Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17109
Navegar
Navegando Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA por Orientadores "FELÍCIO, Karem Miléo"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do crescimento linear em crianças com o diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2024-02-21) BARBOSA, Bruna Lopes; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é caracterizado pela perda da produção endógena de insulina. Constitui a forma de diabetes mais comum na faixa etária pediátrica e o tratamento é multifatorial, sendo a insulinoterapia a medicação primordial. Na ocorrência de descontrole glicêmico, a insulinopenia portal geraria um padrão de "resistência ao hormônio do crescimento" caracterizado pela redução na concentração de IGF-1, GHBP, e na expressão de GHR. Há aumento na produção de IGFBP-1 e GH, com piora da resistência insulínica. Este trabalho avaliou a influência do controle glicêmico na altura dos pacientes com DM1 atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e comparou o crescimento destes pacientes com a referência. Para isso, realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de prontuários dos pacientes com DM1 que tinham ao diagnóstico £ 15anos (sexo feminino) e £ 17anos (sexo masculino) atendidos neste serviço de referência. Os dados relacionados à fase de crescimento foram coletados entre 5 e 19 anos de idade. A amostra foi composta por 78 pessoas (sexo feminino: 40/ sexo masculino: 38) que possuíam idade ao diagnóstico de 8,6± 4,3 anos, tempo de doença de15,4 ± 10,4 anos, hemoglobina glicada (HbA1C) 10,5± 2,2%. Destes, 58 pacientes já tinham alcançado a altura final (EstF) e estavam distribuídos igualmente entre os sexos. As mulheres tiveram EstF de 156,2cm (com Z escore -1,11DP) e os homens apresentaram EstF de 166cm (Z escore -1,45DP). Apenas 19% tinham altura final acima da média da OMS e 26% tinham o diagnóstico de baixa estatura. Dos 58 pacientes, 9% estavam com Z≤ -3DP. O pior controle metabólico (HbA1C ≥9,5%) teve relação negativa com a altura final. Cada 1% de aumento na HbA1C pode estar associado a um decréscimo de 2,23cm na EstF e aproximadamente 26% da variabilidade da EstF do paciente foi explicada pela HbA1C. Aqueles com HbA1C ³ 9% apresentaram perda estatural significativa com relação a alvo familiar (TH). Concluiu-se que os pacientes com DM1 da amostra apresentaram menor altura final quando comparados à média da OMS, porém a grande maioria não apresentou baixa estatura; o pior controle glicêmico teve correlação negativa com o Z escore de altura final e com o prejuízo estatural com relação ao TH. E por fim, não foi encontrado correlação entre Est F e peso, dose total de insulina, sexo e tempo de doença.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar: uma cartilha regionalizada para o paciente diabético(Universidade Federal do Pará, 2022-02-04) CAVALCANTE, Regina do Socorro Oliveira Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O diabetes mellitus configura-se hoje como um problema de saúde em âmbito mundial, trazendo sérias complicações micro e macro vasculares quando não tratado adequadamente; é tido como doença de difícil controle pois seu tratamento demanda mudanças em diversos aspectos da vida do indivíduo. O tratamento consiste em tentar manter o controle glicêmico, ou seja, manter os níveis de glicemia no organismo em proporções aceitáveis; exige disciplina para que as medicações sejam usadas corretamente; mudanças de hábito alimentar, mantendo uma dieta saudável, seguindo plano alimentar individual prescrito por profissional competente, e abandono do sedentarismo com realização de atividades físicas regulares. O controle glicêmico pode ser realizado através de exames de sangue periódicos como glicemias de jejum, hemoglobina glicada, e também através da automonitorização da glicemia capilar, onde o próprio paciente atua avaliando seus níveis de glicemia diariamente e ajustando quantidades de insulina conforme orientação do seu médico. As técnicas e parâmetros da automonitorização são repassados ao paciente através de Educação em Saúde, pela equipe responsável pelo seu acompanhamento. Observando-se a importância de o paciente diabético manter o controle glicêmico, visando prevenir complicações da doença, buscou-se realizar este estudo, que tem como objetivo principal, a produção de uma cartilha regionalizada para o paciente diabético, contendo as principais orientações sobre controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar, com uma linguagem de fácil compreensão e ilustrações que auxiliem no entendimento por parte dos mesmos; as informações foram obtidas através de uma revisão de literatura. Pretende-se realizar a implantação da cartilha na atenção primária a saúde, em Belém-PA, primeiramente com instruções sobre o assunto para a equipe de saúde que esteja atuando, para que assim, a cartilha seja repassada ao usuário com as devidas informações e esclarecimentos, para promoção do autocuidado em diabetes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de Controle Glicêmico do Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2022-02-07) LEAL, Valéria Suênya Galvão; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e complexa caracterizada pela hiperglicemia crônica com grande impacto na morbimortalidade. Acomete diferentes faixas etárias, sendo que os tipos de DM predominantes são o DM tipo 1 (DM1) e DM tipo 2 (DM2). Adicionalmente, há alta prevalência e incidência no mundo inteiro e a tendência é de crescimento tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes afetando economicamente os custos na saúde pública. Em todas as formas de DM, há o risco de desenvolver complicações microvasculares (retinopatia, doença renal do diabetes, neuropatia) e macrovasculares (doença arterial periférica, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares) que surgem ao longo dos anos devido aos níveis glicêmicos fora da meta. Dessa forma, a avaliação e o monitoramento da glicemia através da hemoglobina glicada (HbA1c), da glicemia de jejum (GJ) e glicemia pós-prandial (GPP), do tempo no alvo e a variabilidade glicêmica são essenciais para prevenir essas complicações, uma vez que auxiliam na escolha do tratamento terapêutico adequado para atingir a meta glicêmica estipulada pelas sociedades científicas atuais. Apesar desses recursos, ainda há intercorrências de descontrole glicêmico entre os pacientes por diversos motivos, e insuficiente alcance das metas glicêmicas. O objetivo desse estudo é criar um protocolo clínico de controle glicêmico de maneira clara e didática a fim de auxiliar os profissionais da saúde no manejo dos pacientes com DM1 e DM2 através da elaboração de fluxogramas, quadros, tabelas e textos explicativos, corroborando no alcance das metas glicêmicas.
