Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17157
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | BRAGA, Arnin Rommel Pinheiro | - |
dc.date.accessioned | 2025-04-08T14:49:45Z | - |
dc.date.available | 2025-04-08T14:49:45Z | - |
dc.date.issued | 2024-02-27 | - |
dc.identifier.citation | BRAGA, Arnin Rommel Pinheiro. Finitude e morte: o “ser-para-a-morte” de Heidegger como limite e horizonte da compreensão humana. 2024. 201 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2024. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17157. Acesso em:. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17157 | - |
dc.description.abstract | This research revolves around the question of a more experiential understanding of human existence from the perspective of finitude. Assuming that every human understanding of oneself, others, and the world around us arises not only – and exclusively – from reason but also – and fundamentally – from all its vital, historical, and cultural aspects that constitute finite human existence and its world of relationships, this research will focus on the analysis of the human reality that presents itself as the most evident index of finitude: death. For this, we will employ the phenomenology-hermeneutics of the German philosopher Martin Heidegger (1889-1976). In this approach, the author seeks a "return to the things themselves," meaning that he does not aim to define the phenomenon in pre-existing categories already taken as evident. Instead, he primarily seeks to approach the phenomenon from the most experiential and original level as it reveals itself and is perceived by us. In this sense, through phenomenology-hermeneutics, Heidegger suggests that human existence reveals itself fundamentally as Dasein, or "being-there”. Once in existence, Dasein already reveals itself as a "being-towards-death”. Its existence unfolds within the bounds of temporality and mortality. Death, in turn, is not a reality external to the existence of Dasein, as if it came from outside and visited it at a certain moment in its life. Instead, death, as an intrinsic reality to the existence of Dasein, is the most certain, irremissible, and insurmountable possibility. Therefore, death reveals itself as a unique reality for each Dasein, and through it, existence always shows itself as an increasingly personal reality. Therefore, this research posits the hypothesis that death – understood within the framework of "being-towards-death" – unveils and releases a more authentic understanding of human existence. This understanding does not generalize or define existence based on pre-existing concepts but rather starts from human existence itself at its most personal and experiential level. "Being-towards-death" reveals that human existence can never be confined within a preconceived conceptual framework but always manifests as a possible, open, unique reality, and, most importantly, as an increasingly personal reality. Based on this, we believe that by reclaiming the finite ground of human existence through the understanding of "being-towards-death," we can once again bring available psychologies – and the psychologist's practice in the clinical setting – to the mode of being in human existence that is most inherent: being open to possibilities and the human characteristic of not closing oneself off to determinisms that can cause suffering. We think that by reclaiming this finite ground often concealed by the conception of a self-sufficient "thinking subject", human existence can be experienced in a more dynamic, historical, open, and responsible manner. Contemplating death and finitude restores in the human being an attitude of responsibility toward life—a life that is open and always possible, constructing and deconstructing itself, where the human being is continually compelled to "gain oneself or lose oneself”. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-07T17:11:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_FinitudeMorteSer.pdf: 2189864 bytes, checksum: 81b9b27e3c7c060a2f47e296802e1154 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Submitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-08T14:48:18Z No. of bitstreams: 2 Tese_FinitudeMorteSer.pdf: 2189864 bytes, checksum: 81b9b27e3c7c060a2f47e296802e1154 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-08T14:49:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_FinitudeMorteSer.pdf: 2189864 bytes, checksum: 81b9b27e3c7c060a2f47e296802e1154 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2025-04-08T14:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_FinitudeMorteSer.pdf: 2189864 bytes, checksum: 81b9b27e3c7c060a2f47e296802e1154 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 2024-02-27 | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Pará | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.source.uri | Disponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.br | pt_BR |
