Tide distortion and attenuation in an Amazonian tidal river

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2012-12

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FREITAS, Paulo T. A.; SILVEIRA, Odete F. M.; ASP, Nils Edvin. Tide distortion and attenuation in an Amazonian tidal river. Brazilian Journal of Oceanography, São Paulo, v. 60, n. 4, p. 429-446, out./dez. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bjoce/v60n4/v60n4a03.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-87592012000400003>.

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O presente estudo teve como objetivo investigar a propagação da maré no sistema fluvial Guamá-Capim, na região amazônica, considerando aspectos hidrológicos e geomorfológicos. Os métodos empregados incluem dados históricos de vazões fluviais e níveis d'água, além de medições próprias de maré em diferentes locais e períodos ao longo do sistema. Os principais pontos defendidos no presente trabalho incluem a vazão fluvial como principal fator para a distorção da maré e consequente formação de pororoca no sistema, assim como o baixo relevo da área seria responsável por incremento na incursão da maré para o continente. Os resultados revelam uma penetração da maré de mais de 200 km, ocorrendo também uma forte deformação da maré, se intensificando gradualmente a montante, resultando em uma vazante até 5 horas mais longa que a enchente 161 km a montante, apresentando também velocidades de enchente levemente superiores, incluindo o decaimento contínuo da altura da maré, intensificado a partir desse ponto. Sazonalmente, a vazão fluvial aumenta 10 vezes no rio Guamá e 4 vezes no rio Capim. Durante períodos de alta descarga, combinados com marés equinociais (e.g. março-abril), o fenômeno da pororoca ocorre no sistema, em associação ao baixo relevo da área. Desta forma as principais conclusões são de que a forte deformação da maré relacionada a altas descargas fluviais e o baixo relevo da área são os fatores preponderantes na propagação da maré no sistema e formação de pororoca. Mais além, o sistema foi classificado como tidal river, onde a enorme descarga de água doce na região costeira amazônica resulta na prática ausência de salinidade no sistema estudado. Assim, seu estudo vem contribuir na definição e classificação de sistemas estuarinos.

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FREITAS, Paulo T. A.; SILVEIRA, Odete F. M.; ASP, Nils Edvin. Tide distortion and attenuation in an Amazonian tidal river. Brazilian Journal of Oceanography, São Paulo, v. 60, n. 4, p. 429-446, out./dez. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bjoce/v60n4/v60n4a03.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2014. <http://dx.doi.org/10.1590/S1679-87592012000400003>.