Interações comunicativas de mulheres em prisão domiciliar: entre sociabilidades, aprisionamentos e resistências

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2019-03-14

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Universidade Federal do Pará

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PESSOA, Nara Cristina Moura. Interações comunicativas de mulheres em prisão domiciliar: entre sociabilidades, aprisionamentos e resistências. Orientadora: Célia Regina Trindade Chagas Amorim. 2019. 149 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação. Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12775. Acesso em:.

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Esta pesquisa apresenta o tema ―Interações comunicativas e mulheres em prisão domiciliar: Entre sociabilidades, aprisionamentos e resistências‖. Essas mulheres, em sua grande maioria, apresentam situações de vulnerabilidade social, cometeram crime, passaram pelo regime fechado do cárcere e agora enfrentam o desafio de retornar ao ―convívio social‖. Mas só podemos entender este desafio a partir das interações comunicativas estabelecidas com as próprias mulheres. Por tal motivo esta pesquisa tem na sua centralidade o estabelecimento de processos comunicacionais com cinco mulheres que cumprem pena em prisão domiciliar em Belém do Pará, para que possamos compreender não só suas histórias de vida como também a sociabilidade construída nos espaços de sociabilidade. Nesse sentido, o problema da pesquisa apresenta o seguinte questionamento: Como são construídas as interações comunicativas das mulheres em prisão domiciliar nos espaços de sociabilidade em que circulam? Desse modo, parte-se da hipótese de que as mulheres em prisão domiciliar estabelecem nos espaços de sociabilidade em que convivem interações comunicativas de constantes tensionamentos, vivenciadas entre situações de exclusão/estigmas e situações de resistência. Trata-se de um constante jogo para sobreviverem numa sociedade desigual e injusta. Assim, o referencial teórico que nos permitiu refletir sobre comunicação e sociabilidade foi Freire (1983), Mead (1973), Simmel. Em relação à questão de gênero e cárcere recorremos a Davis (2016) e Artur (2011), e para discutir sobre as prisões nos ancoramos em Goffman (2004), Foucault (2011) e Thompson (2002). Quanto ao percurso metodológico, adotou-se o método comunicativo-dialógico usado em rodas de conversa com as cinco mulheres acusadas de terem cometido crime, além de entrevista formal com o juiz responsável pelo projeto ―Começar de Novo‖, ao qual elas estão vinculadas por meio do trabalho. Como resultado da pesquisa observamos que as relações comunicativas estabelecidas são de constantes tensionamentos, ora o diálogo e o entendimento são limitados pelos estigmas de condição de presa, ora elas rompem com essa relação de poder que tenta colocá-las num lugar de exclusão.

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PESSOA, Nara Cristina Moura. Interações comunicativas de mulheres em prisão domiciliar: entre sociabilidades, aprisionamentos e resistências. Orientadora: Célia Regina Trindade Chagas Amorim. 2019. 149 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Amazônia) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação. Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12775. Acesso em:.