A política faroleira na costa Norte-Atlântica do Brasil: sinalização, segurança e vigilância a partir dos faróis de Salinas e Bragança - Pará (1852-1890)

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29-02-2024

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LIMA, Matheus Gomes de. A política faroleira na costa Norte-Atlântica do Brasil: sinalização, segurança e vigilância a partir dos faróis de Salinas e Bragança - Pará (1852-1890). Orientador: William Gaia Farias. 2024. 149 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17244. Acesso em:.

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Este projeto visa compreender a política faroleira na Costa Norte-Atlântica brasileira, a partir da criação do antigo Farol das Salinas – PA e da barca-farol de Bragança, analisando a atuação dos faróis e, em sentido amplo, da Marinha de Guerra durante as décadas de 1850 a 1880. O período é demarcado por questões que afetaram diretamente a navegação e a sociedade brasileira, como a Lei Eusébio de Queirós de 1850 e a abertura do Rio Amazonas para embarcações estrangeiras em 1866. A pesquisa buscará responder questões levantadas a respeito da vigilância na Costa Norte-Atlântica, no Grão-Pará, onde a força naval exerceu um papel fundamental contra o tráfico de africanos e entradas estrangeiras desautorizadas, além de garantir a segurança da navegação. Com isso, o papel dos faróis no Império foi de extrema relevância por representar os olhos vigilantes da Marinha de Guerra ao litoral atlântico e cumprimento das medidas assumidas pelo Império em relação à pressão antiescravista internacional da Inglaterra. Além da questão do tráfico, trabalharei a abertura de rios da Amazônia às embarcações de nações amigas, dimensionando a política faroleira e os sujeitos que dependiam da sinalização e das águas para sobreviver. Para entendermos como essa engrenagem funcionava, identificarei quem eram os sujeitos envolvidos com faróis, sinalização e vigilância da costa paraense até o final da década de 1880, quando a escravidão fora abolida e os impactos da navegação a vapor já atingiam grande expressão no movimento de navios mercantes e militares na região. A pesquisa em questão será sustentada em duas linhas historiográficas, são respectivamente: tráfico e escravidão no Brasil no século XIX, história militar.

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