Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH/ICS por Orientadores "NEVES, Laura Maria Tomazi"
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Dissertação Acesso aberto (Open Access) Efeito do exercício físico na força muscular, massa muscular e desempenho físico em pessoas sarcopenicas com câncer: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Pará, 2024-12-20) GUEDES, Laerte Jonatas Leray; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571O câncer é a principal causa de sarcopenia secundária, representando um problema crescente entre pessoas com diagnóstico de câncer. Essa condição está associada a desfechos desfavoráveis tanto em relação à progressão da doença quanto aos diversos tipos de tratamento oncológico. O exercício físico, é recomendado por diversos guidelines para pacientes oncológicos. No entanto, os guidelines não apresentam recomendações específicas para a sarcopenia, e poucas revisões sistemáticas exploraram esse tema. Além disso, o efeito exercício físico para melhorar sarcopenia (força muscular, massa muscular e desempenho físico), em pacientes com câncer, ainda não está completamente elucidado. Objetivo: Verificar efeito do exercício físico na força muscular, massa muscular e desempenho físico em pessoas sarcopenicas com câncer. Materiais e métodos: O estudo é uma revisão sistemática, utilizamos para critério de inclusão o acrônimo PICOS, população: pacientes adultos com diagnóstico de câncer com diagnóstico de sarcopenia; Intervenção: exercício físico isolado ou associado a outras intervenções; controle: pacientes em cuidados usuais, ausência de tratamento ou sem exercício físico; desfecho: força muscular, massa muscular e desempenho físico; Tipos de estudos: ensaios clínicos randomizados controlados. As bases de dados utilizadas foram Pubmed, Excerpta Medica database (EMBASE), Cochrane (CENTRAL), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Literatura Latino-americana e do Caribe de Saúde em Ciências da saúde (LILACS), Cumulative Index to Nursing and Allied. Health Literature (CINAHL) e, SPORTDiscus. Para literatura cinzenta foram verificadas o Clinical trials.gov, Proquest, Catálogo de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, sem limite de idioma e tempo. As buscas foram até 10 de outubro de 2024. O risco de viés dos estudos incluídos foi avaliado pela Cochrane Risk of Bias Tool 2 e o nível da evidência pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. A síntese qualitativa (narrativa) foi realizada na revisão apresentando as medidas de efeitos extraídas dos estudos individualmente. Resultados: Foram incluídos oito ensaios clínicos randomizados controlados. Três estudos demonstraram efeito no índice de massa muscular esquelética a favor do exercício resistido (MD= 0,32 Kg/m2, IC 95% [0,04; 0,60), exercício resistido e aeróbico no índice de massa muscular esquelética apendicular (MD= 2,4 Kg/m2, IC 95% [4,1; 1,30]) e exercício resistido associado suplementação proteica (MD= 0,03 Kg/m2, IC 95% [0,1 0,5]). Não houve diferenças entre grupo intervenção e controle para as variáveis força muscular e desempenho físico. Os estudos inclusos apresentaram risco de viés com algumas preocupações e alto risco. Adicionalmente todos os desfechos receberam baixo nível de evidência no GRADE. Conclusão: Apesar do exercício parecer seguro e três artigos apontarem um possível efeito na massa muscular, os estudos não tinham a sarcopenia como um desfecho primário, apresentando prevalências <50% de sarcopênicos em 7 estudos. Assim, ainda existe uma carência de evidências sobre a real efeito do exercício físico na sarcopenia em pacientes com câncer.Dissertação Acesso aberto (Open Access) Funcionalidade após hospitalização por COVID-19 não crítico: implicações à curto e médio prazo na independência funcional, atividades de vida diária, capacidade funcional e dessaturação ao exercício(Universidade Federal do Pará, 2021-11-03) CRUZ, Soany de Jesus Valente; NEVES, Laura Maria Tomazi; http://lattes.cnpq.br/4235603520707156; https://orcid.org/0000-0002-3115-2571A doença Coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença altamente infecciosa, que pode levar a hospitalização. A doença pode comprometer o sistema musculoesquelético, cardiopulmonar e vascular, dentre outros, podendo resultar em impactos à mobilidade e capacidade funcional. Objetivo: Avaliar a funcionalidade após hospitalização por COVID-19 não crítico: implicações à curto e médio prazo na independência funcional, atividades de vida diária, capacidade funcional e dessaturação ao exercício. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo. Foram incluídos indivíduos com idade superior a 18 anos, diagnosticados com COVID-19 não crítico, que estiveram internados por ao menos 24 horas e que receberam alta hospitalar, no estado do Pará. Foi realizado avaliação da funcionalidade e atividades de vida diária (AVD’s) com aplicação de formulários eletrônicos de 30 a 180 dias pós alta hospitalar (Índice de Barthel e Escala London Chest Activity of Daily (LCADL) – (Artigo 1), e avaliação da capacidade funcional e dessaturação ao exercício de 90 a 180 dias pós hospitalização (Teste de caminhada de 6 minutos (TC6) – Artigo 2). Resultados: Foram recrutados 216 indivíduos, sendo incluídos 58 indivíduos no artigo 1 e 46 indivíduos no artigo 2. No artigo 1, houve diferença significativa no Índice de Barthel entre 1 e 6 meses pós hospitalização (p=0,042). Não foi observado diferença significativa na escala LCADL. Pessoas ativas fisicamente tem maior probabilidade de obter pontuações maiores no Índice de Barthel (OR 7,32, p=0,025). No artigo 2, indivíduos após 3 meses de alta hospitalar caminharam 420m no TC6, com 28% apresentando queda >=4% na SpO2. Após 6 meses, a distância percorrida foi de 442m, com 19,05% apresentando dessaturação. Não houve diferença entre os grupos. Conclusão: Foi observado dependência para realização de AVD’s, redução da capacidade funcional e dessaturação ao exercício em pacientes pós COVID-19 não critico a curto e médio prazo após alta hospitalar.
