rejanecoelho@ufpa.br) on 2019-05-27T15:56:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MovimentoXinguVivo.pdf: 7549647 bytes, checksum: 9cfd9c0648e923430858c9f0706ac323 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Rejane Coelho (rejanecoelho@ufpa.br) on 2019-05-27T15:57:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MovimentoXinguVivo.pdf: 7549647 bytes, checksum: 9cfd9c0648e923430858c9f0706ac323 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-05-27T15:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_MovimentoXinguVivo.pdf: 7549647 bytes, checksum: 9cfd9c0648e923430858c9f0706ac323 (MD5) Previous issue date: 2018-03-27en
dc.description.sponsorshipCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicopt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD-ROMpt_BR
dc.subjectDiscursos - Movimentos sociaispt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectMovimentos sociais - Amazôniapt_BR
dc.subjectUsinas hidrelétricas - Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectAnálise do discurso narrativopt_BR
dc.titleMovimento Xingu vivo para sempre: da fundação à consolidação do discurso de recusa radical ao complexo hidrelétrico de Belo Montept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letras e Comunicaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADApt_BR
dc.contributor.advisor1PESSOA, Fátima Cristina da Costa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4011084861970140pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3246625519590166pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho examina a conjuntura sócio-histórica que propiciou a emergência e a consolidação de um discurso novo na ordem dos discursos sobre a gestão dos recursos naturais na Amazônia brasileira – o discurso de recusa radical ao Complexo Hidrelétrico de Belo Monte (CHBM). Esta conjuntura remonta-se a um conflito iniciado no final dos anos 70 quando o governo brasileiro propõe inventário da bacia hidrográfica do Xingu para avaliar seu potencial hidrelétrico, chegando aos anos 2000 com as mudanças na política econômica do país a partir do fortalecimento do modelo neoliberal e a abertura do governo brasileiro a empresas privadas para a exploração das riquezas naturais. Identificamos o nascimento da resistência de grupos indígenas com destaque para o povo Kayapó, fortalecendo-se mais tarde com a aliança selada entre este e outros segmentos impactados pelo empreendimento Belo Monte, por ocasião do Encontro Xingu Vivo para Sempre ocorrido em 2008. Analisamos, portanto, os fatos históricos que culminaram na emergência e circulação desse discurso, bem como seu fundamento ideológico, as possíveis transformações por ele sofridas ao longo do tempo e os processos discursivos que dele derivam. Fizemos um mergulho descritivo na formação social indígena, buscando compará-la à formação social capitalista o que nos permitiu vislumbrar, baseados nos estudos peucheutianos, que a resistência de que nos ocupamos nasce em um não-lugar sob a égide de outros rituais de interpelação, introduzindo-se no seio das práticas e rituais possíveis na formação social capitalista. Nosso percurso analítico nos mostrou que discurso de recusa radical ao CHBM sofre transformações a partir do advento daquela aliança imaginária que de um ponto de vista discursivo, selou uma aliança não entre sujeitos empíricos, mas entre distintas posições de sujeito e permitiu a invasão de saberes outros para o interior da FD que determina esse discurso. O corpus discursivo desta pesquisa é constituído por materialidades discursivas de natureza semiótica diferenciada e adotamos como procedimento de construção desse corpus a noção de recorte proposta por Orlandi (1984), bem como a de sequência discursiva proposta por Courtine (2014) e os procedimentos da análise seguiram a abordagem triangular proposta por Lagazzi (2005).pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.subject.linhadepesquisaANÁLISE, DESCRIÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DAS LÍNGUAS NATURAISpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoESTUDOS LINGUÍSTICOSpt_BR
dc.description.affiliationUFPA - Universidade Federal do Parápt_BR
Aparece nas coleções:Teses em Letras (Doutorado) - PPGL/ILC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_MovimentoXinguVivo.pdf7,37 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons