Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11529
Tipo: Dissertação
Data do documento: 23-Ago-2018
Autor(es): ARAÚJO, Francisco José Corrêa de
Afiliação do(s) Autor(es): UFPA - Universidade Federal do Pará
Primeiro(a) Orientador(a): SARMENTO-PANTOJA, Carlos Augusto Nascimento
Título: A memória das representações de morte e AIDS no conto e no cinema na década de 80
Agência de fomento: 
Citar como: ARAÚJO, Francisco José Corrêa de. A memória das representações de morte e AIDS no conto e no cinema da década de 80. Orientador: Carlos Augusto Nascimento Sarmento-Pantoja. 2018. 122 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11529 . Acesso em:.
Resumo: A presente dissertação intitulada “A Memória das Representações de Morte e Aids no Conto e no Cinema da Década de 80” analisa como se constituiu a memória das representações de morte e aids na contística de Caio Fernando Abreu e na produção cinematográfica do final da década de 80. Por isso, neste processo recorremos às contribuições literárias, históricas, sociológicas, filosóficas e artísticas a respeito das relações entre memória, morte e aids. A década de 80 foi marcada pela descoberta da aids e essa descoberta gerou medo mundial por conta dos altos níveis de letalidade da doença. Podemos dizer que a descoberta do vírus HIV “imobilizou” a ciência, pois foi responsável por provocar um conjunto de situações traumáticas, que envolveram o silenciamento, o preconceito e o enlutamento. Por isso, buscamos: identificar o processo de construção da memória na história das representações de morte e aids no Brasil; reconhecer como Caio Fernando Abreu, em Os dragões não conhecem o paraíso (1988), representa a morte relacionando-a com a aids utilizando uma linguagem literária de resistência; e refletir sobre o teor testemunhal do filme: Caminhos Cruzados (Dirigido por Rob Epstein. EUA/1989). A pesquisa aqui proposta segue uma metodologia de estudo bibliográfico, no qual concluímos que a memória da aids nos anos 80 revela uma representação de morte catastrófica e silenciadora, marcada pelo preconceito e ineficiência de políticas públicas, contudo testemunha também a resistência de movimentos sociais pelas conquistas de direitos. Assim, a existência da construção de uma memória coletiva que representou a realidade histórica da aids nos possibilita a esperança de dias melhores onde o ser humano se relacione mais harmonicamente com a morte, onde haja maior entendimento sobre a diferença entre viver com HIV e morrer de aids. E nesta construção textual, a literatura ainda tem muito a contribuir para romper os silêncios que cercam a temporalidade do existir.
Abstract: The present dissertation entitled "The Memory of Representations of Death and SIDA in the 80's in the Short story and Cinema" analyzes how the memory of the representations of death and aids in the contisio of Caio Fernando Abreu and in the cinematographic production of the end of the decade was constituted. 80. Therefore, in this process we resort to literary, historical, sociological, philosophical and artistics contributions regarding the relations between memory, death and SIDA. The 1980s were marked by the discovery of SIDA and this discovery generated worldwide fear because of the high levels of disease lethality. We can say that the discovery of the HIV virus "immobilized" science, because it was responsible for provoking a set of traumatic situations, which involved silencing, prejudice and entanglement. Therefore, we seek to identify the memory-building process in the history of death and SIDA representations in Brazil, to recognize how Caio Fernando Abreu, in The Dragons do not know paradise (1988), represents death by relating it to SIDA using a literary language of resistance, and reflect on the testimonial content of the film: Crossroads (Directed by Rob Epstein, USA / 1989). The research proposed here follows a methodology of bibliographic study in which we conclude that the memory of SIDA in the 80s reveals a representation of catastrophic death and silencer, marked by prejudice and inefficiency of public policies, but also witnesses the resistance of social movements for the conquest of rights. Thus, the existence of a collective memory that represented the historical reality of SIDA enables us to hope for better days where the human being is more harmoniously related to death, where there is greater understanding of the difference between living with HIV and dying of SIDA. And in this textual construction literature still has much to contribute to breaking the silences that surround the temporality of existing.
Palavras-chave: Literatura - História e crítica
Memória na literatura
AIDS (Doença)
Morte
Cinema e literatura
Área de Concentração: ESTUDOS LITERÁRIOS
Linha de Pesquisa: LITERATURA, MEMÓRIAS E IDENTIDADES
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Pará
Sigla da Instituição: UFPA
Instituto: Instituto de Letras e Comunicação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Fonte: 1 CD-ROM
Aparece nas coleções:Dissertações em Letras (Mestrado) - PPGL/ILC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao_MemoriaRepresentacoesMorte.pdf1,07 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons