Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufpa.br/handle/2011/17109
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Abordagem nutricional em pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 2: protocolo para nutricionistas da atenção primária à saúde(Universidade Federal do Pará, 2023-12-13) QUEIROZ, Samara da Silva; CARVALHAL, Manuela Maria de Lima; http://lattes.cnpq.br/0708921042608519; HTTPS://ORCID.ORG/0000-0003-1397-0471; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O nutricionista possui papel importante na Atenção Pimária à Saúde (APS) para promover a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) aos usuários com DM2, objetivando alcançar melhor manejo glicêmico, atenuar as complicações decorrentes da doença e oferecer melhora na qualidade de vida dessas pessoas. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo desenvolver um protocolo para conduta nutricional com foco em DM2 para ser utilizado por nutricionistas que atuam na APS. Trata-se de um estudo metodológico, do tipo desenvolvimento, dividido em três fases: levantamento bibliográfico; elaboração do material ilustrativo e validação de conteúdo, aparência e aplicabilidade do material por juízes especialistas e pelos nutricionistas da APS. Para a elaboração do protocolo, foi realizado uma revisão integrativa para definição do conteúdo com base nas necessidades encontradas pelos nutricionistas da APS. Para a validação, foram utilizados dois instrumentos em formato eletrônico: um formulário para validação do conteúdo e outro para validação aparente. Os dados obtidos foram compilados e armazenados no programa Microsoft Office Excel versão 2016. Para a análise dos dados, foi aplicado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para o painel de especialistas. Na análise dos dados julgados pelo público- alvo, foram considerados validados os itens com nível de concordância mínimo de 75% nas respostas positivas. Este estudo faz parte do projeto intitulado “Criação e validação de protocolos de intervenções associadas para controle do Diabetes Mellitus na atenção primária à saúde” e todos os aspectos éticos foram respeitados, conforme a Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde. Na validação de conteúdo, a média global do IVC foi de 0,92, indicando excelente grau de concordância entre os especialistas. Com relação a validação com o público- alvo, obteve-se um grau de concordância superior a 75%. Ao final, foi realizada a revisão do material, com adequação do protocolo e confecção de ilustrações. Diante do exposto, conclui- se que a ferramenta foi validada, o que atesta a eficácia, relevância e aplicabilidade da tecnologia.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da Doença Renal do Diabetes(Universidade Federal do Pará, 2024-02-09) FERREIRA, Neylane Kely Vasconcelos; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus (DM) acomete milhões de pessoas mundialmente e representa um importante problema de saúde pública, sendo associado a diversas complicações, dentre as quais se destaca a doença renal do diabetes (DRD). A DRD faz parte do grupo das complicações microvasculares que representa a principal causa de doença renal crônica (DRC) em pacientes que ingressam em programas de diálise. Em adultos, a DRD ocorre em 20–40% das pessoas com diabetes, e a sua presença aumenta significativamente o risco cardiovascular e os custos dos cuidados de saúde. O objetivo deste estudo é criar um protocolo sobre a DRD, gerando algoritmos de conduta para orientação dos profissionais de saúde em todos os níveis de assistência mediante revisão de literatura sobre as atualizações em fisiopatologia, diagnóstico e tratamento. O estudo foi realizado por meio de uma revisão integrativa de literatura, a partir de buscas nas bases de dados PubMed e LILACS, com os termos “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “DIAGNOSIS”; “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “TREATMENT”; “DIABETIC KIDNEY DISEASE” AND “DIAGNOSIS” AND “TREATMENT” e seus correlatos em português. Foram excluídos estudos repetidos, relatos de caso, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. O presente trabalho incluiu, ainda, estudos observacionais, descritivos, revisões de literatura e revisões sistemáticas. Complementarmente, o estudo fundamenta-se em dados oriundos dos trabalhos realizados pelo grupo de pesquisa em endocrinologia e diabetes da Universidade Federal do Pará. Após a revisão da literatura, as informações selecionadas serviram de base para a construção de um protocolo clínico acerca do rastreio, diagnóstico e tratamento da doença renal do diabetes. A aplicabilidade clínica do nosso protocolo consiste em disponibilizar uma ferramenta, não apenas para o especialista, mas para o clínico generalista na atenção primária, secundária e terciária, com o intuito de possibilitar um atendimento efetivo ao paciente com doença renal do diabetes. Assim, a adoção pelos profissionais médicos especialistas ou generalista de um “PROTOCOLO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL DO DIABETES” surge como um recurso promissor na abordagem de indivíduos afetados por essa comorbidade.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Vitamina D, qualidade de vida e alto risco de depressão em indivíduos com Diabetes Mellitus Tipo 2 e Doença Renal Diabética: um estudo transversal(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) REIS, Melissa de Sá Oliveira dos; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A Depressão Clínica é altamente prevalente em pacientes que vivem com Doença Renal Diabética (DRD) e Diabetes Mellitus 2 (DM2) e está relacionada à alta morbidade e mortalidade, além disso a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) é também potencialmente impactada nesses pacientes. A deficiência de Vitamina D (VD) tem sido associada a depressão e pior QVRS em pacientes com DRD. Esse estudo tem como objetivo investigar a associação entre níveis de vitamina D, QVRS e depressão em pacientes com DRD que não estejam recebendo tratamento dialítico. Para tal, este foi um estudo transversal, que incluiu 51 pacientes com DM2 e DRD, não dialíticos e com albuminúria severamente elevada, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Para medir os sintomas depressivos (SD) utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (IDB) e a QVRS foi analisada pelo instrumento EQ-5D-5L. Adicionalmente, a estimativa da Taxa de Filtração Glomerular foi calculada pelo CKD-EPI Refit. Resultado: A prevalência de depressão foi de 46,9% e foi associada fortemente aos níveis de qualidade de vida avaliada pelo EQ-5D. Impactando tanto os domínios quanto os índices de utilidade (Domínio “Dor e mal estar” 0,7±0,8 vs 1,1±0,8, p<0,05; Índice de utilidade “Estados Unidos” 0,89[0,78-1] vs 0,71[0,60-0,84], p<0,05). A pior qualidade de vida foi associada inclusive com a severidade da depressão. No que diz respeito a VD, esta impactou diretamente a QVRS, porém não foi encontrada associação direta entre VD e depressão. Os modelos com regressão logística simples mostraram que pacientes com neuropatia periférica (NP) tinham um risco seis vezes maior de apresentar depressão (OR 6,56, R²=0,12, p<0,05). Adicionalmente, a duração do DM2 também foi importante, com cada ano de doença aumentando em 12% o risco de depressão (OR 1,135, R²=0,18, p<0,05). Os dados sugeriram que a depressão tem alta prevalência em pacientes com DM2 e DRD e está fortemente associada com baixos níveis de QVRS. A VD impactou a qualidade de vida, mas não foi diretamente associada a prevalência e severidade de depressão.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Impactos do Diabetes Mellitus Tipo 2 na qualidade de vida da população amazônica: a importância da atuação da equipe multiprofissional(Universidade Federal do Pará, 2024-08-01) TORRES, Luana Cristina Fiel; PIANI, Pedro Paulo Freire; http://lattes.cnpq.br/6434100473666705No diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) o indivíduo produz de maneira insuficiente a insulina, e o grupo mais atingido por esta doença são pessoas acima de 30 anos, obesas ou com excesso de peso, acarretado pelo resultado da relação de fatores hereditários e ambientais e/ ou associados ao envelhecimento populacional e a um estilo de vida não saudável, com baixa frequência de atividade física, obesidade e alimentação inadequada. A DM2 é uma doença crônica associada com morbimortalidade elevada e prejuízo na Qualidade de Vida (QV) e representa um problema de saúde pública devido ao aumento de sua incidência e prevalência. O objetivo desta pesquisa foi o de apresentar a possível associação entre a QV e o DM2 e as evidências quanto aos impactos de fatores como a atuação da equipe multiprofissional. Para isto, foi realizado um estudo transversal, em um único atendimento com 30 pacientes, no qual foram aplicados e analisados duas escalas: o “B-PAID” e o WHO Quality of Life (WHOQOL – Brief), no período de Outubro de 2023 a Junho de 2024, no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto – Belém – PA, além do levantamento sociodemográfico como, gênero, faixa etária, raça/etnia, município, equipe e complicações do DM2. Através deste estudo, foi obtido um perfil de participantes, sendo estas de pessoas de ambos os gêneros, com idade entre 50-69 anos, pardas, que residiam em Belém, possuíam o acompanhamento maior do médico endocrinologista e da enfermeira e possuíam como complicações principais a HAS e a dislipidemia. Os resultados encontrados após análise das escaldas foi que este perfil de participante tinha como fator de risco a sua QV, variáveis do âmbito econômico, a dor física como impedimento de realizar suas atividades rotineiras, a sensação de não haver metas claras para o seu tratamento; não saber lidar com as complicações em decorrência ao DM2 e a um futuro de possível agravamento destas. Posteriormente, os participantes foram divididos em dois grupos: “participantes acompanhados por até dois profissionais” e “participantes acompanhados a partir de três profissionais” e o resultado obtido, foi que o último grupo possuía a possibilidade de mais sucesso em seu tratamento e o de melhor qualidade de vida.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A dança jazz como estratégia de cuidado ao adolescente com Diabetes Mellitus Tipo 1: um relato de caso(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) DOURADO, Julyanna Nazareth da Silva; BENTO-TORRES, Natáli Valim Oliver; http://lattes.cnpq.br/1927198788019996; https://orcid.org/0000-0003-0978-211XO Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa hiperglicemia persistente pela produção inadequada do hormônio insulina ou pela redução na eficácia do seu mecanismo de ação. O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), anteriormente chamado “diabetes insulinodependente” ou “diabetes de início juvenil”, responde por 5 a 10% dos casos de DM. As complicações da DM1 podem afetar as condições de vida dos adolescentes ao longo dos anos e influenciar sua qualidade de vida. O exercício físico é uma ferramenta terapêutica para o tratamento de pessoas com DM1, podendo melhorar a sensibilidade à insulina e o controle glicêmico, proporcionando a melhora da qualidade de vida, saúde mental e aptidão física. Dentre as modalidades de exercício físico, a Dança é uma opção, porém pouco estudada no contexto da DM. No presente estudo, relatamos o estudo de caso único, com o objetivo de investigar o potencial da intervenção por Dança Jazz no gerenciamento glicêmico, promoção da saúde mental, melhora da aptidão física e qualidade de vida de uma adolescente, do sexo feminino, de 12 anos, com DM1. O programa de intervenção foi composto por 24 aulas de Jazz, realizadas 2 vezes por semana, com duração de 60 minutos e intensidade moderada (65 a 75% da frequência cardíaca máxima, Polar@). Foram realizadas avaliações pré e pós intervenção (1 dia após a apresentação coreográfica), incluindo avaliação da prática de atividade física usual (Physical Activity Questionnaire for Adolescents PAQ-A), qualidade de vida (Diabetes Quality of Life for Youths - DQOLY), sintomas de ansiedade e