Significado da expressão de p16INK4A e da perda de heterozigosidade do gene PTEN no carcinoma epidermóide bucal relacionado ao papilomavírus humano

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01-06-2023

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KATO, Valdenira de Jesus Oliveira. Significado da expressão de p16INK4A e da perda de heterozigosidade do gene PTEN no carcinoma epidermóide bucal realacionado ao papilomavírus humano. Orientador: Rommel Mario Rodríguez Burbano.; Coorientador: Diego Di Felipe Ávila Alcântara. 2023. 62 f. Tese (Mestrado em Neurociências Biologia Celular) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16605. Acesso em:.

DOI

Os genes p16 e PTEN fazem parte da família dos genes supressores de tumor comumente associados à inativação de uma variedade de cânceres humanos. A perda de sua expressão tem sido estudada mundialmente no Carcinoma Epidermóide Bucal (CEB). Neste estudo, avaliou-se a hipótese de que p16 coopera com PTEN inativo durante a patogênese do CEB, especialmente na agressividade e proliferação do tumor. Para tanto, utilizou-se 119 amostras de CEB nas quais foram avaliadas a relação entre a infecção por HPV, a expressão de p16 e mutações em PTEN através das técnicas de imunohistoquímica (IHC), western blot e imunofluorescência e sequenciamento. Os resultados deste estudo demonstraram que PTEN possui alta positividade em pacientes com tumor de tamanho mais avançado (p <0,01) e metástase linfonodal (p = 0,02). A análise estatística evidenciou que a expressão de p16 foi fortemente associada à presença de HPV (p <0,0001), mas que sua expressão aberrante não está relacionada com PTEN alterado (p=0.52). Observou-se também que 60% das amostras em estágio IV (estágio avançado do tumor) estavam estatisticamente associadas a presença de mutação. Conclui-se que PTEN e p16 são genes supressores que controlam a progressão tumoral. No estudo atual, PTEN demonstrou maior reatividade em estágios avançados da doença (superior a sete vezes). O p16 foi fortemente associado ao HPV, mas não demonstrou associação significativa com nenhum fator clínico-patológico analisado. Ambas as proteínas apresentam grande importância no prognóstico dos pacientes. Foi demonstrado que a presença viral diminui a agressividade do tumor. Lesões em estágios avançados apresentam menor sobrevida, além disso, a presença de mutação foi mais comumente observada em estágios avançados da doença. Observou-se que pacientes fumantes com ausência de p16 estão significativamente associados a uma taxa de sobrevida duas vezes menor.

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