Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA
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Navegando Dissertações em Atenção e Estudo Clínico no Diabetes (Mestrado) - PPGDIABETES/UFPA por Orientadores "SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com Diabetes Mellitus Tipo 2(Universidade Federal do Pará, 2024-02-26) LOBATO, Alyne Maciel; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O Diabetes Mellitus é uma condição crônica complexa caracterizada pela hiperglicemia e desregulações metabólicas. O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), tipo mais frequente de diabetes, é marcado pela progressiva e irreversível perda da secreção de insulina pelas células β pancreáticas, associada à resistência da ação da insulina em tecidos periféricos, resultando em maior incidência e diagnóstico tardio. O tratamento requer uma abordagem multifacetada, especialmente em pessoas idosas, que enfrentam desafios adicionais devido ao envelhecimento. Isso inclui mudanças no estilo de vida, como dieta, exercício físico e administração de medicamentos, além da necessidade de educação em saúde para promover adesão ao tratamento e autocuidado. A abordagem do DM2 demanda uma visão holística do paciente, considerando as particularidades do envelhecimento. Diante do exposto, o estudo tem como objetivo desenvolver uma cartilha educativa para pessoas idosas que vivem com DM2, visando fornecer informações de fácil compreensão, orientações de autocuidado e registros de informações. O estudo se caracteriza como qualitativo e descritivo, dividido em duas etapas a revisão das publicações dos últimos cinco anos (2018-2023) da temática nas bases de dados BVS, Scielo, Periódicos Capes e Pubmed e o desenvolvimento de uma tecnologia assistiva no formato de cartilha. Foram identificados 725 resultados relacionados à temática proposta durante a busca. Desses, 111 estudos foram selecionados para embasar o estudo em questão. Dentre esses, 17 estudos foram destacados como principais resultados e nortearam a discussão dos tópicos. Posteriormente, elaborou-se a cartilha que abrange desde apresentação do que é o diabetes tipo 2, ao processo de autocuidado e recomendações para as pessoas idosas. Conclui-se, com base na condução deste estudo, que o processo de educação em saúde para a população idosa é imprescindível. Consequentemente, visa fortalecer as práticas de autocuidado, aumentar a adesão à terapia medicamentosa, promover mudanças no estilo de vida e conscientizar sobre a importância da prevenção de complicações em pessoas idosas que vivem com DM2. Tais medidas têm como objetivo melhorar a qualidade de vida global desses indivíduos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1(Universidade Federal do Pará, 2022-08-26) SILVA, Lorena Regina Velasco Guimarães; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico desta condição é a microalbuminúria, atualmente denominada excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos realizados nos últimos anos sugerem o papel eficaz da vitamina D (VD) e a ação sinérgica desta com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona para neutralizar a piora da DRD. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação de altas doses de colecalciferol sobre a excreção urinária de albumina em pacientes com DM1. Para isso foi realizado ensaio clínico, no qual pacientes com DM1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, que foram divididos em dois grupos, segundo níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D - 25(OH)D - para receber colecalciferol nas doses de 10000 UI dia, se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI ao dia de colecalciferol, se 25(OH)D ≥ 30 ng/ml, por um período de 3 meses. Antes e após a intervenção, os pacientes foram submetidos a coletas de microalbuminúria de 24 horas e microalbuminúria isolada. Foram incluídos neste estudo 64 pacientes, com média de idade de 27,9 ± 10,6 anos e tempo médio de duração do diabetes de 11,8 ± 7,9 anos. Observou-se aumento significativo nos níveis de 25(OH)D (26,7 ± 9 versus 55,1 ± 24,1 ng/mL, p <0,001) e redução da albuminúria em ambos os métodos avaliados ao fim do estudo, microalbuminúria em amostra isolada- UACR (62,5 ± 129,4 versus 55,6 ± 143,4 mg /g, p = 0, 0027) e microalbuminúria de 24 horas – M24H (76,4 ± 179,1 versus 58 ± 133,4 mg/ 24 h, p= 0,002). A prevalência de DRD reduziu de 37,5 % ao início do estudo para 25% após suplementação de colecalciferol. Nos pacientes classificados como microalbuminúricos (n=20) ao início do estudo, observou-se além de redução significativa na EUA avaliada por meio de M24h, reversão da microalbuminúria em 40% dos pacientes da amostra (n=8). Os resultados do presente trabalho sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução na EUA em indivíduos com DM1, em especial naqueles nos estágios iniciais da DRD (microalbuminúricos).Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de classificação e diagnóstico do Diabetes Mellitus(Universidade Federal do Pará, 2022-05-02) SILVA, Ariel Regina Silva da; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O diabetes mellitus (DM) é caracterizado como um distúrbio metabólico de múltipla etiologia que resulta em hiperglicemia persistente devido à falha na ação e/ou secreção da insulina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação Americana de Diabetes (ADA, do inglês American Diabetes Association) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), classifica-se o DM segundo a etiologia, em quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM (causados por etiologias diversas) e DM gestacional. Para diagnosticar o DM e seus tipos, é necessário associar os dados clínicos (história clínica, antecedentes pessoais e familiares, sinais, sintomas, exame físico) aos resultados de testes laboratoriais: glicemia de jejum, hemoglobina glicada fração A1C (HbA1C), teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e/ou dosagem de anticorpos específicos (anti insulina, anti-GAD, anti ilhota, etc), dentre outros. O presente trabalho teve como objetivo produzir um protocolo para clínicos e especialistas, sobre classificação e diagnóstico do DM. A partir de uma revisão rápida de literatura, foram selecionadas publicações recentes e relevantes sobre o tema, em dois bancos de dados: National Center for Biotechnology Information (NCBI/PUBMED) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Após a seleção destas e avaliação de critérios de inclusão e exclusão pré- determinados, por um painel de dois pesquisadores com expertise na área, foi elaborado um protocolo clínico com foco na classificação e diagnóstico do DM, apresentado por meio de textos didáticos, de fácil compreensão e com linguagem adequada aos profissionais de saúde. Elementos visuais como figuras, quadros e fluxogramas foram adicionados ao material para destacar as informações mais importantes sobre os principais tipos de DM, incluindo os mais específicos e/ou raros (LADA, MODY, diabetes mellitus neonatal, etc), a fim de auxiliar o profissional da saúde a realizar o diagnóstico precoce do DM e identificar a provável etiologia da doença. A redução no atraso do reconhecimento da doença e de causas pode implicar em mudanças na terapêutica e no prognóstico da condição, além de direcionar o aconselhamento familiar dos pacientes acometidos.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Protocolo de rastreio e diagnóstico do Diabetes Mellitus Gestacional(Universidade Federal do Pará, 2022-08-31) SOUZA, Larissa Mayane Reis Barros de; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837O diabetes mellitus gestacional (DMG) está associado a graves resultados perinatais adversos e consequências desfavoráveis à saúde, a curto e longo prazo, tanto para a mãe quanto para o filho. Devido à crescente prevalência de DMG em todo o mundo, o impacto e a importância dessa condição médica na assistência pré-natal estão crescendo. Até o momento não há um consenso sobre a melhor forma de diagnosticar o DMG, assim diferentes critérios diagnósticos são adotados atualmente em todo o mundo, o que leva muitas vezes a um diagnóstico tardio. O objetivo deste estudo é elaborar um protocolo clínico objetivo e didático a fim de auxiliar os profissionais generalistas e especialistas no rastreio e diagnóstico de DMG tanto na atenção primária quanto na terciária. O estudo foi realizado a partir de método de revisão rápida (rapid review) de literatura, que ocorreu por meio de buscas nas bases de dados PUBMED e Scielo, com os termos “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS CLASSIFICATION”, “GESTATIONAL DIABETES DIAGNOSIS”, “GESTATIONAL DIABETES RISK ALGORITHM”, “GESTATIONAL DIABETES MELLITUS COMPLICATIONS ALGORITHM” e seus correlatos em português. Foram excluídos estudos repetidos, relatos de caso, cartas ao editor, comentários e estudos não disponíveis em inglês ou português. Foram incluídos estudos observacionais, descritivos, revisões de literatura, meta-análises e revisões sistemáticas. 107 publicações foram utilizadas para realização deste protocolo, e a partir destas foram criados 11 fluxogramas, 4 quadros e 9 figuras, além de textos explicativos, distribuídos em 8 tópicos: categorização da hiperglicemia na gestação (DMG, diabetes pré-gestacional e overt diabetes), fisiopatologia no DMG, fatores de risco no DMG, complicações materno-fetais, rastreio e diagnóstico de DMG, investigação de DM no puerpério e exemplos práticos para rastreio e diagnóstico de DMG. Este projeto resultou na criação de um instrumento prático, que permite aos profissionais médicos realizar o diagnóstico diferencial entre as diferentes formas de hiperglicemia na gestação, melhor entendimento sobre fisiopatologia, fatores de risco e complicações materno-fetais do DMG, e por fim auxilie esses profissionais no rastreio e diagnóstico precoce, em situações de viabilidade financeira e/ou disponibilidade técnica total ou parcial, tanto no DMG quanto na investigação de diabetes mellitus no puerpério, a fim de promover intervenção terapêutica precoce, quando aplicável.