depressão (Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form - DASS-21), aptidão física (força muscular de membros inferiores e superiores e medida indireta do condicionamento cardiorrespiratório), e controle glicêmico (glicemia e hemoglobina glicada). A análise textual discursiva também foi empregada para a avaliação da experiência vivida pela adolescente e sua cuidadora (CAAE: 66423922.2.0000.0017/Nº do parecer do CEP: 5.913.924). Os resultados demonstraram redução da Glicemia de Jejum (-16,02%), da HbA1c (-4,00%), da frequência cardíaca pré-teste (-24,21%) e pós-teste (- 9,56%), dos sintomas depressivos e ansiosos (-7,14%), e melhora da qualidade de vida (3,61%). Houve aumento da força muscular de membros superiores (20,00%), tempo de voo, força e potência de membros inferiores (0,27%; 1,62%; 1,70%, respectivamente). Apesar de evidências limitadas sobre o efeito da prática de dança em pessoas com DM, os dados apresentados acima indicam o potencial benéfico do Jazz no cuidado ao adolescente com DM1, assim como o relato da experiência vivida pela adolescente aponta o impacto positivo da intervenção sobre a sua rotina de autocuidado e qualidade de vida percebida. Compreendendo-se as limitações para a extrapolação de nossos resultados para a população adolescente com DM1, sendo necessário que se expanda a pesquisa para a inclusão de maior número de participantes, assim como se amplie a pesquisa sobre as modalidades de dança como parte do tratamento de pessoas com DM, visando quantificar e qualificar com mais precisão as potenciais adaptações e modificações proporcionadas a estas pessoas por meio da dança.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de manejo da úlcera do pé em portadores de Diabetes: diagnóstico, classificação e tratamento(Universidade Federal do Pará, 2024-06-25) SILVA, Josyelle Liliam Ferreira; SILVA, Lilian de Souza D Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/5441579181314766O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica que se caracteriza por hiperglicemia crônica decorrente de alterações na produção e/ou atuação da insulina. A úlcera do pé em portadores de diabetes representa uma das principais complicações crônicas, estando associada a altos índices de morbimortalidade. O presente estudo tem por objetivo formular um protocolo sobre o manejo destas úlceras. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa no período de 2014 a 2024 nas bases de dados do Google Acadêmico, Pubmed, Lilacs e Scielo. Utilizou-se as principais diretrizes mundiais sobre o assunto e levou-se em consideração as características clínicas, o perfil social e o nível de complexidade da atenção em saúde para a proposição das melhores condutas. Foi formulado material didático com textos explicativos, quadros e fluxogramas para simplificar o diagnóstico, classificação das úlceras e tratamento dessa condição. Esse protocolo clínico serve como ferramenta para consulta rápida e atualizada para qualquer profissional de saúde que trabalha com atendimento desses pacientes, para facilitar o manejo desta condição e simplificar comunicação entre a equipe envolvida nos cuidados.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da Neuropatia Diabética(Universidade Federal do Pará, 2024-02-09) VIEIRA, Jocyelle Nascimento; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A neuropatia diabética (ND) situa-se atualmente como a complicação crônica do diabetes mellitus (DM) mais frequentemente observada e, paralelamente, a mais subdiagnosticada, afetando até metade destes pacientes, dependendo da metodologia diagnóstica empregada. Geralmente acomete indivíduos com longa duração da doença (>10 anos), no entanto, pode estar presente ao diagnóstico em pacientes com DM2 ou se manifestar precocemente, nos primeiros cinco anos de doença, em pacientes com DM1. Adicionalmente, após diagnosticada, a ND costuma ser irreversível, porém o seu manejo adequado em pacientes com diagnóstico precoce aumenta a possibilidade de regressão e estabilização da doença, retardando e prevenindo consideravelmente o tempo de instalação das complicações. O objetivo deste trabalho foi criar um protocolo de diagnóstico e tratamento da neuropatia diabética de maneira objetiva e didática, com foco em auxiliar profissionais generalistas e especialistas, tanto na atenção primária quanto na terciária. O protocolo foi elaborado a partir do método de revisão integrativa da literatura, o qual dividiu-se em 6 fases. A primeira fase consistiu na elaboração da pergunta norteadora para definição dos estudos a serem incluídos e em seguida foi realizada a revisão integrativa nas bases de dados PUBMED e SciElo com os termos “NEUROPATHY”, “TREATMENT”, “DIAGNOSIS”, “NEUROPATHY DIABETIC” e seus correlatos em português. Também foram incluídas as diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais, um livro e informações relevantes de sites pertinentes. Após coleta e análise de dados foram utilizados 106 materiais como referencial teórico para a elaboração deste protocolo. Isso resultou na construção de tabelas, quadros e fluxogramas didáticos e objetivos. A aplicabilidade clínica do estudo consiste em disponibilizar uma ferramenta, não apenas para o especialista, mas para o clínico generalista nos diferentes níveis de atenção à saúde, com o intuito de possibilitar um atendimento efetivo ao indivíduo com ND. Dessa forma, as principais contribuições do protocolo foram a elaboração de um total de 20 ferramentas didáticas e visuais voltadas para a prevenção, o rastreamento, diagnóstico e tratamento da ND. Sendo que 5 fluxogramas, 4 quadros e 2 tabelas são de autoria própria.