“Tem coisa melhor que vender açaí?”: os passos e percalços na expansão dos açaizais na várzea do Baixo Tocantins

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2021-09-08

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Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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Acesso Aberto
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RODRIGUES, Renato dos Prazeres. “Tem coisa melhor que vender açaí?”: os passos e percalços na expansão dos açaizais na várzea do Baixo Tocantins . Orientadora: Monique Medeiros . 2021. 104 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) – Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: . Acesso em:.

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Essa dissertação apresenta como objetivo geral analisar a relação entre as estratégias de comercialização de açaí desenvolvidas por camponeses-ribeirinhos da Ilha Guajará de Baixo, Cametá (PA) e a transformação de suas Unidades de Produção, com especial atenção à sua sustentabilidade. Os três objetivos específicos dessa dissertação ganharam estrutura de artigos científicos. Para o alcance desses objetivos, para além de pesquisas bibliográficas, realizou-se, entre os meses de agosto a dezembro de 2020, entrevistas semiestruturadas direcionadas a 21 atores sociais envolvidos na produção e comercialização do açaí em Guajará de Baixo. Dentre os entrevistados estiveram camponeses-ribeirinhos, intermediários do processo de comercialização e representantes de duas organizações sociais, uma associação e uma cooperativa, ambas com iniciativas desenvolvidas na Ilha. De modo mais específico, o primeiro artigo identificou as principais atividades e produções agroextrativistas dos camponeses-ribeirinhos, de modo a caracterizar suas Unidades de Produção Familiar-UPF. O segundo artigo analisou as possíveis correlações entre as transformações nas formas de manejo praticadas por camponeses-ribeirinhos da Ilha de Guajará de Baixo e a valorização econômica do açaí no Estado. O terceiro e último artigo verificou dissonâncias e consonâncias entre discursos e práticas referentes à sustentabilidade socioambiental, desenvolvidos por lideranças de organizações sociais, bem como camponeses-ribeirinhos, envolvidos na comercialização do açaí da Ilha Guajará de Baixo, em Cametá-PA. De modo geral, os resultados da dissertação indicam uma influência significativa dos mercados acessados pelos camponeses-ribeirinhos na diversificação e sustentabilidade das UPF. Quanto mais se aproxima do tipo camponês de agricultura, e maior é seu vínculo com mercados de cadeias curta para a comercialização do açaí, igualmente maior é a diversificação produtiva das UPF dos camponeses-ribeirinhos e melhor é o autogerenciamento de sua base de recursos. De forma inversa, quanto mais se aproxima de um tipo empresarial de agricultura, menor autonomia no acesso a mercados e menor diversificação produtiva da UPF do camponês-ribeirinho. E, nesse caso em especial, tal relação ganha ainda significativa complexidade quando permeada por incoerências discursivas acerca da sustentabilidade externalizada como pretendida pelos atores sociais.

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RODRIGUES, Renato dos Prazeres. “Tem coisa melhor que vender açaí?”: os passos e percalços na expansão dos açaizais na várzea do Baixo Tocantins . Orientadora: Monique Medeiros . 2021. 104 f. Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) – Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: . Acesso em:.