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Tipo: Dissertação
Data do documento: 10-Out-2016
Autor(es): LEAL, Tamyres Roberta Colares
Primeiro(a) Orientador(a): BRINO, Ana Leda de Faria
Primeiro(a) coorientador(a): ROCHA, Fernando Allan de Farias
Título: Efeitos da liberação de reforçadores durante o intervalo entre tentativas sobre desempenho no emparelhamento ao modelo com atraso em sapajus spp.
Título(s) alternativo(s): Effects of releasing reinforcers during the intertrial interval on the delayed matching-to-sample performance in sapajus spp.
Citar como: LEAL, Tamyres Roberta Colares. Efeitos da liberação de reforçadores durante o intervalo entre tentativas sobre desempenho no emparelhamento ao modelo com atraso em sapajus spp. Orientadora: Ana Leda de Faria Brino; Coorientada: Fernando Allan de Farias Rocha. 2016. 62 f. Dissertação (Mestrado em Neurociências e Comportamento) - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/. Acesso em:
Resumo: Estudos com pombos apontam que a liberação de estímulos reforçadores no Intervalo entre Tentativas (IET) em tarefas de discriminação simples e condicional pode produzir deterioração de controle de estímulos. No caso de discriminações condicionais, a literatura sugere que as condições que deterioram o desempenho envolvem a liberação de reforço ao final ou durante todo o IET, isto é, quando o reforço é liberado próximo ao início de uma nova tentativa. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da liberação de reforçadores durante o IET sobre o desempenho no emparelhamento ao modelo por identidade com atraso (identity delayed-matching-to-sample: DMTS) em três macacos-prego (Sapajus spp.). Cada tentativa era iniciada com a apresentação de um estímulo modelo; após a emissão de cinco toques ao modelo, iniciava-se um atraso e, ao término do atraso, estímulos de comparação eram apresentados para que a resposta de escolha ocorresse. Respostas corretas eram seguidas pela liberação de uma pelota de banana de 190 mg e pelo IET e respostas incorretas eram seguidas apenas pelo IET. As sessões eram compostas por tentativas com atrasos de 1 s, 5 s, e 20 s e IET de 30 s. Para estudar os efeitos da liberação livre de reforçadores, a pelota de 190 mg era liberada também durante o IET, conforme cinco condições, cuja ordem era aleatória e diferiu entre sujeitos: Início – liberação do reforçador após 5 s do início do IET; Meio – liberação após 15 s do início do IET; Fim – liberação após 25 s do início do IET; Todo – liberação após 5 s, 15 s, e 25 s do início do IET; e Nenhum – não havia liberação de reforço durante o IET. As condições foram aplicadas em dois procedimentos. No primeiro, denominado Manutenção, apenas um conjunto de estímulos foi vii utilizado em todas as condições de manipulação de liberação de reforço no IET; no segundo, denominado Aquisição, cada condição de manipulação apresentava um conjunto de estímulos específico. Não foi observado efeito das diferentes condições de liberação de reforço no IET sobre o desempenho geral dos sujeitos. No entanto, no procedimento de Aquisição, verificouse queda de desempenho nas tentativas de atraso máximo, de 20 s, embora as condições de liberação de reforço que afetaram o desempenho nessas tentativas diferiram entre os sujeitos. Um dos três sujeitos apresentou resultado semelhante ao encontrado na literatura, com deterioração de desempenho nas tentativas com o maior atraso, de 20 s, nas condições de liberação de reforço ao final e durante todo o IET. Os outros participantes apresentaram queda nas condições em que não havia liberação de reforço no IET ou quando a liberação ocorria no início ou fim do IET. Sugere-se, para novas pesquisas, testar os mesmos desempenhos nas mesmas condições com novos conjuntos de estímulos buscando-se replicação intra-sujeito e, posteriormente, utilizar tentativas com atrasos mais longos do que os 20 s, de acordo com a história de treino em diferentes atrasos de cada um dos sujeitos
Abstract: Studies with pigeons have shown that releasing reinforcers during the Intertrial Interval (ITI) on simple and conditional discrimination tasks can produce a drop on the stimulus control. In the case of conditional discrimination, the literature suggests that the conditions that deteriorate the performance involve the reinforcer’s release at the end or during all the ITI, in other words, when the reinforcer is released next to the beginning of a new trial. This study had the objective to investigate the effects of releasing of reinforcers during the ITI on the performance on the identity delayed-matching-to-sample task (DMTS) with three capuchin monkeys (Sapajus spp.). Each trial was initiated by presenting a sample stimulus; after the emission of five touches to the sample, it was initiated a delay and, at the end of the delay, comparison stimuli were presented so the choice response would occur. Correct responses were followed by the release of 190 mg banana’s pellet and by the ITI and incorrect responses were followed just by the ITI. The sessions were composed by trials with 1 s, 5 s, and 20 s delay and 30 s ITI. In order to study the effects of free reinforcer releasing , a 190 mg pellet was released also during the ITI, according to five conditions, which sequence was random and differed between subjetcs: Early – free reinforcer released 5 s after the beginning of the ITI; Middle – release 15 s after the beginning of the ITI; Late – release 25 s after the beginning of the ITI; All – release 5 s, 15 s and 25 s after the beginning of the ITI; and, None – there was no reinforcement release during the ITI. These conditions were applied in two procedures. On the first, named Maintenance, just one set of stimuli was used on all conditions of manipulation of reinforcement; on the second, named Acquisition, each ix condition presented a specific stimulus set. No effect of different conditions of free reinforcer releasing was observed on the general performance of the subjects. However, on the Acquisition procedure, it was verified a decay on the performance on the trials with maximum delay, 20 s, though the conditions of releasing reinforcement that affected the performance at these trials were different between the subjects. The result of one of the three subjects was similar to what was found on the literature, the deterioration on the performance on the trials with the longest delay, 20 s, occurred on the conditions in which the reinforcement was released at the end or during all the ITI. The other participants showed decay on the conditions in which there was no reinforcement during the ITI or when the release occurred at the beginning or end of the ITI. We suggest, for future researches, to test the same performances under the same conditions with new sets of stimuli seeking intra-subject replication and later to use trials with delays longer than the 20 s, according to the training history in different delays of each subject.
Palavras-chave: Emparelhamento ao modelo com atraso
Liberação de reforçadores durante o IET
Sapajus spp
Delayed matching to sample
Free reinforcers release during the ITI
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
Programa: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Fonte URI: https://ppgnc.propesp.ufpa.br/index.php/br/teses-e-dissertacoes/dissertacoes/129-2016
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