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa sobre saúde óssea para pessoas que vivem com Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2024-06-21) KHALED, Isabel Jane Campos Lobato; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026O Diabetes Mellitus tem sido relacionado a uma pior saúde dos ossos, o que leva a um maior risco de fraturas em pessoas que vivem com diabetes. O DM afeta a saúde óssea de diversas formas. Para prevenir e manejar problemas ósseos em portadores, algumas estratégias precisam ser adotadas, como controle glicêmico rigoroso, dieta com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, além de exercícios físicos com ênfase em atividades de fortalecimento. A abordagem educativa valoriza as experiências populares, promove a autonomia do indivíduo no autocuidado. O objetivo deste estudo foi de elaborar uma cartilha educativa com o intuito de gerar conhecimento para o indivíduo, utilizando uma metodologia descritiva-exploratória para o desenvolvimento de uma tecnologia leve em saúde. O material foi produzido a partir de uma linguagem de fácil compreensão e imagens objetivas.Dissertação Acesso aberto (Open Access) A influência de polimorfismo de genes associados a remissão do Diabetes Tipo II, em pacientes operados de cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de by pass gástrico em Y-de-Roux(Universidade Federal do Pará, 2024-09-26) BITAR, Daniel Fadul; KHAYAT, André Salim; http://lattes.cnpq.br/6305099258051586; https://orcid.org/0000-0002-3451-6369Introdução: A obesidade é o principal fator de risco para desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), caracterizada por uma perda progressiva da função pancreática, resultado de alterações genéticas e ambientais. Dentre as alterações genéticas, estão variantes em geneschave responsáveis pela homeostase glicêmica e dentre eles estão o GLP1R e o TCF7L2. A disfunção genética desses genes diminui a secreção da insulina pelas células β-pancreáticas, tendo influência sobre o controle glicêmico. Objetivo: Avaliar a influência de polimorfismos genéticos sobre a remissão do diabetes tipo II, em pacientes operados de cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de bypass gástrico em Y-de-Roux. Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e pesquisa sob o número 6.158.558 e incluiu um total de 70 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de bypass. Duas amostras de sangue foram coletadas, uma para análises laboratoriais (glicose, colesterol, triglicérides, hemoglobina glicada, peptídeo C) e outra para análises de polimorfismo genético. O DNA genômico foi extraído por meio do protocolo fenol-clorofórmio e posteriormente foi analisada a quantificação, pureza e integridade das amostras extraídas. Para análise dos polimorfismos, foi realizada a técnica de PCR em tempo real (RT-qPCR), com sondas Taqman específicas no equipamento ABI 7500. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa SPSS 29.0. Foi utilizado o teste t de Student e a correlação de Spearman para avaliação entre os fatores clínicos e bioquímicos. Foi realizado o teste exato de Fisher e Qui-quadrado para analisar a correlação da presença das variantes. Foram considerados valores significados, um p-valor ≤ 0,05. Resultados: Sobre o polimorfismo rs10305420 do gene GLP1R, esta variante diminui a perda de peso proporcional ao longo dos anos e eleva a hemoglobina glicada após a cirurgia bariátrica (p-valor=0,04). O polimorfismo rs7903146 do gene TCF7L2, apresenta uma influência nos níveis de hemoglobina glicada, de modo a elevá-la após o bypass gástrico (pvalor =0,036). Conclusão: A variante rs10305420 do gene GLP1R diminui a perda proporcional ao longo dos anos e eleva a hemoglobina glicada fração A1C; e a variante rs7903146 do gene TCF7L2 na presença do alelo T também exerce influência sobre o resultado da cirurgia bariátrica e metabólica pela técnica de bypass gástrico em Y-de-Roux, elevando a hemoglobina glicada fração A1C no pós-operatório e diminuindo a remissão do diabetes tipo 2, em pacientes submetidos a este procedimento cirúrgico.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica no Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) OLIVEIRA, Cássio Antônio Bezerra de; QUEIROZ, Natércia Neves Marques de; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica que frequentemente acompanha o diabetes mellitus e a relação entre ambos é complexa. Assim como o diabetes, ela é um importante fator de risco cardiovascular e de complicações microvasculares, como nefropatia e retinopatia, e tem custos em saúde superiores ao próprio diabetes. O tratamento da HA no diabetes tem sido amplamente debatido e ainda há necessidade de se chegar a um consenso sobre metas e estratégias de tratamento. O objetivo do presente estudo foi elaborar um protocolo clínico sobre diagnóstico e tratamento de HA no diabetes mellitus cujo fundamento principal fosse a sua aplicabilidade no sistema público de saúde brasileiro, com foco na adesão médica às recomendações, no impacto da aplicação da evidência nas atenções primária e secundária, e na evolução da qualidade em saúde nesses cenários. Para isso, foi realizada revisão integrativa da literatura, selecionando artigos de saúde baseados em qualidade das evidências localizados na base de dados PUBMED e publicados nos últimos 20 anos (2004-2024). Cinco pesquisadores foram responsáveis pela seleção daqueles com melhor qualidade das evidências. Diretrizes nacionais e internacionais e trabalhos publicados pelo grupo de pesquisa clínica em diabetes da UFPA também foram utilizados. No final, 106 artigos foram selecionados como referencial teórico para a elaboração do protocolo. Os resultados foram sintetizados na forma de protocolo clínico contendo textos concisos e recursos didáticos (27 quadros, 3 fluxogramas e 1 figura) que garantirão segurança na tomada de decisão clínica nos cenários das atenções primária e secundária em saúde, configurando-se um guia prático sobre o tema em questão.