dc.subject | Morte | pt_BR |
dc.subject | Finitude | pt_BR |
dc.subject | Fenomenologia-Hermenêutica | pt_BR |
dc.subject | Heidegger | pt_BR |
dc.subject | Ser-para-a-morte | pt_BR |
dc.subject | Death | pt_BR |
dc.subject | Finitude | pt_BR |
dc.subject | Phenomenology-hermeneutics | pt_BR |
dc.subject | Being-towards-death | pt_BR |
dc.title | Finitude e morte: o “ser-para-a-morte” de Heidegger como limite e horizonte da compreensão humana | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPA | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | SEIBT, Cezar Luis | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7464213317216078 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1346151152325704 | pt_BR |
dc.description.resumo | Essa pesquisa gira em torno à questão de uma compreensão mais vivencial da existência humana a partir da finitude. Partindo do pressuposto de que toda compreensão humana a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo ao nosso redor se dá não somente – e exclusivamente – pela razão, mas também – e fundamentalmente – a partir de todos os seus aspectos vitais, históricos e culturais que compõem a existência humana finita e seu mundo de relações, esta pesquisa se debruçará sobre a análise daquela realidade humana que se mostra como o índice mais patente da finitude: a morte. Para isso, nos utilizaremos da fenomenologia-hermenêutica do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). Onde o autor busca “voltar às coisas mesmas”, isto é, não pretende definir o fenômeno em categorias prévias que já são tomadas como evidentes, mas antes de tudo procura se aproximar do fenômeno a partir do nível mais vivencial e originário como ele se mostra e é percebido por nós. Nesse sentido, por meio da fenomenologia-hermenêutica, Heidegger aponta que a existência humana se mostra primordialmente como Dasein, “ser-aí”. Uma vez existindo, o Dasein já se mostra como um “ser-para-a-morte”. Sua existência já acontece dentro dos limites da temporalidade e da mortalidade. A morte, por sua vez, não é uma realidade externa à existência do Dasein, como se a mesma viesse de fora e o visitasse em um determinado momento de sua vida. Mas a morte, enquanto realidade intrínseca à existência do Dasein, é a possibilidade mais certa, irremissível e insuperável. Sendo assim, a morte se mostra como uma realidade única de cada Dasein e, por meio dela, a existência se mostra ao mesmo sempre como uma realidade cada vez mais minha. Desse modo, esta pesquisa defende a hipótese de que a morte – entendida dentro da compreensão de “ser-para-a-morte” – desoculta e libera uma compreensão mais própria da existência humana que não a generaliza ou a define a partir de conceitos prévios, mas que tem como ponto de partida a própria existência humana em seu nível mais pessoal e vivencial. O “ser-para-a-morte” revela que a existência humana nunca pode ser fechada em um quadrado conceitual prévio, mas sempre se mostra como realidade possível, aberta, única e, principalmente, como uma realidade cada vez mais minha. A partir disso, acreditamos que ao resgatarmos o solo finito da existência humana através da compreensão de “ser-para-a-morte”, poderemos trazer novamente as psicologias disponíveis – e o atuar do psicólogo na clínica – para aquele modo de ser da existência humana que lhe é mais próprio: o estar aberto a possibilidades e o caráter do ser humano de não se fechar em determinismos que podem lhe causar sofrimentos. Acreditamos que, resgatando esse solo finito muitas vezes ocultado pela concepção de um “sujeito pensante” autossuficiente, a existência humana pode ser vivenciada por nós de uma maneira mais dinâmica, histórica, aberta e responsável. Pensar na morte e na finitude resgata no ser humano sua atitude de responsabilidade diante da vida, uma vida que é abertura e sempre possível, construindo-se e desconstruindo-se, onde o ser humano é sempre impelido a “ganhar-se ou perder-se”. | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia | pt_BR |
dc.subject.linhadepesquisa | FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA | pt_BR |
dc.subject.areadeconcentracao | PSICOLOGIA: FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1ORCID | https://orcid.org/0000-0003-0166-0919 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses em Psicologia (Doutorado) - PPGP/IFCH |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese_FinitudeMorteSer.pdf | 2,14 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons