Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17644
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSOUSA, Tatiane Silva-
dc.date.accessioned2025-08-18T18:23:22Z-
dc.date.available2025-08-18T18:23:22Z-
dc.date.issued2023-11-27-
dc.identifier.citationSOUSA, Tatiane Silva. Da seringa à farinhada: produção e modo de vida na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade, Vale do Juruá – Acre. 2023. 223 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2023. Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17644. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/17644-
dc.description.abstractThis work has as its objective to observe the dynamics of social relations networks in order to verify how people and groups build strategies to ensure the reproduction of their social, cultural and economic practices in communities localized in Extractive Reserve (RESEX) Riozinho da Liberdade, Alto Juruá, Acre. For such, I use the concept of social networks as method strategy and techniques such as observant participation in the communities Morro da Pedra and periquito. Photos, interviews, genealogies and keeping a field notebook were also techniques used. I initially address the historical and social intricacies that culminated in the formation of the Vale do Juruá’s rubber tapper settlements in the Juruá Valley, Acre, based on a brief historical overview of events that range from the first rubber cycle with the establishment of the rubber plantation (1870-1912), until its collapse, when there was an end to protectionist rubber policies and the advance of the border in the Acre Amazon at the end of the 20th century, a moment in which the political and economic interests of the Brazilian State towards the Amazon changed, which started to encourage its colonization and finance infrastructure projects that have come to threaten the way of life of people from traditional communities, a situation that has led to a series of local conflicts in Acre. At this time, the rubber tappers' social movement emerged as a form of resistance, which was initially organized and represented by the Rural Workers' Union (STR). Union stations in rubber tapper settlements, as well as Rubber Tapper’s National Council (CNS) and local associations, were founded during this time, which came to enhance their struggle. The rubber tapper’s social movement established alliances with indigenous peoples, the environmental movement, international organisms and other institutions, pressuring the Brazilian State to recognize their social and territorial rights to put an end to the system of trading outposts managed by landlords (barracões) and to create the RESEXs. At RESEX Riozinho da Liberdade, created in 2005 after another decade of struggle, the end of the extractive activity as the main source of income brought with it a period of changes. The rubber tappers began to dedicate themselves to agriculture, cultivating mainly manioc flour. Families migrate from settlements in the interior of the forest (colocações) and gather on the banks of the Riozinho da Liberdade, where public institutions began to operate in the 1990s, influencing the formation of communities that exist today on the banks of the river. It is observed that between the period of colocações and now there are structural continuities in the way in which domestic groups build their exchange and kinship relationships. Until today relationships of asymmetric trading (aviamento) occurs, but the immobilization of labor as was previously the case in the rubber plantations no longer occurs. The creation of RESEX assured territorial rights, but not new sources of income based on extractivism, which has been worked on by new associations, albeit in an incipient form. Local networks based on kinship, reciprocity, supply and assistance are important to guarantee production, marketing, food and assistance in times of difficulty. In this way, guaranteeing security, social and economic stability to domestic groups.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-08-18T18:23:08Z No. of bitstreams: 2 dissertacao_SeringaFarinhadaProducao.pdf: 13590166 bytes, checksum: cf75485bc0bb8c2f6ecb57d84131b90d (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Adriana Costa (adrianabcosta@ufpa.br) on 2025-08-18T18:23:22Z (GMT) No. of bitstreams: 2 dissertacao_SeringaFarinhadaProducao.pdf: 13590166 bytes, checksum: cf75485bc0bb8c2f6ecb57d84131b90d (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-08-18T18:23:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dissertacao_SeringaFarinhadaProducao.pdf: 13590166 bytes, checksum: cf75485bc0bb8c2f6ecb57d84131b90d (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 2023-11-27en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Parápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.brpt_BR
dc.subjectOrganização socialpt_BR
dc.subjectSocialidadept_BR
dc.subjectBorrachapt_BR
dc.subjectFarinha de mandiocapt_BR
dc.subjectAviamentopt_BR
dc.subjectSocial organizationpt_BR
dc.subjectSocialitypt_BR
dc.subjectRubberpt_BR
dc.subjectManioc flourpt_BR
dc.titleDa seringa à farinhada: produção e modo de vida na Reserva Extrativista Riozinho da Liberdade, Vale do Juruá – Acrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.initialsUFPApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1O’DWYER, Eliane Cantarino-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7254906067108841pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo observar a dinâmica das redes de relações sociais de modo a verificar como pessoas e grupos constroem estratégias para assegurar a reprodução de suas práticas sociais, culturais e econômicas em comunidades da Reserva Extrativista (RESEX) Riozinho da Liberdade, Alto Juruá, Acre. Para tal, utilizo o conceito de redes sociais como estratégia de método e técnicas como observação participante nas comunidades Morro da Pedra e Periquito, fotografias, entrevistas, genealogias, assim como mantive um caderno de campo. Abordo inicialmente os meandros históricos e sociais que culminaram na formação dos seringais do Vale do Juruá, Acre, a partir de um breve apanhado histórico de eventos que vão desde o primeiro ciclo da borracha com a implantação da empresa seringalista (1870-1912), até a sua derrocada, quando ocorreu fim das políticas protecionistas da borracha e o avanço da fronteira na Amazônia Acreana no final do século XX, momento em que os interesses políticos e econômicos do Estado Brasileiro para com a Amazônia mudam, o qual passou a incentivar sua colonização e financiar projetos de infraestrutura que vieram a ameaçar o modo de vida dos povos de comunidades tradicionais, situação que leva a uma série de conflitos locais no Acre. Surge neste momento como forma de resistência, o movimento social dos seringueiros, o qual estava organizado e representado inicialmente pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). São fundadas delegacias sindicais nos seringais, o Conselho Nacional de Seringueiros (CNS) e associações locais, o que veio a potencializar a luta. O movimento social dos seringueiros estabeleceu alianças com os povos indígenas, movimento ambientalista, organismos internacionais e outras instituições, pressionando o Estado brasileiro pelo reconhecimento dos seus direitos sociais, territoriais, pelo fim do sistema de barracões e criação das RESEX’s. Na RESEX Riozinho da Liberdade, criada em 2005 após mais uma década de luta, o fim da atividade extrativa como principal fonte de renda trouxe consigo um período de mudanças. Os seringueiros passam a se dedicar a agricultura e principalmente a produção de farinha de mandioca. As famílias migram das colocações do interior da floresta e se aglomeram nas margens do Riozinho da Liberdade, onde instituições públicas começam a atuar a partir da década de 1990, influenciando a formação das comunidades que existem hoje em dia as margens do rio. Observa-se que entre o período de colocações para agora de comunidades, há continuidades estruturais na forma como os grupos domésticos constroem suas relações de troca e parentesco. Ainda, relações de aviamento persistem, mas já não ocorre a imobilização da mão de obra como havia anteriormente nos seringais. A criação da RESEX assegurou direitos territoriais, mas não novas fontes de renda baseadas no extrativismo, o que vem sendo trabalhado por novas associações, ainda que de forma incipiente. As redes locais fundamentadas no parentesco, reciprocidade, aviamento e ajuda são importantes para que se garanta a produção, comercialização, alimentação e assistência em momentos de dificuldade. Garantindo desta forma segurança, estabilidade social e econômica aos grupos domésticos.pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologiapt_BR
dc.subject.linhadepesquisaPOVOS INDÍGENAS E POPULAÇÕES TRADICIONAISpt_BR
dc.subject.areadeconcentracaoANTROPOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-0523-188Xpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações em Antropologia (Mestrado) - PPGA/IFCH

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
dissertacao_SeringaFarinhadaProducao.pdf13,27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons