Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/13917
Tipo: Tese
Data do documento: 24-Ago-2017
Autor(es): RAMOS, Maria Neide Carneiro
Afiliação do(s) Autor(es): Prefeitura Municipal de Breves
Primeiro(a) Orientador(a): BRITO, Maria dos Remédios de
Título: A aprendizagem inventiva no ensino de ciências: composições, traçados nômades e outros encontros
Citar como: RAMOS, Maria Neide Carneiro. A aprendizagem inventiva no ensino de ciências: composições, traçados nômades e outros encontros. Orientadora: Profa. Dra. Maria dos Remédios de Brito. 2017. 151 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemáticas) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Educação Matemática e Científica, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13917. Acesso em:.
Resumo: O ensino de ciências, quando influenciado pelo cientificismo Moderno leva para suas práticas educativas e escolares uma modelagem dogmática, tomada por uma ciência régia/ciência de Estado. A ideia é problematizar uma aprendizagem que acontece em um campo heterogêneo, marcado pelas multiplicidades, que colocam aluno e o professor em uma aula de ciências em encontros experimentativos com aquilo que é problemático no ensino de ciências. Diante disso, indaga-se: que encontros se pode estar propenso em uma aula de ciências? Como aluno e professor movimentam uma aula de ciências pela contingência dos acontecimentos e dos signos no ensino de ciências? O que leva o ensino e a aprendizagem para um campo problemático que dispare modos inventivos nas aulas de ciências? Como esses acontecimentos, encontros, signos marcam fissuras nas padronizações, nos métodos, nas normas, teorias que tendem a dizer o como ensinar e o como aprender no ensino de ciências? A pesquisa tem como objetivos: Mapear as linhas sobre as quais o ensino de ciências se movimenta em aula de ciências por meios de variações e composições heterogêneas; Cartografar os afectos, os jogos de forças, as fissuras, os cortes, as aberturas, que percorrem aulas de ciências e colocam a aprendizagem como um processo inventivo; Problematizar em que circunstancias uma experimentação com um campo problemático pode produzir elementos para uma aprendizagem inventiva em ciências. O estudo é mobilizado pelo referencial bibliográfico da Filosofia da Diferença de Gilles Deleuze e Félix Guattari, assim como conexão e agenciamento com comentadores, autores da área do ensino de ciências e da educação. Nas vias do conceito de Acontecimento se arrisca em um jogo inventivo-experimentativo de uma pesquisa-tese, tomando algumas reflexões filosóficas como ferramentas interpretativas para compor uma espécie de cenário, descolando conceitos filosóficos dos autores citados acima, para pensar a educação em ciências. A pesquisa apresenta ainda um trabalho empírico, realizado no Clube de Ciências, no Instituto de Educação Científica e Matemática da Universidade Federal do Pará, apresentado em forma de recortes temáticos. Diante do trabalho teórico e empírico, pode-se dizer que a aprendizagem no ensino de ciências é percorrida por formas aberrantes, que fomentam uma estranha variação no ensinar e no aprender, que não sendo modelar percorre um campo problemático produzido pelos signos em que o aluno está propenso, sinais de uma aprendizagem disparadora de sensações, produtora de afectos no ensino de ciências – Aqui chamada de aprendizagem inventiva, sobre a qual o corpo, o pensamento encontra suas próprias linhas quando mobilizado pelos encontros, arranja suas próprias (de) composições de aprender, embora nem sempre sejam harmônicas ou pelo menos em concordância com o modo como o conhecimento é instituído.
Abstract: The teaching of science, when influenced by modern scientism, leads to its educational and scholastic practices a dogmatic modeling, taken by a regal science / state science. The idea is to problematize a learning that happens in a heterogeneous field, marked by multiplicities, that put students and teachers in a science class in experiential encounters with what is problematic in science teaching. Faced with this, one asks: what meetings can one be prone to in a science class? As a student and teacher move a science class by the contingency of events and signs in science teaching? What leads teaching and learning to a challenging field that triggers inventive ways in science classes? How do these events, meetings, and signs mark cracks in standardization, methods, norms, theories that tend to tell you how to teach and how to learn in science teaching? The research aims to: Map the lines on which science teaching moves in science class by means of heterogeneous variations and compositions; Mapping the affections, the games of forces, the fissures, the cuts, the openings, that go through science classes and place learning as an inventive process; To problematize under what circumstances an experimentation with a problematic field can produce elements for an inventive learning in sciences. The study is mobilized by the bibliographic reference of the Philosophy of Difference of Gilles Deleuze and Félix Guattari, as well as connection and agency with commentators, authors of the area of science teaching and education. In the ways of the concept of Event he ventures into an inventive-experimental game of a research-thesis, taking some philosophical reflections as interpretive tools to compose a kind of scenario, taking off philosophical concepts from the authors mentioned above, to think about education in sciences. The research also presents an empirical work, carried out in the Science Club, in the Institute of Scientific Education and Mathematics of the Federal University of Pará, presented in the form of thematic cuts. Faced with theoretical and empirical work, it can be said that learning in science education is traversed by aberrant forms that foster a strange variation in teaching and learning, which, not being model, runs through a problematic field produced by the signs in which the student it is prone, signs of a triggering learning of sensations, producer of affects in science teaching - Here called inventive learning, upon which the body, thought finds its own lines when mobilized by encounters, arranges its own (of) compositions of learn, although they are not always harmonious or at least in accordance with the way knowledge is instituted.
Palavras-chave: Aprendizagem inventiva
Filosofia da diferença
Ensino de ciências
Inventive learning
Philosophy of difference
Science teaching
Área de Concentração: EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
Linha de Pesquisa: CULTURA E SUBJETIVIDADE NA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS
CNPq: CNPQ::OUTROS::CIENCIAS
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Instituto de Educação Matemática e Científica
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Fonte: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Teses em Educação em Ciências e Matemáticas (Doutorado) - PPGECM/IEMCI

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AprendizagemInventivaEnsino_Tese.pdf1,16 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons