Etnoconservação e apropriação social dos buritizais no entorno do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses

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01-01-2009

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MONTELES, Ricardo André Rocha. Etnoconservação e apropriação social dos buritizais no entorno do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Orientadora: Dalva Maria da Mota. 2019. 114 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: . Acesso em:.

DOI

Baseado em entrevistas abertas e observação participante, este estudo trata de investigar a apropriação social dos buritizais, caracterizando as formas de acesso, de uso, as regras de apropriação e os regimes de propriedade junto à população do Cantinho, discutindo as práticas de manejo e etnoconservação locais. Examina as formas de obtenção, o modo como os buritizais se relacionam à vida social e como reflete as formas de organização e adaptação ao meio natural. O acesso aos buritizais obedece a regras específicas de apropriação comum, regime no qual o recurso é apropriado pelo grupo de usuários, que regulam o uso do recurso, através de contratos próprios fundados no respeito mútuo e nas interações recíprocas entre os membros da coletividade. Entretanto, o processo de privatização das áreas de coleta, associado ao incremento da atividade turística, vem forjando a desestruturação do modo como o grupo acessa e se apropria do recurso, já havendo, neste sentido, uma relativa preocupação local sobre os processos de transação comercial das terras e águas a pessoas de fora. O comportamento de deixar o buriti descansar, a principal forma de manejo examinada, aponta no sentido da conservação dos estoques de palmeiras disponíveis para tirada do olho e fabricação do artesanato, configurando, portanto, uma forma eficaz de etnoconservação do recurso. A intensificação da dinâmica de apropriação privada dos buritizais torna evidente a re-definição dos processos sócio-ecológicos, materializada na depleção da biodiversidade e na erosão genética, à medida que as áreas de coleta se transformam em áreas homogêneas, em termos de composição e diversidade florística e de fluxos de transformação de matéria e energia. Com base na estrutura e dinâmica de funcionamento dos buritizais, as áreas de coleta são classificadas em três estados de conservação, quais sejam: áreas conservadas, áreas em processo de desestruturação ecológica, e finalmente, áreas ecologicamente desestruturadas.

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País

Brasil

Instituição(ões)

Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sigla(s) da(s) Instituição(ões)

UFPA
EMBRAPA

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