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Avaliação do crescimento linear em crianças com o diagnóstico de Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2024-02-21) BARBOSA, Bruna Lopes; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é caracterizado pela perda da produção endógena de insulina. Constitui a forma de diabetes mais comum na faixa etária pediátrica e o tratamento é multifatorial, sendo a insulinoterapia a medicação primordial. Na ocorrência de descontrole glicêmico, a insulinopenia portal geraria um padrão de "resistência ao hormônio do crescimento" caracterizado pela redução na concentração de IGF-1, GHBP, e na expressão de GHR. Há aumento na produção de IGFBP-1 e GH, com piora da resistência insulínica. Este trabalho avaliou a influência do controle glicêmico na altura dos pacientes com DM1 atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e comparou o crescimento destes pacientes com a referência. Para isso, realizou-se um estudo de coorte retrospectivo através da revisão de prontuários dos pacientes com DM1 que tinham ao diagnóstico £ 15anos (sexo feminino) e £ 17anos (sexo masculino) atendidos neste serviço de referência. Os dados relacionados à fase de crescimento foram coletados entre 5 e 19 anos de idade. A amostra foi composta por 78 pessoas (sexo feminino: 40/ sexo masculino: 38) que possuíam idade ao diagnóstico de 8,6± 4,3 anos, tempo de doença de15,4 ± 10,4 anos, hemoglobina glicada (HbA1C) 10,5± 2,2%. Destes, 58 pacientes já tinham alcançado a altura final (EstF) e estavam distribuídos igualmente entre os sexos. As mulheres tiveram EstF de 156,2cm (com Z escore -1,11DP) e os homens apresentaram EstF de 166cm (Z escore -1,45DP). Apenas 19% tinham altura final acima da média da OMS e 26% tinham o diagnóstico de baixa estatura. Dos 58 pacientes, 9% estavam com Z≤ -3DP. O pior controle metabólico (HbA1C ≥9,5%) teve relação negativa com a altura final. Cada 1% de aumento na HbA1C pode estar associado a um decréscimo de 2,23cm na EstF e aproximadamente 26% da variabilidade da EstF do paciente foi explicada pela HbA1C. Aqueles com HbA1C ³ 9% apresentaram perda estatural significativa com relação a alvo familiar (TH). Concluiu-se que os pacientes com DM1 da amostra apresentaram menor altura final quando comparados à média da OMS, porém a grande maioria não apresentou baixa estatura; o pior controle glicêmico teve correlação negativa com o Z escore de altura final e com o prejuízo estatural com relação ao TH. E por fim, não foi encontrado correlação entre Est F e peso, dose total de insulina, sexo e tempo de doença.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Caracterização da adesão ao acompanhamento nutricional por adultos com Diabetes Mellitus Tipo 1 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2024-02-23) TOMPSON, Amanda Cristina Cunha; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e de tratamento complexo, por isso, acredita-se que a adesão ao tratamento nutricional tenha sido prejudicada durante a pandemia por Covid-19. Manter o atendimento nutricional on-line é uma estratégia para melhorar a adesão à alimentação saudável, que melhora o controle glicêmico e previne complicações clínicas do DM. O objetivo deste estudo foi caracterizar a adesão ao acompanhamento nutricional de adultos que vivem com DM1 na pandemia de COVID-19 no Brasil. Trata-se de um estudo transversal descritivo e analítico, realizado em julho de 2020. Foi utilizado um formulário on-line para coleta de dados sociodemográficos, econômicos, características do acompanhamento nutricional e dos hábitos alimentares, bem como distanciamento social de adultos com diagnóstico de DM1 residentes no Brasil. O teste Qui-Quadrado de Pearson foi aplicado, com análise de resíduos ajustados, considerando nível de significância estatística de p<0,05. Dos 472 participantes, 86,02% eram do sexo feminino, 62,50% viviam em capital ou região metropolitana e 32,42% tinham renda familiar entre 3 e 5 salários-mínimos. Ao avaliar o acompanhamento nutricional, 62,08% não faziam e mantiveram a não adesão ao acompanhamento nutricional na pandemia, 4,66% dos participantes mantiveram o acompanhamento nutricional on-line e 2,12% mantiveram essas consultas presencialmente. Ter melhor escolaridade (p=0,048) e renda (p=0,009) estava associado a manter o acompanhamento nutricional on-line. Foi encontrada associação positiva entre o consumo adequado de frutas (p=0,001) e hortaliças (p=0,049) e manter o acompanhamento nutricional on-line ou presencial e on-line. Houve associação positiva entre começar a fazer o acompanhamento nutricional presencial e consumir menos alimentos por delivery (p=0,024). Manter ou começar a fazer o acompanhamento presencial ou on-line foi associado a aderir à contagem de carboidratos (p=0,047). A adesão às consultas de telenutrição, é uma alternativa inovadora e complementar aos cuidados de saúde em DM.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) LOBATO, Alyne Maciel; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O Diabetes Mellitus é uma condição crônica complexa caracterizada pela hiperglicemia e desregulações metabólicas. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), tipo mais frequente de diabetes, é marcado pela progressiva e irreversível perda da secreção de insulina pelas células β pancreáticas, associada à resistência da ação da insulina em tecidos periféricos, resultando em maior incidência e diagnóstico tardio. O tratamento requer uma abordagem multifacetada, especialmente em pessoas idosas, que enfrentam desafios adicionais devido ao envelhecimento. Isso inclui mudanças no estilo de vida, como dieta, exercício físico e administração de medicamentos, além da necessidade de educação em saúde para promover adesão ao tratamento e autocuidado. A abordagem do DM2 demanda uma visão holística do paciente, considerando as particularidades do envelhecimento. Diante do exposto, o estudo tem como objetivo desenvolver uma cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com DM2, visando fornecer informações de fácil compreensão, orientações de autocuidado e registros de informações. O estudo se caracteriza como qualitativo e descritivo, dividido em duas etapas a revisão das publicações dos últimos cinco anos (2018-2023) da temática nas bases de dados BVS, Scielo, Periódicos Capes e Pubmed e o desenvolvimento de uma tecnologia assistiva no formato de cartilha. Foram identificados 725 resultados relacionados à temática proposta durante a busca. Desses, 111 estudos foram selecionados para embasar o estudo em questão. Dentre esses, 17 estudos foram destacados como principais resultados e nortearam a discussão dos tópicos. Posteriormente, elaborou-se a cartilha que abrange desde apresentação do que é o diabetes tipo 2, ao processo de autocuidado e recomendações para as pessoas idosas. Conclui-se, com base na condução deste estudo, que o processo de educação em saúde para a população idosa é imprescindível. Consequentemente, visa fortalecer as práticas de autocuidado, aumentar a adesão à terapia medicamentosa, promover mudanças no estilo de vida e conscientizar sobre a importância da prevenção de complicações em pessoas idosas que vivem com DM2. Tais medidas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida global desses indivíduos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Relação entre os determinantes das escolhas alimentares e os fatores socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos em pessoas com Diabetes Mellitus do Tipo 2 acompanhados em um hospital público de referência(Universidade Federal do Pará, 2024-02-28) SOUZA, Adriane Fonseca de; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: A investigação dos determinantes de escolhas alimentares no Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é essencial para um melhor entendimento do porquê as pessoas comem o que comem, auxiliando no direcionamento da conduta do nutricionista para alcançar uma maior adesão do paciente ao seu tratamento. Objetivo: Identificar os determinantes para as escolhas alimentares e a sua correlação com os aspectos socioeconômicos, demográficos, clínicos e antropométricos de adultos com DM2 acompanhados em um Hospital Público de referência em Belém do Pará. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e analítico, com adultos com DM2, usuários do SUS, em atendimento no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, no período de agosto a dezembro de 2023. Sendo aplicado um formulário de pesquisa para levantamento das variáveis socioeconômicas, demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a avaliação antropométrica, com posterior aplicação do formulário The Eating Motivation Survey (TEMS) para a descrição dos determinantes de escolhas alimentares com aplicação do teste de correlação de correlação de Spearman. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa. Resultados: Foram avaliados 62 participantes, de ambos os sexos (75,8% do sexo feminino), e média de idade de 55,6±6,5 anos, tendo a maioria apresentado estado nutricional de excesso de peso (80,7%). Os domínios do TEMS com maior pontuação foram de hábitos (11,1±2,9) e preferências (11,0±2,4). Foram encontradas as seguintes correlações: 1) dimensão de questões naturais com a configuração familiar (p2:-0,223; p: 0,040); 2) dimensão da atração visual com tempo de diagnóstico (p2:-0,261; p: 0,020); 3) dimensão da alimentação tradicional com a porcentagem da circunferência do braço (p2:0,261; p: 0,020); 4) dimensão do controle de peso com a circunferência do pescoço (p2:-0,219; p: 0,044); 5) dimensão da imagem social com o não realizamento do acompanhamento nutricional (p2: 0,297; p: 0,009); 6) a váriavel de não realizar o tratamento nutricional também se correlacionou com as dimensões de preferência (p2: 0,453; p: 0,000), conveniência (p2: 0,271; p: 0,016), prazer (p2: 0,337; p: 0,004), alimentação tradicional (p2: 0,326; p: 0,005), preço (p2: 0,295; p: 0,010), atração visual (p2: 0,289; p: 0,011), e controle de emoções (p2: 0,263; p: 0,019). Conclusão: Deste modo, conclui-se que foram encontradas correlações entre diferentes determinantes de escolhas alimentares com características socioeconômicas e clínicasantropométricas, o que sugere a importância de uma anamnese detalhada e de considerar esses aspectos na prescrição dietética para melhor adesão dos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo clínico para o atendimento de análogos de insulina às pessoas com Diabetes Mellitus na rede pública de saúde do município de Belém-Pará(Universidade Federal do Pará, 2024-02-29) NORONHA, Hirley Gabriel Reimão; SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos; http://lattes.cnpq.br/3899534338451625; https://orcid.org/0000-0001-7001-1483O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico que causa um estado hiperglicêmico persistente, relacionado com a produção inadequada de insulina e/ou com o mecanismo de ação ineficaz deste hormônio. De modo geral, o DM pode ser classificado em DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), e DM Gestacional (DMG). O DM1 é causado pela destruição parcial ou total das células Beta-pancreáticas, responsáveis pela secreção da insulina. O DM2 é oriundo da combinação entre a resistência progressiva à ação da insulina, associada com a perda gradativa na secreção deste hormônio. O DMG ocorre pela intolerância aos carboidratos na dieta que iniciou durante a gestação, porém, não preenche critérios diagnósticos para DM Pré-Gestacional. Aproximadamente 6,9% dos adultos residentes da cidade de Belém (PA) referiram possuir alguma forma de DM. O tratamento envolve medidas não-medicamentosas e medicamentosas, somado a uma abordagem multiprofissional que permite um controle melhor dos níveis glicêmicos, garantindo mais qualidade de vida aos pacientes. O tratamento medicamentoso é feito por meio da combinação entre os antidiabéticos orais com ou sem a adição da insulinoterapia no DM2 e depende da reposição hormonal de insulina no DM1. A distribuição da insulina exógena, atualmente, se encontra nas seguintes formulações: ação longa, ação intermediária, ação rápida e ação ultrarrápida. Os análogos de insulina são moléculas onde a estrutura do aminoácido é alterada por meio da engenharia genética e da tecnologia de DNA recombinante, modificando as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas em comparação com as insulinas humanas regulares, preservando as propriedades biológicas e de estabilidade da molécula de insulina. A proposta do presente “Protocolo Clínico” tem por objetivo normatizar o atendimento dos análogos de insulina de ação longa e ultrarrápida na rede pública do município de Belém (PA), otimizando o tratamento dos pacientes com DM estável, instável ou de difícil controle, possibilitando a redução de complicações agudas e crônicas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) SILVA, Lorena Regina Velasco Guimarães; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico desta condição é a microalbuminúria, atualmente denominada excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos realizados nos últimos anos sugerem o papel eficaz da vitamina D (VD) e a ação sinérgica desta com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para neutralizar a piora da DRD. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com DM1. Para isso foi realizado ensaio clínico, no qual pacientes com DM1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que foram divididos em dois grupos, segundo níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D - 25(OH)D - para receber colecalciferol nas doses de 10000 UI dia, se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI ao dia de colecalciferol, se 25(OH)D ≥ 30 ng/ml, por um período de 3 meses. Antes e após a intervenção, os pacientes foram submetidos a coletas de microalbuminúria de 24 horas e microalbuminúria isolada. Foram incluídos neste estudo 64 pacientes, com média de idade de 27,9 ± 10,6 anos e tempo médio de duração do diabetes de 11,8 ± 7,9 anos. Observou-se aumento significativo nos níveis de 25(OH)D (26,7 ± 9 versus 55,1 ± 24,1 ng/mL, p <0,001) e redução da albuminúria em ambos os métodos avaliados ao fim do estudo, microalbuminúria em amostra isolada- UACR (62,5 ± 129,4 versus 55,6 ± 143,4 mg /g, p = 0, 0027) e microalbuminúria de 24 horas – M24H (76,4 ± 179,1 versus 58 ± 133,4 mg/ 24 h, p= 0,002). A prevalência de DRD reduziu de 37,5 % ao início do estudo para 25% após suplementação de colecalciferol. Nos pacientes classificados como microalbuminúricos (n=20) ao início do estudo, observou-se além de redução significativa na EUA avaliada por meio de M24h, reversão da microalbuminúria em 40% dos pacientes da amostra (n=8). Os resultados do presente trabalho sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução na EUA em indivíduos com DM1, em especial naqueles nos estágios iniciais da DRD (microalbuminúricos).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Associação entre saúde mental e hábitos alimentares em indivíduos com Diabetes Tipo 1 durante o distanciamento social pela pandemia de COVID-19 no Brasil(Universidade Federal do Pará, 2021-07-02) AINETT, Waléria do Socorro de Oliveira; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569O distanciamento social foi considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a estratégia no combate à pandemia do COVID-19, afim de evitar a disseminação da doença, porém essa estratégia provocou uma série de reconfigurações na vida social das pessoas, incluindo pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1). Alterações na saúde mental estão frequentemente associadas ao diabetes, podendo resultar em menor adesão ao tratamento e a piores desfechos relacionados ao manejo da doença. Considerando que o contexto vivido durante o distanciamento social possa afetar a saúde mental e os hábitos alimentares de indivíduos com DM1, o presente estudo objetivou avaliar a associação entre saúde mental e hábitos alimentares de indivíduos com DM1 durante o distanciamento social por COVID-19 no Brasil. Tratou-se de um estudo transversal realizado em julho 2020 por meio de um formulário online. Foram utilizados dados sociodemográficos e econômicos, percepção de saúde mental por meio da Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5 – adulto – adaptada, além de dados sobre hábitos alimentares, por meio do padrão de consumo de frutas, hortaliças, doces, ultraprocessados, hábito de cozinhar, número de refeições diárias, mudança no consumo de alimentos e de água. Os resultados mostraram que os participantes que apresentavam percepção de sintomas de depressão e de ansiedade em graus moderados e graves tiveram associação positiva com o aumento do consumo de alimentos de forma geral, com destaque para doces e alimentos ultraprocessados, como petiscos (salgadinhos e biscoitos), bem como tiveram associação positiva com diminuição do consumo de frutas e diminuição do hábito de cozinhar. Indivíduos com menores percepções de sintomas de depressão e ansiedade apresentaram associação negativa com piores hábitos alimentares. Evidenciou-se que situações de distanciamento social, como a provocada pela pandemia de COVID-19, podem impactar na saúde mental de indivíduos com DM1, desta forma, maiores percepções de sintomas de depressão eansiedade podem provocar alterações no consumo e nas escolhas alimentares, afetando o autocuidado e a adesão à terapia nutricional recomendada para esta população.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar: uma cartilha regionalizada para o paciente diabético(Universidade Federal do Pará, 2022-02-04) CAVALCANTE, Regina do Socorro Oliveira Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942O diabetes mellitus configura-se hoje como um problema de saúde em âmbito mundial, trazendo sérias complicações micro e macro vasculares quando não tratado adequadamente; é tido como doença de difícil controle pois seu tratamento demanda mudanças em diversos aspectos da vida do indivíduo. O tratamento consiste em tentar manter o controle glicêmico, ou seja, manter os níveis de glicemia no organismo em proporções aceitáveis; exige disciplina para que as medicações sejam usadas corretamente; mudanças de hábito alimentar, mantendo uma dieta saudável, seguindo plano alimentar individual prescrito por profissional competente, e abandono do sedentarismo com realização de atividades físicas regulares. O controle glicêmico pode ser realizado através de exames de sangue periódicos como glicemias de jejum, hemoglobina glicada, e também através da automonitorização da glicemia capilar, onde o próprio paciente atua avaliando seus níveis de glicemia diariamente e ajustando quantidades de insulina conforme