Mineralogia e geoquímica dos sedimentos de fundo do rio-lago Tapajós-Pa.

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2019-05-15

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Universidade Federal do Pará

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GOZZI, Priscila Valéria Tavares. Mineralogia e geoquímica dos sedimentos de fundo do rio-lago Tapajós-Pa. Orientador: Marcondes Lima da Costa. 2019. 103 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11722. Acesso em: .

DOI

Com a subida do nível do mar a partir do Holoceno médio a zona de desembocadura do rio Tapajós passou por mudanças na distribuição da carga sedimentar, atualmente com baixa carga em suspensão, e principalmente desaceleração do fluxo devido a barreira física criada pela diferença de densidade da água com a do rio Amazonas, afogando a foz do rio Tapajós, o que levou ao estabelecimento de condições características de lago. Para avaliar essas novas condições, no baixo curso do rio Tapajós (Lago Tapajós), entre os Municípios de Aveiro a Santarém, foram coletadas e analisadas amostras de sedimentos de interface água-sedimento e dos sedimentos de fundos nos primeiros 90 cm (perfis) de profundidade. Essas amostras foram analisadas quanto às suas características sedimentológicas, mineralógicas e geoquímicas. Os resultados demonstram que as amostras de interface são predominantemente arenosas e os perfis são siltosos, constituídos por quartzo, caulinita, illita/muscovita, além de goethita, gibbsita, anatásio e esmectitas. Esses minerais em sua maioria são constituintes dos solos dos terrenos que circundam o lago. A presença de esmectita não se restringe o rio Amazonas como única fonte, podendo vir de rochas sedimentares do entorno da bacia e de rochas parcialmente intemperizadas na porção a montante do lago. A assembleia de minerais pesados formada por minerais predominantemente ultraestáveis, apontam reciclagem e tendo como fonte primária de rochas graníticas e metamórficas. A distribuição preferencial de sedimentos arenosos nas margens e sílticos e argilosos nas zonas centrais e a variação cíclica da composição química ao longo do perfil, preferencialmente na porção sul do lago, reforça a ambiência lacustre pelos menos nos últimos 90 cm de profundidade.

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CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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1 CD-ROM

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GOZZI, Priscila Valéria Tavares. Mineralogia e geoquímica dos sedimentos de fundo do rio-lago Tapajós-Pa. Orientador: Marcondes Lima da Costa. 2019. 103 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11722. Acesso em: .