Ostracodes da Formação Solimões, Neógeno do estado do Amazonas, Brasil: taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia

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2011-08-16

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Universidade Federal do Pará

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PEREIRA, Ana Paula Linhares. Ostracodes da Formação Solimões, Neógeno do estado do Amazonas, Brasil: taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia. Orientadora: Maria Inês Feijó Ramos. 2011. 112 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11509. Acesso em: .

DOI

A análise de 123 amostras das perfurações 1AS-31-AM e 1AS-34-AM, localizadas no sudoeste do Estado do Amazonas, Brasil, permitiu verificar a abundância e diversidade da ostracofauna, registrando a presença de cinco famílias: Cytherideidae, Limnocytheridae, Cyclocyprididae, Darwinulidae e Candonidae, distribuídas em seis gêneros (Candona, Cypria, Cytheridella, Darwinula, Perissocytheridea e Cyprideis) e 23 espécies, das quais 15 já haviam sido registradas em trabalhos anteriores. A família Cytherideidae é a mais representativa, com dois gêneros e 19 espécies. O gênero Cyprideis, como em outras áreas previamente estudadas, é o mais abundante, representando 96% da ostracofauna e o mais diverso com 18 espécies. A distribuição estratigráfica dos ostracodes bem como da microfauna associada permitiu a reconstrução da evolução dos paleoambientes dos depósitos estudados na Amazônia, caracterizados por uma seqüência que inicia com ambientes lacustres na base, evoluindo para ciclos de curta ingressão marinha levando à formação de ambientes transicionais e gradando para um sistema fluvio-lacustre no topo. Esta variação vertical dos paleoambientes pôde ser melhor observada na perfuração 1AS-31-AM. A radiação do gênero Cyprideis possivelmente está associada às bruscas variações na salinidade sustentada pela ocorrência de nódulos. A distribuição bioestratigráfica das espécies de Cyprideis, permitiu a determinação de 3 biozonas (OS1, OS2 e OS3), com idade entre o final do Mioceno Inferior/início do Mioceno Médio a final do Mioceno Médio/início do Mioceno Superior para este testemunho. O intervalo analisado do testemunho 1AS-34-AM possivelmente corresponda ao Mioceno Médio/Mioceno superior, suportando a datação realizada com os moluscos. As incursões marinhas provavelmente ocorreram no Mioceno Médio de acordo com o biozoneamento proposto no presente trabalho e suportado por outros biozoneamentos com ostracodes, palinologia e moluscos.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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1 CD-ROM

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PEREIRA, Ana Paula Linhares. Ostracodes da Formação Solimões, Neógeno do estado do Amazonas, Brasil: taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia. Orientadora: Maria Inês Feijó Ramos. 2011. 112 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11509. Acesso em: .