Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17164
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSANTOS, Cinthia de Castro-
dc.date.accessioned2025-04-08T16:47:48Z-
dc.date.available2025-04-08T16:47:48Z-
dc.date.issued2024-08-28-
dc.identifier.citationSANTOS, Cinthia de Castro. “Eu rezo e tomo meus banhos de ervas” narrativas ribeirinhas de padecimento e cuidado em saúde mental na Ilha do Combu – Belém/ Pará. 2024. 114 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2024. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17164. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17164-
dc.description.abstractThis doctoral thesis in psychology is based on the interest in understanding the interaction processes involved in the experiences of illness and care in mental health, in riverside communities on Combu Island, located in the city of Belém do Pará, which build the repertoire of narratives of the explanatory models of illness and care. When the illness is seen only from the biological side, when there is no recognition of the meanings in a broad way for the users and their family members, there is an interference in the recognition of problems that can be disturbing, but potentially treatable in the user's way of life. Illness is polysemic, experiences are varied and therefore it is worth examining each of the senses, both from a clinical and anthropological perspective. Thus, the interpretation of what illness is can also contribute to more effective care work within a territorial logic. In accordance with the assumptions of medical anthropology, it was decided to use the term “illness”, as we refer to the popular understanding and experience of illness and/or suffering, as indicated by the definition of illness. Another concept that we will also use throughout the work is that of explanatory models, understood by the ways in which a health/illness/care process is scientifically and popularly understood, including forms of prevention, treatment, control, relief or cure of a certain condition. The work gives visibility to the ways of understanding, explaining and caring for issues related to mental health in this community, and through the narratives of the community itself and participant observation, it seeks to understand how these understandings were constructed. Knowing what is in place and entering the field of what is not in place. Thus, the study begins with a question: how do the processes that result from the experience of illness and mental health care occur in these riverside communities? Recognizing and allowing mediation between technical, popular and traditional knowledge helps us understand the therapeutic itineraries followed by a certain population. Ethnography called us to immerse ourselves in the field of research, to experience the field and be with the research subjects, establishing a relationship with the subjects so that we could enable them to play a leading role in the process. As a result of this study, we identified that suffering models and self-care practices in mental health in the riverside community were constructed from personal and group experiences that were passed down from generation to generation of families of quilombola and indigenous origins, in addition to biomedical practices. The effects of enchantments are also present and the narratives are permeated by the knowledge of the psychiatric institution, with a double possibility of explaining the illness located between madness and mysticism, in addition to a lofty influence of neo-Pentecostal religions in the narratives of illness and self-care. Would it be a narrative that is repeated and retold about the colonization of the life history of the traditional communities of this territory? With this, we propose a reflection on the intervention in riverside explanatory models carried out both by the hegemonic biomedical model and by neo-Pentecostal Christian religious practices.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-08T16:47:26Z No. of bitstreams: 2 Tese_EuRezoTomo.pdf: 3628327 bytes, checksum: 78cc9eb6b1dfb686a1594ca262949bfe (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-04-08T16:47:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_EuRezoTomo.pdf: 3628327 bytes, checksum: 78cc9eb6b1dfb686a1594ca262949bfe (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-04-08T16:47:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_EuRezoTomo.pdf: 3628327 bytes, checksum: 78cc9eb6b1dfb686a1594ca262949bfe (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 2024-08-28en
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.brpt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectModelos explicativospt_BR
dc.subjectPopulação ribeirinhapt_BR
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectMental healthpt_BR
dc.subjectExplanatory modelspt_BR
dc.subjectRiverside peaplept_BR
dc.subjectEthnographypt_BR
dc.title“Eu rezo e tomo meus banhos de ervas” narrativas ribeirinhas de padecimento e cuidado em saúde mental na Ilha do Combu – Belém/ Parápt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1BELLOC, Márcio Mariath-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1570092596184654pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5181808367087929pt_BR
dc.description.resumoEsta tese de doutorado em psicologia parte do interesse em compreender os processos de interação envolvidos nas experiências de padecimento e cuidado em saúde mental, de comunidades ribeirinhas na Ilha do Combu, situada na cidade de Belém do Pará, que constroem o repertório de narrativas dos modelos explicativos de padecimento e cuidado. Quando o padecimento é olhado apenas pelo lado biológico, quando não há o reconhecimento dos significados de forma ampla para o usuário e seus familiares, há uma interferência no reconhecimento de problemas que podem ser perturbadores, mas potencialmente tratáveis no modo de vida do usuário. O padecimento é polissêmico, as experiências são variadas e por isso vale à pena examinar cada um dos sentidos, tanto em uma perspectiva clínica como também antropológica. Assim ,a interpretação do que é o adoecimento também pode contribuir para uma um trabalho mais efetivo de cuidado dentro de uma lógica territorial. Em concordância com os pressupostos da antropologia médica optou-se por usar o termo “padecimento”, pois fazemos referência à compreensão e experiência popular sobre doença e/ou sofrimento, tal qual nos aponta a definição de illness. Outro conceito que também uitlizaremos ao longo do trabalho é o de modelos explicativos, entendidos pelas formas como se entende científica e popularmente um processo de saúde/adoecimento/atenção, incluindo as formas de prevenção, tratamento, controle, alívio ou cura de uma determinada condição. O trabalho dá visibilidade às formas de entendimento, explicação e cuidado das questões relacionadas à saúde mental dessa comunidade, e e pelas narrativas da própria comunidade e da observação participante, busca conhecer como estas compreensões foram construídas. Conhecer o que está posto e adentrar no campo do não posto. Assim, o estudo inicia por uma pergunta: como se dão os processos que decorrem da experiência de padecimento e cuidado em saúde mental destas comunidades ribeirinhas? Reconhecer e permitir a mediação entre os saberes técnicos, populares e tradicionais nos ajuda na compreensão dos itinerários terapêuticos percorridos por uma determinada população. A etnografia que nos convocou a uma imersão no campo da pesquisa, a vivenciar o campo e estar junto aos sujeitos da pesquisa, estabelecer uma relação com os sujeitos para que possibilitássemos o protagonismo destes no processo. Como resultados desse estudo identificamos que os modelos de padecimento e as práticas de autocuidado em saúde mental da comunidade riberinha foram construídos a partir de experiências pessoais e de grupo que foram passados de geração em geração de famílias de origens quilombolas e indigenas, além das praticas biomedicas. Os efeitos de encantamentos também estão presentes e as narrativas são atravessadas pelo saber da instituição psiquiatria, havendo uma dupla possibilidade de explicar o padecimento localizado entre a loucura e misticismo, além de uma altiva influência das religiões neopentecostais nas narrativas de padecimento e autocuidado. Seria uma narrativa que se repete e se reconta sobre a colonização da história de vida das comunidades tradicionais deste território? Propomos com isto uma reflexão sobre a interveniência sobre os modelos explicativos ribeirinhos efetivada tanto pelo modelo biomédico hegemônico quanto por práticas religiosas cristãs neopentecostais.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.subject.linhadepesquisaPSICOLOGIA, SOCIEDADE E SAÚDEpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoPSICOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-0928-7557pt_BR
Aparece nas coleções:Teses em Psicologia (Doutorado) - PPGP/IFCH

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_EuRezoTomo.pdf3,54 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons