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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10607
Tipo: | Dissertação |
Data do documento: | 5-Out-1996 |
Autor(es): | BEZERRA, Pedro Edson Leal |
Afiliação do(s) Autor(es): | IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |
Primeiro(a) Orientador(a): | COSTA, João Batista Sena |
Título: | Neotectônica e morfogênese da região de Carolina (Ma, To), bacia do Paranaíba |
Citar como: | BEZERRA, Pedro Edson Leal. Neotectônica e morfogênese da região de Carolina (Ma, To), bacia do Paranaíba. Orientador: João Batista Sena Costa. 1996. 235 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Instituto , Belém, 1996. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10607. Acesso em:. |
Resumo: | O esclarecimento das características geométrico-cinemáticas das estruturas bem como da sua evolução paleo e neotectônica como base para o entendimento da morfogênese da aqui denominada Região de Carolina, foram os principais objetivos desta pesquisa. Esta região localiza-se entre os Paralelos 6°30' e 7°30'S e Meridianos 47°00' e 48°00' WGr., com 12.000 Km<sup>2</sup> de área, envolvendo parte dos estados do Maranhão e Tocantins, dividida ao meio pelo rio Tocantins, sendo a cidade de Carolina, na porção Centro-Sul, o principal núcleo urbano. Geologicamente, insere-se totalmente nos domínios da Bacia do Parnaíba, e no mapa geológico (escala 1:250.000) encontram-se representadas as formações Pedra de Fogo (Permiano), Motuca (Permo-Triássico), Sambaíba (Triássico), a Formação Mosquito (Juro-Triássico), e rochas Intrusivas Básicas do início do Cretáceo. O Cenozóico inicia-se com as Coberturas Sedimentares Paleogênicas, seguidas por uma seqüência de leques aluviais da Formação Rio Farinha, aqui definida, de suposta idade miocênica. No Quaternário posicionam-se as Coberturas Sedimentares Pleistocênicas e as Aluviões Holocênicas. Dentre as estruturas investigadas o Cinturão Transcorrente Tianguá-Carolina compreende feixes de falhas transcorrentes dextrais orientadas N70-80E, que interagem com falhas normais neotectônicas de direção N40-60W, compondo um mosaico de romboedros transtensivos, localmente transpressivos, concretizados na paisagem sob a forma de altos e baixos estruturais. Secundariamente ocorrem falhas transcorrentes dextrais e sinistrais com direção N50- 60E. A deformação é caracterizada por cisalharnento simples e comportamento rúptil, sendo descritos e caracterizados quatro sistemas transcorrentes e duas zonas transtensivas. O Cinturão Distensivo Tocantins-Araguaia compreende feixes de falhas normais ou oblíquas dextrais e sinistrais de orientação submeridiana, evidenciando deformação por cisalhamento simples e comportamento rúptil, subdividido em três sistemas distensivos. Foram identificados dois ciclos ou eventos de erosão que constituíram superfícies de aplainamento de idades paleogênica e neogênica, respectivamente. O relacionamento das formas de relevo com as superfícies de aplainamento e o posicionamento desses conjuntos em relação aos cinturões transcorrente e distensivo compõem arranjos de relevo que permitiram que se compartimentasse a paisagem das áreas em processo de degradação em dois Domínios Morfoestniturais, três Regiões Geomorfológicas, oito Unidades Geomorfológicas compartimentadas nos Tipos de Modelados de aplainamento e dissecação, estes identificados pela forma do topo (tabular, convexo e aguçado) e pela intensidade do aprofundamento da drenagem. As áreas com relevos em processo de agradação corespondem ao Domínio das Planícies Aluvionares onde ocorre a Unidade Planície do Tocantins. Na evolução tectônica dessa região reconhecem-se três eventos cinemáticos. O primeiro caracteriza-se por deformação em regime extensional durante o Juro-Triássico, com σ<sub>1</sub> - 63/S35W; σ<sub>2</sub> - 10/N85W; σ<sub>3</sub> - 16/N12E. No segundo evento ocorreu deformação em regime extensional durante o Cretáceo Inferior, com σ<sub>1</sub> = 68/N52W; σ<sub>2</sub> = 17/S12E; σ<sub>3</sub> = 12/N73E. O terceiro evento é marcado por deformação em regime transcorrente a partir do Mioceno (Neotectônica). As orientações aproximadas dos tensores foram: σ<sub>1</sub> = 3/S55E; σ<sub>2</sub> = 85/N38E; σ<sub>3</sub> = 6/S35W. O principais fatores responsáveis pelo modelamento das "Mesas de Carolina", são as falhas normais neotectônicas de direção N45-50W, desenvolvidas nas áreas transtensivas produzidas pela interação entre os feixes de falhas do Cinturão Transcorrente Tianguá-Carolina; as falhas normais do Cinturão Distensivo Tocantis-Araguaia, notadamente no lado oesta da área pesquisada; a dissecação estrutural da Superfície de Aplainamento Paleogênica ao longo dos citados feixes de falhas. |
Palavras-chave: | Geologia estrutural Maranhão - Estado Tocantins - Estado |
Área de Concentração: | GEOLOGIA |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Instituto de Geociências |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Fonte: | 1 CD-ROM |
Aparece nas coleções: | Dissertações em Geologia e Geoquímica (Mestrado) - PPGG/IG |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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