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Tendência da sífilis congênita no estado do Pará até 2025

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19-09-2016

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Editora(s)

Universidade Federal do Pará

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SALGUEIRO, Suzana Aparecida Lobato. Tendência da sífilis congênita no estado do Pará até 2025. 2016. 67 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

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Sífilis é uma infecção contagiosa, causada pela bactéria Treponema pallidum (T. pallidum) e que ainda hoje se apresenta como um dos maiores desafios à saúde pública. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 937 mil pessoas são infectadas, sendo que 10 a 15% destes indivíduos seriam gestantes, apresentando 70% de chances de transmitir o parasita aos seus conceptos, por falta de tratamento adequado. O objetivo desse estudo descritivo, ecológico e retrospectivo, foi analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita e sífilis materna nas mesorregiões do estado do Pará, no período 2006 a 2015 e com análise de tendência até 2025. Na metodologia foram utilizados dados referentes aos casos de sífilis congênita e sífilis materna, usando como fonte primária as informações disponíveis na Coordenação Estadual de DST/AIDS, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), do estado do Pará, a qual recebe os dados do SINAN, diagnosticados entre 2006 a 2015, nos municípios do estado do Pará , adotando o critério de mesorregiões de integração, no total de doze. As variáveis foram de ordem sociodemográfica e epidemiológica dos recém-nascidos e das mães com sífilis, sendo aplicados testes de estatística descritiva, utilizando os testes G e Qui-quadrado e os testes t de Student e Mann-Whitney. Para análise de tendência foram usados modelos de regressão polinomial para séries temporais. Foi considerado o intervalo de confiança de 95% com p-valor significativo < 0,05. Esta pesquisa atendeu aos critérios da Resolução CONEP 466/2012. Observou-se neste estudo um aumento na incidência da sífilis congênita nas mesorregiões do estado do Pará de 0.4 em 2006 para 46.0 casos/10.000 nascidos-vivos em 2013. Na análise de tendência até o ano de 2025. Nos resultados observou-se uma estimativa alta de casos na maioria das mesorregiões do estado do Pará, principalmente no Tapajós, Carajás e Rio Capim; e baixa no Araguaia e Marajó. Em relação aos RN´s não foi observado diferença significante quanto ao sexo, porém houve predomínio da raça parda. Quanto às mães, preponderou a faixa etária entre 20 a 34 anos e também a raça parda, a maioria das mães realizou pré-natal e o tratamento foi realizado, mas, em sua maioria, inadequadamente. Concluiu-se um aumento na incidência de sífilis congênita nas mesorregiões do estado do Pará de 2006 a 2013; as mesorregiões com maiores tendências de crescimento até 2025 são Tapajós, Carajás e Rio Capim; no período de 2006 a 2015 a frequência dos gêneros dos RN’s foi semelhante, a raça dos neonatos frequente foi a parda; no período de 2007 a 2015 a faixa etária materna que predominou foi entre 20 a 34 anos em todas as mesorregiões e a sífilis congênita ocorreu com maior frequência em mães matriculadas no pré-natal , mas com alta frequência de inadequação ao tratamento aplicado.

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SALGUEIRO, Suzana Aparecida Lobato. Tendência da sífilis congênita no estado do Pará até 2025. 2016. 67 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.