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https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/14044
Tipo: | Tese |
Data do documento: | 28-Jun-2019 |
Autor(es): | COSTA, Celiane Sousa |
Afiliação do(s) Autor(es): | UFOPA - Universidade Federal do Oeste do Pará |
Primeiro(a) Orientador(a): | OLIVEIRA, Marilucia Barros de |
Título: | Variação e territorialização linguísticas: um estudo geolinguístico da diversidade lexical em comunidades quilombolas do Baixo Amazonas |
Citar como: | COSTA, Celiane Sousa. Variação e territorialização linguísticas: um estudo geolinguístico da diversidade lexical em comunidades quilombolas do Baixo Amazonas. Orientadora: Marilucia Barros de Oliveira. 2020. 262 f. Tese (Doutorado em Letras) - Instituto de Letras e Comunicação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14044. Acesso em:. |
Resumo: | Fundamentada nos pressupostos teóricos e metodológicos da Dialetologia Pluridimensional (RADTKE; THUN, 1996; THUN, 1998, 2000, 2009, 2010a; ALTENHOFEN, 2013, 2014), esta tese investiga o uso de itens léxicos. Aborda correlações entre variantes, contatos intervarietais, espaço pluridimensional e suas implicações na territorialização linguística. É um estudo de caso da territorialização linguística de variantes, desenvolvido a partir do tema variação lexical do português falado em comunidades quilombolas do Baixo Amazonas paraense (Abuí, Água Fria, Arapucu, Silêncio, Pacoval de Alenquer, Saracura e Tiningu) e com base em uma amostra diversificada e oral das ocorrências léxicas. O objetivo central desta pesquisa é descrever a variação, buscando, em padrões de variação léxica e em dinâmicas de movimento nos espaços, a identificação de características e estratégias da territorialização linguística. Mais especificamente, ela objetiva flagrar o comportamento de itens léxicos supostamente representativos ou com potencial de representação simbólica da territorialidade no espaço variacional e sua condição (resistência, neutralidade ou perda) na territorialização. Considera-se que diferentes formas de apropriação de itens léxicos e de representações espaciais afetam dinâmicas de movimento nos espaços a ponto de interferir no potencial de referência simbólica das variantes na territorialização linguística. A análise revelou que os espaços linguísticos pressupõem redes de conexão com outras variedades e particularidades de uso, e que as representações simbólicas, fundamentadas no contexto sociocultural, manifestam-se integradas ao costume e à experiência, sinalizando aspectos do modo de vida, da organização da vida social, das concepções e convenções estabelecidas e possibilitando a construção da referência simbólica da territorialidade. Os resultados confirmam que a flexibilidade do uso de variantes e as representações simbólicas convencionalizadas nas comunidades quilombolas dão condições de acesso à territorialização linguística, evidenciando-a como um fenômeno ajustável, em razão do comportamento linguístico e social, a diferentes direções e sentidos do movimento mais ou menos próximos, simbolicamente, da territorialidade linguística. Territorialização linguística de variantes é um fenômeno dinâmico e, como tal, aspectos linguísticos e sociais convencionalizados amparam-se na trajetória contínua dos grupos, revelando capacidade de movimento e renovação nos espaços linguísticos. Por ampliarem representações espaciais de modo a revelar transformação dos espaços, construção de referencial simbólico da territorialidade e identidades menos fixas, os conceitos de territorialidade e territorialização linguísticas reafirmam importantes avanços trazidos pelo enfoque pluridimensional ao paradigma dialetológico. |
Resumen: | Fundamentada en los presupuestos teóricos y metodológicos de la Dialectología Pluridimensional (RADTKE; THUN, 1996; THUN, 1998, 2000, 2009, 2010a; ALTENHOFEN, 2013, 2014), esta tesis investiga el uso de ítems lexicales. Aborda correlaciones entre variantes, contactos intervarietales, espacio pluridimensional y sus implicaciones en la territorialización lingüística. Es un estudio de caso de la territorialización lingüística de variantes, desarrollado a partir del tema de la variación lexical del portugués que se habla en las comunidades quilombolas del Bajo Amazonas Paraense (Abuí, Água Fria, Arapucu, Silêncio, Pacoval de Alenquer, Saracura e Tiningu) y en base a una muestra diversa y oral de los casos lexicales. El objetivo central de esta investigación es describir la variación, buscando, en patrones de variación lexical y en dinámicas de movimiento en los espacios, la identificación de características y estrategias de la territorialización lingüística. Más específicamente, tiene como objetivo descubrir el comportamiento de ítems lexicales supuestamente representativos o con potencial de representación simbólica de la territorialidad en el espacio variacional y su condición (resistencia, neutralidad o pérdida) en la territorialización. Se considera que diferentes formas de apropiación de elementos lexicales y de representaciones espaciales afectan dinámicas de movimiento en los espacios a punto de interferir en el potencial de referencia simbólica de las variantes en la territorialización lingüística. El análisis reveló que los espacios lingüísticos presuponen redes de conexión con otras variedades y particularidades de uso y que las representaciones simbólicas, fundamentadas en el contexto sociocultural, se manifiestan integradas a la costumbre y la experiencia, señalando aspectos del modo de vida, de la organización de la vida social, de las concepciones y convenciones establecidas y posibilitando la construcción de la referencia simbólica de la territorialidad. Los resultados confirman que la flexibilidad del uso de variantes y las representaciones simbólicas convencionalizadas en las comunidades quilombolas dan condiciones de acceso a la territorialización lingüística, evidenciándola como un fenómeno ajustable, en razón del comportamiento lingüístico y social, a diferentes direcciones y sentidos del movimiento más o menos próximos, simbólicamente, de la territorialidad lingüística. La territorialización lingüística de variantes es un fenómeno dinámico y, como tal, aspectos lingüísticos y sociales convencionalizados se amparan en la trayectoria continua de los grupos, revelando capacidad de movimiento y renovación en los espacios lingüísticos. Debido a que amplían las representaciones espaciales para revelar transformación de los espacios, construcción de referencial simbólico de la territorialidad e identidades menos fijas, los conceptos de territorialidad y territorialización lingüística reafirman avances importantes traídos por el enfoque pluridimensional al paradigma dialectológico. |
Palavras-chave: | Dialetologia pluridimensional Dialectología pluridimensional Variação lexical Variación lexical Territorialização linguística Territorialización lingüística Comunidades quilombolas |
Área de Concentração: | ESTUDOS LINGUÍSTICOS |
Linha de Pesquisa: | ANÁLISE, DESCRIÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DAS LÍNGUAS NATURAIS |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::SOCIOLINGUISTICA E DIALETOLOGIA |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Pará |
Sigla da Instituição: | UFPA |
Instituto: | Instituto de Letras e Comunicação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Fonte: | 1 CD-ROM |
Aparece nas coleções: | Teses em Letras (Doutorado) - PPGL/ILC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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