orientação do seu médico. As técnicas e parâmetros da automonitorização são repassados ao paciente através de Educação em Saúde, pela equipe responsável pelo seu acompanhamento. Observando-se a importância de o paciente diabético manter o controle glicêmico, visando prevenir complicações da doença, buscou-se realizar este estudo, que tem como objetivo principal, a produção de uma cartilha regionalizada para o paciente diabético, contendo as principais orientações sobre controle glicêmico e automonitorização da glicemia capilar, com uma linguagem de fácil compreensão e ilustrações que auxiliem no entendimento por parte dos mesmos; as informações foram obtidas através de uma revisão de literatura. Pretende-se realizar a implantação da cartilha na atenção primária a saúde, em Belém-PA, primeiramente com instruções sobre o assunto para a equipe de saúde que esteja atuando, para que assim, a cartilha seja repassada ao usuário com as devidas informações e esclarecimentos, para promoção do autocuidado em diabetes.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo nutricional no Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2022-08-29) PALHETA, Rayelly Cíntia Ataíde; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569; FELÍCIO, João Soares; http://lattes.cnpq.br/8482132737976863O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença de alta prevalência global, responsável por cerca de 90 a 95% dos casos de diabetes mellitus (DM), sendo decorrente do aumento da resistência periférica à insulina combinado a uma deficiência progressiva na secreção de insulina, podendo permanecer sem diagnóstico por anos de evolução. O cuidado nutricional no DM2 é uma peça fundamental no tratamento da doença, podendo melhorar o controle glicêmico e reduzir a hemoglobina glicada de 1% a 2%. Sendo assim, é imprescindível o conhecimento de estratégias nutricionais que busquem auxiliar o paciente diabético, para que ocorra um adequado controle glicêmico através do tratamento individualizado desses pacientes. Em vista disso, o objetivo deste trabalho é elaborar um protocolo nutricional a partir de uma revisão rápida (rapid review) nas bases de dados Pubmed e LILACS, buscando por referências atualizadas e com alto nível de evidência científica, além das diretrizes das principais sociedades científicas em diabetes nacionais e internacionais. Contamos também com a experiência clínica e publicações dos autores sobre a terapia nutricional no DM2 a fim de gerar fluxogramas didáticos e objetivos para o controle glicêmico, lipídio, pressórico, assim como para perda de peso no DM2, objetivando auxiliar o profissional da saúde no manejo desses pacientes tanto a nível de atenção primária, nas unidades básica de saúde, quanto em níveis secundário e terciário da rede de saúde pública.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Construção de tecnologia educativa do tipo álbum seriado acerca dos cuidados com os pés de pessoas com Diabetes(Universidade Federal do Pará, 2022-08-31) SILVA, Marcelina Ribeiro da; QUEIROZ, Natércia Neves Marques; http://lattes.cnpq.br/5359261920325026A Diabetes Mellitus representa um grupo etiológico heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia e os distúrbios no metabolismo de carboidratos, de proteínas e de gorduras, resultante de defeitos na ação e/ou secreção da insulina. Esse grupo etiológico está associado a várias comorbidades como as doenças cardiovasculares, acidente vascular encefálico, insuficiência renal crônica, neuropatia periférica e feridas cutâneas diabéticas ou ulcerações. Ademais, as ulcerações crônicas são mais frequentes nos membros inferiores, como nos pés, e predominantemente entre idosos, capaz de afetar 15% dos pacientes com diabetes, desse total, 14 a 24% sofrem amputação de membro inferior e, após isso, aproximadamente 59% dos pacientes morrem em um intervalo de cinco anos. Diante disso, objetiva-se construir uma tecnologia educacional do tipo álbum seriado educativo como ferramenta de apoio à orientação sobre os cuidados com os pés de pessoas com diabetes. Para isso, optou-se por realizar um estudo de construção de tecnologia educativa, por meio de uma pesquisa de desenvolvimento metodológico com abordagem qualitativa. A trajetória metodológica foi estruturada em duas etapas, a saber: Revisão Narrativa da Literatura (Etapa 1) e a Construção do álbum seriado (Etapa 2). O álbum iniciou-se com a elaboração de uma capa, de informações pré-textuais como a ficha catalográfica, metadados dos autores, a apresentação e o sumário detalhado. Na parte textual, foram incluídos textos e imagens sobre os conceitos da doença, os aspectos epidemiológicos, os fatores de risco, a prevenção, os sinais e sintomas, as complicações, o pé diabético e os cuidados com os pés, a fim de contemplar as principais questões que geram dúvidas entre os pacientes. Logo, a construção desse álbum seriado para pacientes diabéticos foi idealizada a partir de uma linguagem de fácil compreensão, com textos claros e concisos e com figuras coloridas, a fim de aproximar o leitor/usuário de saúde com um conhecimento técnico-científico didático, principalmente, para que o público-alvo tenha autonomia para realizar o autocuidado. Nesse cenário, essa ferramenta de ensino-cuidado deve ser utilizada para auxiliar os profissionais de saúde na orientação aos pacientes assistidos nos serviços de saúde, para isto, pretende-se submeter o álbum à validação formal. Em relação a confecção das ilustrações, buscou-se apresentar um material colorido com figuras ilustrativas que remetem aos aspectos gerais e específicos da doença em questão, principalmente, quanto aos cuidados com os pés de pessoas diabéticas. Ademais, os principais pontos sobre a temática foram abordados, assim como, os objetivos foram alcançados, uma vez que houve discussões e reflexões sobre a temática, houve a construção da tecnologia educacional e a descrição do processo de construção. Por fim, com este trabalho, pretende-se disponibilizar para as pessoas com diabetes um instrumento de orientações com cuidados com os pés.
