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Estudo dos aspectos clínicos e epidemiológicos do escorpionismo na Região Metropolitana de Belém

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Data

27-11-2015

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COELHO, Johne de Souza. Estudo dos aspectos clínicos e epidemiológicos do escorpionismo na região metropolitana de Belém. 2015. 53 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.

DOI

O escorpionismo ou acidente por escorpião é um problema de saúde pública em todas as regiões brasileiras. Na Região Norte, é o Estado do Pará o que mais notifica a ocorrência de casos. Os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) são os que mais têm apresentado estudos sobre estes acidentes, porém em poucos casos há comprovação do escorpião agressor. O objetivo principal deste estudo foi determinar os aspectos clínicos e epidemiológicos dos acidentes comprovadamente causados por escorpiões na RMB. Foram realizadas a identificação, a caracterização e a avaliação da importância médica dos escorpiões responsáveis por escorpionismos, doados ao Centro de Informação Toxicológica de Belém (CIT-Belém). Após notificação e atendimento médico das vítimas, foi traçado o perfil clínico e epidemiológico dos acidentados entre janeiro de 2007 a junho de 2015. Os municípios da RMB que apresentaram 55 acidentes comprovadamente causados por escorpião foram Belém (50,9%), Ananindeua (47,3%) e Benevides (1,8%). Os escorpiões identificados são espécies nativas na região: o Tityus obscurus Gervais, 1843 (76%), de cor escura que atinge até 87,95 mm de comprimento e o Tityus silvestris Pocock, 1897 (24%), de cor amarelada com manchas escuras que atinge até 45,84 mm de comprimento. As duas espécies acidentaram as pessoas preferencialmente no ambiente domiciliar e durante o período diurno, as vestimentas eram o local preferencial que ocultava o escorpião T. silvestris antes de ocasionar o acidente (53,8%), enquanto o abrigo mais frequente de T. obscurus foram os frutos (35,5%). Os casos ocorreram com maior frequência em pessoas entre 30 e 44 anos de idade, sendo as mãos o sítio anatômico preferencial da picada, não houve predominância de gênero nos acidentados. A maioria das vítimas de T. obscurus apresentou manifestações locais de envenenamento (83,3%), algumas evoluíram com manifestações sistêmicas (11,9%), todos os acidentados por T. silvestris tiveram manifestações locais e destes 23% evoluíram para quadro clínico de envenenamento sistêmico. Todas as vítimas após atendimento evoluíram para alta com cura total. Concluímos que ocorre escorpionismo na RMB por duas espécies nativas na Amazônia, o T. obscurus e o T. silvestris com diferenças morfológicas e epidemiológicas. É a primeira vez que se relata sintomatologia sistêmica nos envenenamentos por T. silvestris revelando a importância médica desta espécie. Estudos da peçonha desta devem ser realizados para verificar sua real importância em saúde pública.

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Palavras-chave

ToxicologiaEpidemiologiaSaúde públicaAnimais peçonhentosEscorpionismoEnvenenamentoTityus obscurusTityus silvestrisBelém - PAPará - Estado

Área de concentração

Linha de pesquisa

CNPq

CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA, CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA, CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA::ANALISE TOXICOLOGICA

País

Brasil

Instituição

Universidade Federal do Pará

Sigla da Instituição

UFPA

Instituto

Núcleo de Medicina Tropical

Programa

Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais

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